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Seguiu dirigindo aos prantos, precisava buscar Gang-Tae no aeroporto, foi o acordado pelos dois. Se encarou no espelho retrovisor, os olhos e rosto inchado e avermelhado, era nítido que havia chorado descontroladamente. Alcançou a nécessaire, usando da maquiagem para tentar disfarçar o rosto inflado e tristonho.

Reavivou a cor dos lábios, ajeitou os cabelos e desceu do carro. O celular vibra com a mensagem de Gang-Tae que estava na entrada do aeroporto.

Seguiu até lá na esperança que o homem pudesse distrair sua mente desses infortúnios.

Hyeon acenou para Ji-Hye com um sorriso tão largo que poderia rasgar as bochechas, como se seus lábios não fossem elásticos o suficiente para sorrir conforme sua felicidade. Ji-Hye apertou os passos, quando percebeu estava correndo em plenos pulmões.

— Mas que recepção calorosa — sorriu Hyeon quando Ji-Hye se encaixa no seu abraço.

Escondeu a cabeça em seu peito aliviada em vê-lo, não teria que evitar suas ligações, e mentir em quão bem e superada estava.

— Que abraço gostoso — solta ao chão a bagagem conseguindo envolver completamente.

Aquele abraço se prolongou até Hyeon perceber que Ji-Hye estava chorando, tentando fitar seu rosto mas a mulher continua agarrada a seu abraço.

— Isso tudo é saudade? — tenta fazer cócegas, mas Ji-Hye se afasta ao invés de sorrir.

Entendeu que deveria ficar calado, pegando sua bagagem do chão, conciliando a mala e a bolsa, com a outra entrelaça as mãos na de Ji-Hye andando rapidamente até o carro.

Entregou a ele as chaves do carro, Hyeon aperta o botão do alarme, achando o veículo pelo barulho feito da destrava.

Lee-Yeon encara o próprio corpo no espelho tentando achar diferença em sua silhueta depois de tanto tempo treinando

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Lee-Yeon encara o próprio corpo no espelho tentando achar diferença em sua silhueta depois de tanto tempo treinando.

Quando vira Yu-mi o espiando pelo canto da porta.

— Já te vi aí, senhorita! — Lee se cobriu com a toalha, entendeu o que Yu-mi queria com tanta aproximação.

— Essa academia está na minha casa, não posso vir malhar? — perguntou aparecendo em seu campo de visão.

— Tem um ponto, mas eu também moro aqui. — secou seu rosto com a toalha.

— E isso é tão perigoso — abaixou o tom de voz passando direto por ele.

— Perigoso por que, está desconfiando da minha pessoa? — observou a jovem ir até a esteira.

— Como você é bobinho — deu uma risada travessa — Eu queria pedir um favor.

— Não! A menos que venha de seu pai, não farei nada que a coloque em risco.

— Nem me deixou terminar — parecia chateada — que grosseiro.

𝐑𝐄𝐃 𝐕𝐄𝐋𝐕𝐄𝐓 (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora