Capítulo 26 - O avião

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Entramos no avião e colocamos o cinto de segurança. Assim que iníciou a decolagem nós seguramos as mãos com força. O frio na barriga foi gigantesco, mas logo passou.

- Amor? Você viu que o céu fechou? Parece que vai chover.

- Sim, e muito né. Espero que a gente chegue antes disso. -  respondeu Leandra se aconchegando em sua almofada ergonômica.

Duas horas depois que comentamos sobre a chuva, começou a chover super forte. Fiquei preocuada. Mas, de 15 em 15 minutos a aeromoça vinha nos comunicar que estava tudo bem.

Quando estava perto das 20:00 horas percebi uma movimentação entranha entre os comantes e as aeromoças.

Questionei o que estava acontecendo, mas pediram que eu aguardasse as próximas informações.

Os 15 muinutos viraram 30  e depois uma hora. Até que chegou a notícia de que enfrentariamos a maior tempestade já vista e inesperada de todos os tempos. Que deveríamos ficar preparados para qualquer coisa, porém pediram para manter a calma.

Segurei firme a mão de Lenadra e a olhei nos olhos dizendo que a amava muito, dizendo a ela  o quanto ela importante e o quanto ela me faz feliz.

Tudo parecia ter normalizado até que momentos depois sentimos o avião entrar em turbulência, gritos ecoavam no avião, as máscaras de oxigênio caíram e colocamos. Mas era tarde, o avião estava em queda e mais rapido do que imaginávamos e eu já não percebia mais nada além do medo que pairava sobre mim.

Meu último adeusOnde histórias criam vida. Descubra agora