Eu fui levada para dentro de um carro e novamente tamparam a minha cabeça. Depois de algum tempo me tiraram do carro e me jogaram em uma esquina. Eu não sabia onde estava, eu não tinha telefone. Então eu precisava pensar rápido. Fui andando na esperança que alguém me encontrasse. Mas, parecia que eu estava no meio do nada. Eu já estava com fome e cansada. Não tinha noção de quanto tempo fiquei naquele cativeiro.
-Moça? Acorda. - chamava uma mulher. - O que houve com você?
- Eu fui sequestrada, eu não sei onde estou.
- Vem, a 30 minutos daqui tem um hospital. Vou te deixar lá.
Pelo que a moça informou, eu não estava perto da cidade. Eles me largaram ali para morrer. Eu tinha que ir em uma delegacia. Não para o hospital. Conversei com a mulher que me ajudou e ela me levou para a delegacia. Lá resgistrei o B.O e eles me levaram para casa.
- Qualquer noticia eu lhe informo. - disse o policial.
Pouco tempo depois bati na porta de casa e entrei. Leandra veio correndo me abraçar. Ali, nos braços dela, me permiti chorar. Depois de me acalmar um pouco comecei a explicar o que havia acontecido, como havia conhecido o homem que se dizia meu pai.
Em meio aquela turbulência, ela era meu porto seguro. Por mais complicado que fosse o momento, meu coração está em paz.
- Nossa amor, eu não imagino tudo o que você passou nesses 2 dias. - comentou Leandra.
- Eu estou arrasada, o pior é que estou precoupada com o que pode estar acontecendo com ele, mesmo não tendo nenhum vínculo, ele é o meu pai, o pai que passei a vida toda pedindo que não tivesse morrido.
- Eu te entendo amor. Você pode ficar tranquila que eu estou aqui para tudo e vou te ajudar a passar pelo que for.
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- Eu já te dei a empresa, o que mais você quer? - gritava Jhons.
- Quem me garante que você não vai falar nada?
- Eu prometo, só me deixa ir.
- Vamos fazer o seguinte, você me transfere todo o seu dinheiro, eu devolvo a empresa e você não fala nada. Ou eu vou atrás da sua filha.
- Eu não tenho como lhe transferir esse valor todo.
- Nós vamos até o banco, vou com você como seu braço direito, como sempre fui. Você pega o valor e diz que vai fazer um novo empreendimento. Eu pego o valor e deixo você em paz.
- Vamos!! Eu quero acabar logo com esse pesadelo e quero me livrar de você. Maldito foi o dia em que lhe conheci.
Renato me deu um soco no rosto. Logo em seguida me colocou no carro e me levou para casa. Com uma arma apontada a todo tempo para a minha cabeça, ele me fez colocar um gelo no rosto para que melhorasse a vermelhidão do soco.
No dia seguinte, saimos de casa ás 09:00h, marcamos com o gerente ás 10:00 horas. Eu sabia que não podia fazer nada, a vida de Iara estava em jogo.
- Sr. Jhons, Sr. Renato, que bom vê-los novamente. - disse Edinei.
- O prazer é nosso.
- Vamos até minha sala para conversarmos.
- Bem, eu estou começando um novo investimento. Quero retirar 3 milhões da minha conta?
- Isso é muito dinheiro.
- Si-sim. Mas, eu quero começar uma coisa nova.
- Este é o seu valor total. Tem certeza disso?
- Sim.
Depois de algum tempo, ele fez a papelada toda. Fomos até um outro local e pegamos a mala com o dinheiro.
- Pronto. Vá e me deixe em paz.
- Mais uma coisa, não me demita agora. Me dê férias. Depois que eu voltar de férias, faça o que bem entender.
- Você é um filho da puta. - resmunguei - Eu nunca deveria ter confiado em você.
- Adeus! Foi um prazer conhecê-lo.
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Meu último adeus
Storie d'amoreEncontrar alguém que amamos e sermos amados é um sentimento maravilhoso mas, tudo pode mudar quando alguém se vai. Nessa história vamos conhecer Iara, uma pessoa que muda seus pensamentos e ações de acordo com os acontecimentos da vida. E posso gar...