Um Amor Para Chrissy

Isso Não É Um Encontro.

Olá, xuxus!! Como estão? Espero que bem!
Segue capítulo que uma determinada autora acabou apagando noite passada antes de postar (os 30 anos são difíceis).
Espero que gostem!

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Quando mais tarde chegou, eu somente pude sentir todo o meu corpo ansioso.

Iolanda havia me chamado para jantar em sua casa, mas eu me sentia tão ansiosa para o não encontro que eu nem ao menos conseguia comer nada. Então, tudo o que eu fiz foi desviar dos outros professores para que eu pudesse chegar o quanto antes em casa.

De repente, eu estava usando hidratantes, escolhendo um vestido e bebericando vinho. Então, quando vinte e uma e trinta chegou, eu apenas pude pegar meu casaco e vesti-lo, sentindo os olhos do gato sobre mim, de forma acusatória. E nós dois sabíamos como provavelmente aquela noite acabaria.

Eu ajeitei meu vestido florido e azul, com uma saia bufante e alças finas. Pequenas flores desenhadas em branco. Uma sandália rasteira e meu cabelo solto.

— Não é demais, não é mesmo, Vicenzzo? — indaguei para o gato que se lambia de forma despreocupada, sobre a cama. Ignorando sua resposta, eu apenas saí.

Eu dirigi até o Hideout de forma calma, tentando dar o máximo de tempo para as vinte e duas. Eu não queria parecer ansiosa. Mas quando alcancei o bar cheio, apenas pude me espionar no espelho retrovisor, sentindo meu estômago se apertar. Eu podia fazer aquilo, eu era uma mulher adulta.

Eu saí do carro, apanhando minha bolsa e caminhando para dentro.

O aglomerado de pessoas dizia claramente que era uma típica sexta à noite, e ver os olhos sobre mim me fez ter certeza que eu havia exagerado em minha roupa. Mas então, eu olhei em direção ao bar, avistando então seus olhos castanhos sobre mim. E havia uma espécie de alívio vindo deles, alívio e felicidade. E então eu soube que ele não esperava que eu realmente aparecesse.

Eddie sorriu para mim, de canto, como quem conta um segredo e eu senti meu rosto corar suavemente.

Eu me aproximei, me sentando em um banco vago ali. Eddie então foi até mim, me atender.

— Boa noite, senhorita Cunningham— ele disse, estralando a língua em meu nome. Eu sorri, sentindo aquela eletricidade retornar entre nós dois. — Um Negroni para começar a noite?

Eu sorri ainda mais, surpresa por ele se lembrar da minha bebida favorita.

— Por favor, senhor.

E Eddie preparou minha bebida, o que me deixou surpresa por ele ter acertado tão bem nela que eu podia dizer que havia sido uma das melhores que eu tinha experimentado até o momento. Eu sorri, saboreando.

— Espero que esteja do seu agrado — ele disse, recebendo um gemido meu.

— Está maravilhoso... — eu disse, passando a língua pelos lábios, experimentando o sabor que havia ficado ali. E Eddie observou a cena, com seus grandes olhos escuros. E por mais que eu adorasse sua atenção, eu não queria os comentários sobre mim.

Mas lá estava eu, saboreando da bebida, observando o movimento do bar, divertida com toda animação.

— Chrissy, certo? — escutei alguém perguntar, um rapaz sentou-se no banco ao lado, apoiando-se sobre este e me observando, enquanto bebericava uma cerveja. E de longe, eu vi Eddie observar, enquanto servia algumas cervejas para uns jovens ali.

Eu me virei para ver o homem alto, com o cabelo cor de areia. Ele era musculoso e bonito, devia dizer. Mas eu o conhecia, da última vez em que eu havia estado no Hideout. Dom.