O Pai do Ano.

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Boa noite, xuxus! Como vocês estão?
Espero que bem!

Inicialmente, peço desculpas pela demora. Foi uma semana bem corrida no trabalho.

Espero que gostem do capítulo, foi escrito com muito amor, hahahaha








O único bar aberto àquela hora em Hawkins era o Hideout. E por mais que eu não quisesse lidar com os julgamentos precoces de Eddie Munson, eu sabia que eu estava pronta para retrucar qualquer coisa depois de enfrentar minha mãe.

Então, quando eu entrei no bar e me sentei, pedi um Negroni e recebi um olhar questionador do garçom. O que de certa forma me fazia questionar se em um lugar como aquele as pessoas sabiam preparar a bebida. Mas eu não queria ser uma vaca preconceituosa.

Não tardou para a minha bebida chegar, não havia sido preparada por Eddie. Ele não estava ali e eu agradeci por isso. Eu não queria conversar sobre.

Depois de o que seria meu terceiro Negroni, eu apenas permaneci inerte em meu espaço, pedindo uma salada de couve com carne de porco desfiada. E eu tinha que dizer o quão gostosa aquela salada estava. Eu comi contente, me perguntando como eu não conseguiria comer este tipo de coisa se fosse casada com algum babaca de Hawkins. Desfrutar de um bom drink italiano e uma comida típica de Indiana. E eu quase queria jogar isso na cara da minha mãe.

Eu finalizei minha salada, contente. Me levantando em seguida e notando uma certa movimentação no local. Mais distante, eu conseguia ver agora o pequeno palco do estabelecimento, onde algumas pessoas estavam mexendo em alguns sons. Parecia que haveria show em pleno domingo no Hideout. E eu me perguntei quando aquele lugar se tornou um local tão familiar. Eu me peguei sorrindo ao observar que algumas crianças corriam no local.

O que, diabos, Eddie Munson havia feito com aquele bar?

Eu reconhecia algumas das crianças ali, algumas delas estavam em minha classe e eu me senti muito mal por estar ingerindo bebida alcoólica num local onde meus alunos estavam presentes.

— Senhorita Cunningham! — eu escutei vindo de uma das crianças que corriam. Eu abaixei meus olhos, para ver Jenna Mayfear. Ela tinha cerca de uns oito anos, tinha olhos azuis como céu escuro, cabelos escuros e uma pele alva. Ela parecia a personificação da Branca de Neves. Eu sorri para ela.

— Oh, hey, Jenna... O que faz aqui? — indaguei, bebendo um pouco de água que estava sobre a minha mesa. Jenna seguiu minha mão, encontrando o drink que eu havia bebido, mas não disse nada. Crianças eram realmente puras.

— O pai do Jimmy vai tocar hoje. Ele me chamou para assistir com ele. — ela contou. Eu sorri, contente por saber que meu pequeno admirador estaria ali. — Ali! Olha o Jimmy ali!

Eu me virei para ver onde Jenna apontava, para o garotinho de cabelos castanhos e olhos igualmente castanhos. Jimmy tinha presença, conversando com alguns outros adultos que ele parecia familiarizado. Aparentemente, ele tinha o costume de ver o pai tocar ali.

E para a minha surpresa, Jimmy desceu do palco, correndo até mim e me abraçando.

Eu não soube como responder aquilo, além de agarrá-lo de volta. Ele parecia realmente feliz em me ver.

— Senhorita Cunningham! Não acredito que você veio! — ele exclamou feliz, me observando por debaixo dos longos cílios escuros, familiares. Eu sorri.

— Soube que seu pai vai tocar aqui hoje, pensei: não seria maravilhoso ver Jimmy e o pai tocando? — entrei na brincadeira.

O sorriso do pequeno Jimmy se alargou de forma tão feliz que fez com que meu coração se aquecesse.

Um Amor Para ChrissyOnde histórias criam vida. Descubra agora