Sem calcinha

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No dia seguinte, Vanessa acordou em uma cama e não era a dela. Nua entre lençóis, levou um certo tempo para entender o que acontecia e se lembrar da noite anterior. A expressão de confusão em seu rosto se transformou em um sorriso sapeca enquanto as memórias da noite anterior voltaram. Havia transado ao ar livre com Luiza no estacionamento, aumentando sua lista de loucuras sexuais e a noite continuou naquele apartamento. Não se lembrava de onde deixou o vestido e a calcinha, mas se recordava ter roçado o seu grelo ao da ruiva sobre aquela cama. Luiza permanecia deitada de bruços ao seu lado, também nua. Olhou o corpo da jovem e fez um carinho em seu bumbum e viu brotar um sorriso no rosto dela, mesmo sem acordar.

De pé, andou pelo quarto e não encontrou roupas. Também estranhou não ver nem Juliana e Mara, mas acreditava estarem em outro quarto. Abriu a porta e seguiu pelo corredor com passos cuidadosos até a sala. A cortina aberta a intimidou, principalmente pelos outros condomínios próximos. Cobriu os seios e a vulva procurando suas roupas às pressas, mas mudou de ideia. Ao contrário de sua cidade, era uma completa desconhecida por ali e a ideia de ser vista passou a ser desejada. Os primeiros passos para dentro da sala eram carregados de receios, enquanto olhava para além das janelas da sala. Buscava possíveis espiões e não os encontrava. Sentia-se então, corajosa. Caminhou com mais tranquilidade até começar a desfilar despropositadamente. Achou seu vestido jogado no chão, mas não encontrou a calcinha.

Com a roupa na mão, não a vestiu. A nudez e a possibilidade de ser observada voltaram a provocar aquele velho formigamento entre suas pernas. Dessa vez, longe de casa, parecia uma oportunidade para aproveitar. Decidiu, então, desfilar até a cozinha e abrir a geladeira. Debruçou-se ao procurar uma garrafa d'água e sentiu um par de mãos em seu quadril. Lembrando do quanto Luiza a apertou ali na noite passada, ela empinou ainda mais o quadril, se exibindo. Demorou tempo demais vasculhando a geladeira apenas para se aproveitar daquele assédio. Quando saiu, sentiu o calor das coxas contra as suas e um corpo inteiro esquentando-a por trás. Dois volumes macios pressionavam suas costas, seios maiores do que os de Luiza.

— Você é bem safada para uma quarentona.

Uma das coxas de Juliana se esfregava na de Vanessa enquanto as mãos a envolvia, buscando os seios. A boca lhe mordiscava os ombros, fazendo uma linha até o pescoço, arrepiando Vanessa.

— Eu só estou procurando minha calcinha.

Juliana pressionou o corpo de Vanessa contra a geladeira.

— Sua calcinha ficou no estacionamento. Estava tão preocupada em se exibir que esqueceu por lá.

Os lábios de Juliana alcançaram a orelha de Vanessa. Ela gemeu.

— Que pena. Eu a adorava.

— Devia ficar linda em você. Queria te ver vestindo ela antes de arrancá-la.

Vanessa sorriu.

— Mara vai ficar com ciúmes.

— De mim ou de vocês. Vi vocês duas dançando juntas. Ela parece doida para te comer.

— Você também está?

Juliana segurou o cabelo de Vanessa e o puxou, pressionando o corpo dela ainda mais contra a geladeira.

— Você, tão gostosa, fica desfilando, pelada, na minha casa. Minha vontade é de te devorar inteira.

Vanessa, pressionada contra a parede, sorri e morde os lábios.

— Então me devore.

Abrindo um pouco as pernas, Vanessa permitiu os dedos invasivos de Juliana investigarem sua intimidade. O clitóris endureceu com a dança daqueles dedos enquanto se arrepiava pela orelha chupada. Gemeu manhosa naqueles carinhos por m tempo até se virar e beijá-la na boca. A japonesinha vestia um camisão, cobrindo seu corpo até o quadril. As mãos curiosas de Vanessa descobriram ser aquela, a única peça de roupas em Juliana.

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