Alexandre Bianchini, o magnata italiano, parece ter tudo o que deseja. Jasmine, por outro lado, carrega o peso dos traumas de uma infância violenta. Apesar das diferenças de nacionalidade e idade, o destino os une de forma intrigante. Disposto a des...
Demorei mas voltei. Tenham uma boa leitura, e não esqueçam de compartilhar e da estrelinha no capítulo, assim Mister Bianchini, será mais reconhecido. Desde já, obrigada e beijinhos de luz.
R.L
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Morta de frio e com meus dedos congelados, saí da delegacia e retornei para casa em menos de duas horas. Se soubesse o quanto faria frio, com certeza teria saído com um casaco e meu par de luvas.
Mas o importante é que, como cidadã italiana e com meus impostos em dia, finalmente obtive um benefício real.
Com a ajuda de Lucas e meus esforços junto à polícia italiana, consegui não apenas uma medida protetiva, mas também a deportação do agressor.
O advogado foi acionado e Lucas conseguiu encontrar uma brecha no processo, que me permitiu solicitar a deportação. No entanto, ainda não me sinto realmente segura e provavelmente não sentirei tão cedo.
No caminho de volta para casa, me sentir mal, mas, ao mesmo tempo viva. Não sei até quando, mas me sinto viva.
Estou extremamente cansada, tanto mentalmente quanto fisicamente.
Preciso de um descanso.
Ligo meu celular e jogo em cima do sofá, subo as escadas do meu pequeno quarto e adentro o banheiro. Faço minha higiene e logo ouço o meu celular tocar do primeiro andar.
Desço os lances de escada sentindo todo o meu corpo doer, meus ossos estão suplicando para um único descanso que é praticamente impossível estando na situação que eu me encontro agora.
Solto meu cabelo e deslizo o dedo na tela pondo no viva voz sem ao menos notar o indivíduo que me liga a essa hora.
Pouquíssimas pessoas têm o meu número, então só pode ser a Susan, Diana, ou a Melanie.
- Jasmine? - Diana.
Sua voz, interrogativa e calma invade meus ouvidos.
- Oi, o que foi? Aconteceu algo?
Jogo-me no sofá espreguiçando o meu corpo.
- Eu te liguei várias e várias vezes e você não atendeu. - Pego o celular me deitando. - Onde você estava?
Qual mentira eu invento agora?
- Suponho que eu peguei COVID.
Mordo o meu lábio inferior esperando que ela acredite.
