Capítulo 22| Anel

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- Eu não sou muito de assistir TV - comentei, tirando meus sapatos e deitando na cama

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- Eu não sou muito de assistir TV - comentei, tirando meus sapatos e deitando na cama.

- Sério? - ele perguntou, surpreso.

- Sim, prefiro atividades físicas - assenti, concentrada no filme "Vermelho, Branco e Sangue Azul", onde os dois protagonistas brigavam para tirar uma única foto e enganar os trasbordes.

- Vamos fazer?

- Atividades físicas? - perguntei, ainda focada no filme.

- Não - ele murmurou, puxando meu corpo para perto do seu, entrelaçando minhas pernas e mãos ao redor de seu corpo musculoso, com o perfume de sabonete.

- Atividades de um casal entre quatro paredes.

Um silêncio gelado pairou no ar. Meus olhos encontraram os dele, cujas íris castanhas se dilataram intensamente.

- Eu não estou pronta - falei.

- Eu sei - ele riu, beijando meu pescoço. - Só gosto de ver sua expressão.

- Seu idiota - brinquei, empurrando-o.

Voltei minha atenção para a televisão, vendo-o se deitar de bruços na cama, revelando sua tatuagem de uma cobra que cobria toda a sua espinha dorsal, com a data 1894 no meio das cobras e espadas.

- Qual é o significado? - perguntei, curiosa.

- Não tem significado. Fiz porque achei bonito.

- E essa data?

- É a data de nascimento do meu pai - ele murmurou, com os olhos entreabertos.

Eu me levanto na cama, ficando de joelhos e subindo em cima das costas dele, colocando uma perna de cada lado e sentando em cima de sua bunda.

- Pensei que você não estava preparada - ele diz, com um tom provocador.

- Não é isso, seu depravado.

Puxo um dos seus braços, tentando decifrar o texto tatuado ao lado de seu ombro esquerdo.

- Quero conhecer suas tatuagens - digo.

- Só as tatuagens? - ele responde, com um sorriso malicioso.

Reviro os olhos, ouvindo sua perversão, enquanto tento decifrar a pequena frase escrita em espanhol.

"Rios de sangue não trazem a paz, trazem a guerra, mas junto vêm a obediência e os súditos de uma guerra vencida."

- Não entendi, o que significa isso? - cutuco seu ombro.

𝐌𝐈𝐒𝐓𝐄𝐑 𝐁𝐈𝐀𝐍𝐂𝐇𝐈𝐍𝐈   Onde histórias criam vida. Descubra agora