Capítulo 15| Lucidez?

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Desperto-me sentindo ardência nas pálpebras dos meus olhos e um desconforto agudo em minhas costelas, como se estivessem quebradas em várias partes

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Desperto-me sentindo ardência nas pálpebras dos meus olhos e um desconforto agudo em minhas costelas, como se estivessem quebradas em várias partes. Minha mente está turva e confusa, incapaz de compreender o que está acontecendo. Meu corpo inteiro dói, meus pés estão formigando, meu nariz arde e minha cabeça pulsa intensamente. É como se eu estivesse aprisionado em uma sala pequena que gradualmente se encolhe a cada segundo.

Com extrema dificuldade e cercado por vozes ao meu redor, faço todos os esforços para mover meu corpo e forçar a abertura dos meus olhos, embora seja uma tarefa impossível.

— Devi calmarti! (Você precisa se acalmar!)

Em um idioma desconhecido uma voz feminina dita entre dentes, possivelmente com raiva.

— Sono stato calmo per molto tempo ormai! (Eu já me mantive calmo há muito tempo!)

Outra voz, agora uma voz masculino esbraveja em um tom baixo.

O que estar acontecendo?

Eu estou consciente, mas fora do controle do meu corpo.

Um bate boca é iniciado e lentamente todas as vozes vão se distanciando, como se a voz que estava perto de mim, estivesse recuando aos poucos do local onde eu estou.

Mas esse “distanciamento” aparentemente estava ligado ao meu subconsciente.

Quando abri os olhos, minha visão logo se fixou em uma cama médica de hospital. O ambiente se encontrava preenchido por uma iluminação branca intensa, com aparelhos posicionados em ambos os lados, poltronas e um sofá de quatro lugares em frente à cama.

Eu estou em um hospital?

O som incessante dos monitores de batimentos cardíaco ajuda a deixar o quarto menos silencioso. Ao olhar em volta, deparei-me com uma série de máquinas e tubos conectados ao meu corpo. Sentindo-me fraca e atormentada pelo medo, percebi a solidão que pairava pelo quarto.

Tento me mover na cama, mas percebi estar conectada a diversos fios e equipamentos médicos que limitavam meus movimentos.

O que eu estou fazendo aqui?

Sinto algo apertando minha cabeça e com muita dificuldade levanto uma das minhas mãos até o local, sentindo uma facha grossa ao redor do meu crânio, o que me causa tonturas e ânsia de vômito.

Porque meu corpo dói tanto?

Meu coração acelera de uma forma brusca. É uma sensação que eu jamais sentir. Minhas mãos adormecem, minha respiração se intensifica e o aparelho apita praticamente na mesma intensidade que o meu coração bate me causando nervosismos e ataques de estresse.

O que aconteceu comigo?

Apoio minhas mãos trêmulas na cama e ganho impulso, levanto meu corpo, sentindo um forte desconforto em meu peito.

𝐌𝐈𝐒𝐓𝐄𝐑 𝐁𝐈𝐀𝐍𝐂𝐇𝐈𝐍𝐈   Onde histórias criam vida. Descubra agora