Alexandre Bianchini, o magnata italiano, parece ter tudo o que deseja. Jasmine, por outro lado, carrega o peso dos traumas de uma infância violenta. Apesar das diferenças de nacionalidade e idade, o destino os une de forma intrigante. Disposto a des...
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Jasmine vem logo atrás enquanto o Nicolau caminha ao lado da morena com a cara fechada.
Dou entrada no edifício, e sem ver nenhuma alma no corredor da recepção caminhamos direto para o décimo oitavo andar em silêncio, o moreno a minha esquerda me olha a espumar de raiva, e a minha direita está a criança de 22 anos digitando no seu celular.
Damos entrada na ala da presidência, e logo de cara noto o estranhamento no rosto da morena.
Ela percorre os seus olhos pela empresa inteira, com o rosto intrigado ao ver o edifício totalmente sem uma única alma
— Irei resolver uma coisa em alguns minutos estarei de volta...— Ouço a porta no fundo da sala se abrir e o Nicolau entrar.
— Sente-se ali e não mova um músculo. — Aponto para um sofá no canto da sala dando entrada na sala do Giovanni, a deixando sozinha.
Entro na sala avistando o Giovanni atrás da mesa com um charuto entre os seus dentes, deixando em evidência o seu dente de ouro.
Posto a exatos um ano atrás, decorrente de uma briga com a sua esposa.
Um pouco mais distante está o Nicolau virando uma tequila na boca.
Criança.— Bufo, me aproximando.
— Notícias?
Retiro meu blazer, o arremessando na mesa.
— A garota do Enrico fugiu.
Sento-me e puxo um charuto da caixa intrigado.
— Como?
É impossível fugi daquele purgatório.
— Não sabemos ainda, a desgraçada queimou todas as câmaras e saio pela porta da frente.
Puxo o isqueiro, chocado pela audácia da russa.
— Eu disse que isso não iria dar certo.
Nunca que aquela mulher iria aceitar toda aquela merda.
— Até os demónios tem um amor.— Dita olhando pro Nicolau que o olha revirando os olhos.
Dou risada pondo o charuto na boca.
— Nunca irei poder opinar...
— Então você nunca esteve no céu Hermano.
Sorrir encarando a foto de sua esposa e filha.
— Fui criado no inferno, o céu não é um dos meus lugares, mas aconchegantes.
Ouço o Nicolau pôr o copo sobre a mesa de vidro, e se virar a sair da sala.
