Alexandre Bianchini, o magnata italiano, parece ter tudo o que deseja. Jasmine, por outro lado, carrega o peso dos traumas de uma infância violenta. Apesar das diferenças de nacionalidade e idade, o destino os une de forma intrigante. Disposto a des...
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Mesmo dia, algumas horas depois.
Aquela mulher que espancou a Jasmine não pode ser a mãe dela, esse “fato” é menos mal. Mas me deixa ainda mais perdido, se não é a mãe, quem é?
Encosto na cadeira cansado.
A loira não transparece está mentindo, na verdade, ela mal conseguiu digerir tudo que aconteceu horas atrás. Com a pouca conversa que tivemos com ela, conseguimos perceber que a sua memória foi um pouco afetada, e pior, ela não lembra da mulher quê a injetou o etanol.
Isso é bom, mas não sei por quanto tempo irá funcionar. Inventei-lhe que uma mulher desconhecida, que também mora no prédio, teve um surto e começou a injetar etanol nas pessoas do prédio, sendo elas uma das vítimas.
Foi a única coisa que veio em minha cabeça, e será essa a mentira que a Jasmine terá que engolir, para o bem dela.
Obviamente, não vou mentir. Ela saberá o que realmente aconteceu, mas terá que contar esta história para as pessoas.
— Vocês são amigas, ela pode ter contado algo que talvez você não lembra.
Puxo a cadeira para perto da cama hospitalar, deixando-a tensa e incomodada.
— Pense bem! Aylla, você só sairá ganhando nessa história e de quebra ajudará sua amiga!
— Não é bem assim, senhor. A Jasmine não fala sobre a vida dos seus parentes, nem para mim e nem para ninguém. Na verdade, ela só menciona a sua avó, que já faleceu, e o seu avô, que a trouxe para a Itália. Se eu soubesse, sem sombra de dúvidas eu já teria falado. Mas eu não sei, ela é muito fechada com todos.
— Porque o avô a trouxe para Itália?— Interrogo olhando para o Fred que me olha suspeitando de algo dito nessa fala dela.
— Não sei, isso nunca foi uma pauta entre nós.
A analiso tentando acha algum resquício de mentira.
— Você tá! Tentando nos dizer que nunca perguntou nada sobre os pais dela? Nem a mãe?
— Sim!— Dita trêmula intercalando seu olhar tenso entre mim e o Fred.
— Eu juro, ela nunca tocou no nome da mãe, apenas dos avós!
A loira nos olha procurando a aprovação no olhar de um de nós dois.
— Como a Jasmine está?
Interpela viajando seus olhos pelo Fred. — Bem, na medida do possível!