Alexandre Bianchini, o magnata italiano, parece ter tudo o que deseja. Jasmine, por outro lado, carrega o peso dos traumas de uma infância violenta. Apesar das diferenças de nacionalidade e idade, o destino os une de forma intrigante. Disposto a des...
Aos leitores mais sensíveis, eu peço que pulem esse capítulo. Conteúdo sensível e com pralavras de baixo calão🔞
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Minha relação com minha mãe sempre foi bastante complicada. Desde criança, eu sentia falta de afeto e atenção por parte dela. Ela nunca foi uma mãe carinhosa e nem demonstrava qualquer tipo de preocupação ou interesse por mim. Por toda a minha vida eu me esforcei para chamar atenção dela, mas nunca conseguia. Ela jamais correspondeu às minhas expectativas. E agora, aqui estou eu, de frente com a morte, sem uma última chance de receber o amor que eu tanto desejei.
— Roubou todo o meu dinheiro e ainda assim acredita que iria sair ilesa?
Sinto minhas pernas fracas e bambas, e a temperatura da água quente está me deixando ainda pior, triplicando o meu mal-estar.
— Você é uma loca. — Minha voz sai fraca e sem impotência alguma. — E acredite Louise, você irá pagar por CADA VIDA TIRADA sua desgraçada.
Toda essa situação merda está me matando.
— Me mate logo! — Suspiro. Olho em seus olhos.
— Torne isso o mais prazeroso para você Louise!
Durante toda a minha vida, eu fui uma verdadeira covarde, mas hoje decido superar esse medo, pois compreendo que simplesmente sobreviver não é suficiente.
— Desligue a água. — Manda me fazendo virar de costa com o toque de sua mão esquerda.
Fecho meus olhos, com a certeza de que eu irei morrer ali mesmo, da mesma maneira que foi o meu pai. Executado com um tiro na nuca.
Viro o registro sentindo a ponta da arma gélida posta de encontro a minha pele.
— Vire! — Aperta a arma em minha nuca.
Abro meus olhos extasiada, sentindo meu coração acelerar de uma forma intensa que meu peito ganha uma infinidade de batidas, fazendo-me perder o pouco de ar.
— VIRE INFERNO! — Ela grita ferozmente enquanto puxa meu ombro de maneira brusca, e bate a ponta da arma firmemente contra minha testa, causando uma dor aguda.
Sinto o sangue desse do corte em minha testa e deslizar por cima da minha pele quente, indo de encontro a minha boca. Causando um forte gosto amargo.
— Agora você irá me dizer onde está todo o meu dinheiro que você roubou com aquele desgraçado do seu avô?
Sorrio
Ela realmente acha, que a droga daquela casa e duas joias de pérolas, daria uma fortuna. Aquilo mal deu pra quitar as dívidas do departamento de segurança que o meu vô contratou.
— Não existe dinheiro sua loca!
Arrependo-me instantaneamente, após sentir o impacto certeiro da sua mão em meu rosto. Me fazendo bater a cabeça com tudo na parede do banheiro e deslizar por todo o chão gelado.
