Alexandre Bianchini, o magnata italiano, parece ter tudo o que deseja. Jasmine, por outro lado, carrega o peso dos traumas de uma infância violenta. Apesar das diferenças de nacionalidade e idade, o destino os une de forma intrigante. Disposto a des...
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Ao sair da sala de exames, a maca foi rapidamente levada ao elevador. Infelizmente, uma fatura ao lado da minha cabeça causou um traumatismo craniano severo, resultando em complicações durante a cirurgia. Houve momentos em que precisei ser reanimada várias vezes e tive inúmeros episódios em que quase perdi todo o sangue do meu corpo.
Nas palavras do médico Nick, “Estar viva é praticamente um milagre”.
— Jasmine.
A olho meio zonza. Eles me deram tanto remédio que ficar acordada estar sendo um desafio constantes.
Brenda ficou ao meu lado a todo momento, ela traduzia algumas falas e outras eu conseguia compreender sozinha.
Aos poucos tudo vai se encachando, no começo tudo estava muito confuso. Porém estou começando a entender mais da língua, porém sempre respondo em português. O médico disse que talvez volte devagar, já que eu compendiar muito do que foi dito ali.
— O que você quer comer?
Estou com muita fome, mas não sei do quê.
— Pode ser algo que tenha massa!
Uma coxinha de frango, nossa, minha barriga chega a roncar.
Que tortura meu deus.
— Não poderá! — alerta a senhora do óculo redondo.— Não deve comer massa nas primeiras semanas da cirurgia.
Dita tirando o sorriso do meus rosto em segundos.
— O que eu posso comer?
Bufo pensando em algo melhor
— Sopa.— sopra mexendo em um tablet enorme
— Só sopa?!
Sopa lá sustenta alguém?
— Sopa, legumes, frutas...
As portas se abrem e sou levada para dentro de uma sala, não é a mesma de antes.
Essa é mais chique e sem tantos aparelhos médicos.
— Que sala é essa?
Eles me põe no meio, e voltam a por dois fios interligados na minha veia.
— Essa é uma sala para receber visitas, na outra só poderia entrar duas pessoas.
Ele segue a mesma arquitetura do outro quarto, porém nesse é ocupado por algumas pequenas coisas. Um sofá de seis lugares, uma mesa de vidro, duas poltronas, dois móveis de três gavetas ao lado da cama, o da esquerda tem um jarro de flores e no outro uma sacola branca com uma caixa por baixo.
O quarto em si é enorme. Não quero ao menos pensar no banheiro, na verdade, é a única coisa que eu penso. Será que tem alguns cosméticos pra arrumar esse cabelo? que tá mais para um dread de 110 anos sem manutenção? Talvez a Brenda me ajude com isso.
