Depois de um tempo com a gente chorando junto na chuva, nos finalmente decidimos ir embora, entramos no carro e fomos o caminho todo até a escola técnica jujutsu em completo silêncio.
Todos nós estávamos muito imersos em nossos próprios pensamentos e amarguras pra nos importarmos com outras coisas, que sequer tentamos iniciar algum diálogo.
Eu me lembrava que nós havíamos ido embora de lá, no exato instante em que o carro da funerária da escola havia chego para pegar o corpo do rosado.
Assim que estacionamos na frente da escola, eu saí direto sem falar nada com ninguém, indo diretamente para a sala de autópsia, onde eu sabia que meu pai estaria.
Eu andava em passos firmes e duros, sem me preocupar se eu estava atropelando alguém no meu caminho ou não.
Nesse ritmo, não demorou muito pra mim chegar em frente a sala, encarando ela fixamente por um tempo, até que finalmente tomei a decisão de entrar no local, com a minha atípica pose confiante e inabalável, com a minha expressão neutra.
Gojo- Então, você finalmente chegou. -disse se apoiando, em pé, em um armário que ficava bem na frente da porta.
O Itadori se encontrava deitado de barriga pra cima na maca, sem roupas, apenas sendo coberto por um fino lençol branco. (Que graças a Buda não era transparente o suficiente para dar pra ver o pau dele)
Gojo- Agora você vai me contar o que caralhos você tá arrumando? -perguntou arqueando a sobrancelha, que só foi possível de se ver porque ele se encontrava sem a sua atípica máscara, agora ele estava usando os seus óculos escuros.
Itadori- Ehh... Eu já posso levantar agora, Sapphire? -perguntou receoso, ainda de olhos fechados, sua voz soou rouca e entre-cortada, parecia que de fato havia morrido e ressucitado.
- Tem certeza que aquela legista maluca já vazou daqui, pai? -perguntei apática.
Gojo- Sim, eu mesmo escoltei ela pra fora da sala, ela até queria dissecar o garoto, mas eu dei uma desculpa de "estar de luto" e que era pra ela esperar mais um pouco.
- Ok, pode levantar então, Ita. -disse e ele se sentou, tomando muito cuidado pro lençol não cair do seu colo e acabar revelando mais do que deveria, piscando freneticamente, tentando se acostumar com a luz do ambiente.
Itadori- Eu ainda não entendi o que você pretendia me fazendo fingir que estava morto. -disse confuso, enquanto suas bochechas estavam vermelhas pela vergonha de estar semi-nu na minha frente.
-Eu já explico, mas primeiro, pai, você pegou a roupa do Itadori?
Gojo- Sim, tó aqui, garoto. -disse e jogou a sacola de roupas pra ele. Eu rapidamente me virei de costas e apenas me desvirei quando o rosado me disse que já havia se trocado.
- Bom, eu tava brisando durante a nossa missão mais especificamente, quando eu tava lutando com a maldição. Por que caralhos os conselheiros mandariam essa missão pra gente, apenas alunos normais da escola, convenientemente durante o período que você estava viajando a trabalho e todos os outros feiticeiros de nível mais alto também?
Eu dei uma pausa durante alguns segundos, apenas para ele processar as coisas, o Itadori, no caso, porque eu tenho certeza que meu pai já entendeu até onde eu quero chegar.
- Isso era conveniente demais, então eu cheguei a conclusão de que, não foi uma coincidência, eles propositalmente não deram essa missão, mesmo sabendo que nos apenas somos alunos do primeiro ano ainda, e mesmo comigo junto, ainda seria muito arriscado pra nós sozinhos, na teoria.
Gojo- Eu entendi até onde você quer chegar, filha. Eu tava pensando na mesma possibilidade, pra ser honesto. -disse meio sarcástico.
Itadori- Pera, calma ae, do que vocês estão falando, me explica! -disse sem pegar a linha do raciocínio.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Reincarnated As The Daughter Of The Most Powerful Sorcerer
FanficSara Sousa era uma brasileira normal de 16 anos, até que um dia, no caminho para a padaria, ela foi atropelada por um caminhão, e morreu. "- Meu único arrependimento é........Ter morrido antes de lançarem a 2° temporada de jujutsu kaisen, antes do...