Chapter Nine

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Depois de um tempo com a gente chorando junto na chuva, nos finalmente decidimos ir embora, entramos no carro e fomos o caminho todo até a escola técnica jujutsu em completo silêncio.

Todos nós estávamos muito imersos em nossos próprios pensamentos e amarguras pra nos importarmos com outras coisas, que sequer tentamos iniciar algum diálogo.

Eu me lembrava que nós havíamos ido embora de lá, no exato instante em que o carro da funerária da escola havia chego para pegar o corpo do rosado.

Assim que estacionamos na frente da escola, eu saí direto sem falar nada com ninguém, indo diretamente para a sala de autópsia, onde eu sabia que meu pai estaria.

Eu andava em passos firmes e duros, sem me preocupar se eu estava atropelando alguém no meu caminho ou não.

Nesse ritmo, não demorou muito pra mim chegar em frente a sala, encarando ela fixamente por um tempo, até que finalmente tomei a decisão de entrar no local, com a minha atípica pose confiante e inabalável, com a minha expressão neutra.

Gojo- Então, você finalmente chegou. -disse se apoiando, em pé, em um armário que ficava bem na frente da porta.

O Itadori se encontrava deitado de barriga pra cima na maca, sem roupas, apenas sendo coberto por um fino lençol branco. (Que graças a Buda não era transparente o suficiente para dar pra ver o pau dele)

Gojo- Agora você vai me contar o que caralhos você tá arrumando? -perguntou arqueando a sobrancelha, que só foi possível de se ver porque ele se encontrava sem a sua atípica máscara, agora ele estava usando os seus óculos escuros.

Itadori- Ehh... Eu já posso levantar agora, Sapphire? -perguntou receoso, ainda de olhos fechados, sua voz soou rouca e entre-cortada, parecia que de fato havia morrido e ressucitado.

- Tem certeza que aquela legista maluca já vazou daqui, pai? -perguntei apática.

Gojo- Sim, eu mesmo escoltei ela pra fora da sala, ela até queria dissecar o garoto, mas eu dei uma desculpa de "estar de luto" e que era pra ela esperar mais um pouco.

- Ok, pode levantar então, Ita. -disse e ele se sentou, tomando muito cuidado pro lençol não cair do seu colo e acabar revelando mais do que deveria, piscando freneticamente, tentando se acostumar com a luz do ambiente.

Itadori- Eu ainda não entendi o que você pretendia me fazendo fingir que estava morto. -disse confuso, enquanto suas bochechas estavam vermelhas pela vergonha de estar semi-nu na minha frente.

-Eu já explico, mas primeiro, pai, você pegou a roupa do Itadori?

Gojo- Sim, tó aqui, garoto. -disse e jogou a sacola de roupas pra ele. Eu rapidamente me virei de costas e apenas me desvirei quando o rosado me disse que já havia se trocado.

- Bom, eu tava brisando durante a nossa missão mais especificamente, quando eu tava lutando com a maldição. Por que caralhos os conselheiros mandariam essa missão pra gente, apenas alunos normais da escola, convenientemente durante o período que você estava viajando a trabalho e todos os outros feiticeiros de nível mais alto também?

Eu dei uma pausa durante alguns segundos, apenas para ele processar as coisas, o Itadori, no caso, porque eu tenho certeza que meu pai já entendeu até onde eu quero chegar.

- Isso era conveniente demais, então eu cheguei a conclusão de que, não foi uma coincidência, eles propositalmente não deram essa missão, mesmo sabendo que nos apenas somos alunos do primeiro ano ainda, e mesmo comigo junto, ainda seria muito arriscado pra nós sozinhos, na teoria.

Gojo- Eu entendi até onde você quer chegar, filha. Eu tava pensando na mesma possibilidade, pra ser honesto. -disse meio sarcástico.

Itadori- Pera, calma ae, do que vocês estão falando, me explica! -disse sem pegar a linha do raciocínio.

Reincarnated As The Daughter Of The Most Powerful SorcererOnde histórias criam vida. Descubra agora