Lutsie Lancaster
Cruz credo...
Eu me olhei no espelho, meu cabelo estava bagunçado, eu tentei ajeitar ele com as mãos, sem muito sucesso. Me apoiei na pia, e percebi o nível de estranheza da situação que estava acontecendo há poucos minutos atrás.
Tinha um viciado em sexo usando meu quarto como seu próprio motel privado. E saber que eu dormiria na mesma cama que ele fez coisa me dá repulsa.
Ares Valentinne, esse era seu nome.
Eu tirei meu celular do bolso, e entrei no Instagram, indo em pesquisa, e digitando seu nome em seguida.
Sua conta foi a primeira a aparecer, depois dela vinha alguns perfis de Fan Clube para o mesmo.
Ele é famoso?
Eu entrei no perfil dele, e notei logo de cara a quantidade de seguidores: 753 mil seguidores.
Perto do meu perfil trancado, com dois seguidores, sim, ele é famoso.
Eu olhei a biografia, e lá estava uma coisa que me fez ficar muito confusa. O arroba de trabalho do meu pai estava lá. Eu olhei algumas marcações e meu pai estava na maioria delas. Eu desci o feed, e reparei que as fotos eram profissionais, a maioria feitas em estúdios fotográficos.
O perfil era profissional, tendo como categoria "Modelo"
Eu franzi o cenho. Ele era modelo, e meu pai era o empresário dele, era isso?
Eu larguei o celular no bolso novamente, eu iria descobrir mais sobre isso com as fofoqueiras das minhas amigas.
Eu ouvi baterem na porta, suspirei.
Me olhei no espelho mais uma vez, e caminhei até a porta, abri ela mas não tinha ninguém. Eu saí no corredor, e vi o garoto descendo as escadas.
Fechei a porta e fui atrás dele.
— Ei, ei, ei! — eu chamei.
Ele se virou para mim no último degrau.
— O que você quer? — ele diz, parecendo muito impaciente.
— Não acha que me deve desculpas? — eu digo. — Você me atacou!
Ele ri com sarcasmo.
— Você entrou no quarto do nada, me observou dormir e mexeu nas minhas coisas, acha mesmo que eu te devo desculpas? — ele inclinou a cabeça, me olhando. — E foi você que me atacou.
— Eu entrei no meu quarto, afim de descansar, e olha só que surpresa, entrei no quarto que um viciado em atividades sexuais faz suas coisas. — eu exclamo, com nervosismo.
— Voce está louca?! — ele sobe os degraus todos e me prensa contra a parede. — Não pode gritar essas coisas no meio do corredor!
— Posso, posso sim! — empurrei ele pra longe.
— Okay, você venceu. — ele passou a mão no cabelo, suspirando. — Me desculpe. Eu só preciso que não fale nada para a Ginny.
É claro que ele não iria pedir desculpas se não precisasse de mim.
Mas bem, esse já era o meu plano, e agora tinha ficado melhor ainda.
— E o que eu ganho em troca? — eu indaguei. — Você é maluco, e eu não fui com a sua cara. Não vou fazer isso de graça.
Eu vou extorquir esse projeto de dono de cabaré até não aguentar mais. Ele mexeu comigo primeiro, e agora eu não vou deixar ele em paz. Ele vai ser meu entretenimento aqui dentro.
Eu sou muito malvada, MUAHAHAHA.
Ele me olhou, e então jogou a cabeça para trás, soltando um suspiro pesado.
— Quer transar? — ele me olhou, com um leve sorriso forçado no rosto. — Apesar de meio esquisita, e completamente maluca, você é bem gosto- — não deixei ele continuar.
— Não se atreva a completar essa frase. — o fuzilei com o olhar. — Não tenho o mínimo de interesse em transar com você, prostitutinho. Eu prefiro ter você na minha mão.
— Vá tirando seu cavalinho da chuva. — ele disse me olhando firme.
— Que pena, tô indo lá falar pra Ginny tudo que eu vi, e o que você fez comigo. — eu disse, e comecei a descer os degrais da escada.
Ele me puxou pelo braço, me fazendo girar para olha-lo.
— Tudo bem.
Eu sorri maligna por dentro, vou faze-lo de meu empreguete.
Ele passou por mim na escada, e andou na minha frente pelo resto do caminho.
Eu simplesmente não estava acreditando que em menos de duas horas aqui dentro eu já tinha passado por isso tudo, e ainda mais com o garoto que minhas amigas tanto falaram. Isso era loucura. Mas eu incrivelmente estava gostando disso.
Nós chegamos em frente a sala da Ginny, o Christian Grey da Deep Web, bateu na porta, e assim a Ginny cedeu a entrada.
Eu passei na frente dele, entrando primeiro. Olhei para a Ginny que sorriu ao me ver.
— Lutsie, querida. Sente-se. — Ela apontou para uma das cadeiras que estavam na frente da mesa dela. — Ares, sente.
Eu quase ri da forma que ela mudou tom de quando falava comigo, para quando falou com ele. É assim que se trata os porcos.
— Merlin me contou que não foi a aula. Não quero nem ouvir suas explicações falhas. — Ginny exclamou, olhando pro garoto sentado ao meu lado.
Eu deveria ter chutado a cadeira pra ele sentar bem longe de mim.
— Bem, Lutsie. Você sabe que não tínhamos mais vagas no colégio, e assim eu te coloquei no andar reservado. Não tive tempo de comentar que o meu enteado também estava no andar. — Ginny explicou, e eu me segurei para não revirar os olhos ao ouvir que vou dividir espaço com esse coelho.
— Por que deu um quarto pra ela no terceiro andar? — o insuportável perguntou, olhando pra Ginny.
— Por que eu quis, e mais do que isso, Lutsie é filha de Ramón, e eu não poderia nega-la aqui. — Ginny explicou.
— Voce é filha do Ramón? Ramón Lancaster? — ele me olhou desacreditado.
Sou sim, filhote de cruz credo.
Eu segurei uma gargalhada em minha garganta, quando eu vi a cara que ele vez. Isso aqui tá ficando muito bom.
— Sou. — eu respondi, olhando pra ele com um mini sorriso de canto.
— Eu espero que você seja gentil com a Lutsie, Ares. Ela é a filha do seu empresário, seja legal com ela ou ela pode reclamar com o pai sobre você. — a Ginny brincou.
Ah mas eu vou reclamar sim, vou xingar até o último fio de cabelo desse garoto, pro meu pai. Eu quero ver esse mini Massimo, que fugiu de 365 DNI, e veio parar aqui na minha frente, tomar no cu de todos os jeitos possíveis.
— Você vai ser legal comigo, não é? — olhei pra ele que me olhou com um olhar carregado de ódio.
— Claro. — ele respondeu.
Continua
• Autora
Bota ordem nesse mini prostituto, Lutsieee
Será Ares, o filho perdido de Christian Grey?
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The Valentinne
Любовные романыO que talvez parecia uma trama adolescente se aprofunda em algo muito maior. The Valentinne conta a história de dois Jovens adultos que ainda estão no colegial, que se envolvem em uma relação conturbada.