18. Cena

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Ares Valentinne

Depois de só metade do dia ter passado, eu apenas queria deitar e dormir um pouco, até as próximas aulas.

Mas aí fui incomodado a primeira vez pela rapariga da Penélope, que não larga do meu pé. E agora, a capeta da Lutsie estava sentada na minha escrivaninha falando merda.

Eu estava a um passo de chuta-la para fora do meu quarto.

— Entendeu meu plano? — concluiu a ideia. — Você nem precisa fazer muita coisa.

Ela tinha veio avisar sobre o começo dos ensaios da peça do terceiro ano, mas como não queria contracenar comigo, tentou criar um plano idiota.

Eu não vou perder a oportunidades de irritar ela sendo seu par romântico, essa é minha forma de me vingar por estar me ameaçando.

Eu não tenho o que perder, preciso de ponto extra para não repetir mais uma vez, e vou ter a oportunidade de dar uns beijinhos nela.

Por que eu negaria?

— Não quero, — digo simples. — nós vamos contracenar juntos, Diaba ruiva.

Ela me olhou de semblante fechado.

— Você é doido ou se faz? Por que quer fazer comigo? — indagou.

— Por que eu adoro te irritar, e eu preciso de ponto. — dei de ombros. — Também quero te dar uns beijinhos, vai que amansa a fera.

Ela riu me olhando.

— Você só pode ser louco. — ela saiu de cima da escrivaninha, e caminhou até mim. — Sabe quando vai me beijar?

Indagou me olhando.

Ela estava parada na minha frente, eu estava encostado na parede do banheiro.

— Agora.

Em um movimento rápido a girei, a colocando contra parede, segurei seu braços acima da parede e aproximei meu rosto do seu.

— ARES! — me repreendeu tentando se soltar.

— Fica linda gritando meu nome. — digo a tirando do sério.

Olhei para baixo e notei que seu moletom havia a revelado apenas com a peça íntima.

Eu não sou tão babaca assim.

A soltei, dei alguns passos para trás.

— Eu te mato, raparigueiro! — Pulou em cima de mim.

— EI, EI, EI! — a arranquei de cima de mim sem grande esforço. — Calma garota, toma um rivotril.

— Vou nem te falar o que eu vou tomar. — quando notou o que disse me olhou e eu estava com um sorrisinho no rosto. — Sem malicia, corno.

Acabei rindo.

— Já terminou o que veio fazer? — assentiu. — Então tchau!

A expulsei do quarto.

Aproveitei os quarenta minutos restantes até as aulas de Duas horas da tarde, e me joguei na cama tentando dormir.

The ValentinneOnde histórias criam vida. Descubra agora