Bom dia, boa tarde e boa noite.
E vamos de mais um capítulo de ilusão e delulu.
Sejam bem-viados!
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Apesar de ambos estarem prolongando, a despedida surgiu, foi estranho, como se nenhum dos dois quisesse o fim, ao mesmo tempo que queriam que aquela fosse somente uma boa e perfeita aventura.
Nanon tinha que voltar para sua vida, e nela não cabia homens que usam relógios que valem a casa de sua mãe e de seus avós e ainda sobrar para um sorvete.
Trabalhando naquela vida pacata, ele sentiu saudades do humor ácido, e logo depois se repreendeu. Não ia se apaixonar por uma noite, não mesmo.
Na semana de Nanon as coisas correram entre aulas, trabalhos de meio período, e muito estresse. Quando chegou o sábado, ele precisava muito de um dia para sair e se divertir, por isso ligou avisando ao seu chefe noturno que ele não iria nessa diária, e depois avisou sua mãe que ele não ajudaria no domingo cedo.
- Pobre também se diverte. - Ele repetiu para ele mesmo no espelho, arrumando seu cabelo com perfeição, e conferindo mais uma vez sua roupa. - E essa noite sem chorar, você merece se divertir.
Seus amigos ficaram super felizes por ele ter decidido tomar uma folga, e claro que arrastaram ele para todo lado. Finalmente acabando em um bar ou boate, ele ainda não entendia o que era.
O álcool já estava correndo por seu corpo, e ele continuava recebendo cantadas, mas sempre comparava-os a Ohm Pawat.
- Eu não deveria ter saído com um homem tão bonito.
- Ele era tão bonito assim ? - Mark perguntou.
- Meu amigo, você sabe que não sou de ficar exibindo. - Mark concordou, realmente, Nanon não ficava falando de suas aventuras amorosas, ou se gabando de noites de sexo. Na verdade ele só contava algo quando estava deprimido e chorava bêbado xingando. - Mas ele era um Deus. - Levantou as mãos ao lado de seus ombros. - Ombros deste tamanho. E cintura fina assim. - afunilou as mãos formando um círculo.
- E você que foi o passivo? Um bruto desse jeito?
- Bruto o seu rabo. - Ele riu. - Ohm disse que eu era fofo.
- Entendi, ele era cego. E surdo.
Nanon deu um tapa no ombro e no pescoço do amigo, que gargalhou com a cara feia dele.
- E ele tinha essa aura sabe. Que te faz sentar e..
- Latir?
- Quase isso.
Nanon meneou com a mão, estava cansado de ficar ali pensando em Ohm, então decidiu se levantar e dançar. Ele não era muito bom dançando, mas era assim que ele paquerava.
Alguns homens se aproximaram, e até mulheres, mas ele continuava dançando sozinho, suspirou irritado.
- Você não sabe dançar. - Nanon se virou rápido, e deu de cara com o motivo de seu sofrimento.
- Agora pronto, além de sofrer por homem gostoso, estou tendo ilusões com ele.
- Eu sou o homem gostoso?
- O senhor! - Quando ouviu a risada, percebeu, não era uma ilusão.
Ohm estava furioso, seu irmão não atendia o celular, e a reunião, com seu pai e avô, tinha sido nada legal.
Para completar, ele havia recebido uma foto de seu segurança, seu irmão estava em uma dessas boates que ele gosta de frequentar para irritar seu pai. É muito exposto, e logo surgiriam fotos dele em algum artigo na internet.
Mesmo com cinco dos seguranças, ele se recusou a ir embora, Ohm se irritou, pegou a chave do rolls-royce cullinan de seu avô e saiu.
Odiava dirigir quando estava irritado, mas não estava com paciência para aguentar ninguém, então foi sozinho.
Durante todo o caminho ele xingou e amaldiçoou o irmão. Quando chegou, nem pensou duas vezes, subiu para a área VIP que mais tinha pessoas bebendo e gritando. Ele adorava pagar bebidas e jogar dinheiro fora, um filho da puta.
Depois de uma discussão nada simpática, seu segurança o levou para o carro.
E foi quando o viu.
De começo pensou que fosse sua cabeça pregando alguma peça, mas viu ele sorrir e aquela covinha fofa era real.
Esperou para ver se ele daria atenção ao cara que o estava abordando, mas não durou muito a conversa. Ele era lindo, mas péssimo dançando. Se aproximou com um sorriso enorme no rosto.
- Senhor? - Se inclinou. - Acho que vou começar a gostar de você me chamando assim.
- Pervertido! Está me imaginando de rabo e orelhas de gato ?
- Eu não estava até você falar.
Sentiu o empurrão, e os olhos do mais novos se reviraram. Ele era tão claro, estampava em seu rosto o quanto ele também estava animado em vê-lo.
- O que está fazendo aqui ? Não parece o tipo de boate que você frequenta.
- Mas meu irmão sim, quando ele quer que saiam fofocas por aí.
- Entendi. E onde está ele?
- Mandei os seguranças levarem ele embora. O que, por que está rindo ?
- Você parece deslocado, quem usa terno em uma boate?
- Eu estava em uma reunião.
De longe, Nanon viu seus amigos sinalizando, ele concordou com a cabeça e seus amigos fizeram sinais de positivo e agrado.
- Então, você estava tendo pensamentos com um certo homem gostoso ?
- Não. ' Tá ouvindo coisas já? Coitado do pobre idoso.
- E que tal você acompanhar esse pobre idoso até o apartamento dele, e ajudar a tirar a roupa e tomar um banho?
Nanon ficou imaginando ele nu, com sabão pelo corpo.
- Era para ser só aquela noite. - Ele comentou, não queria complicar as coisas.
- Mas o destino nos uniu mais uma vez, não deveríamos comemorar?
Nanon deveria negar, ele estava sentindo que aquilo ia causar problemas, mas com Ohm cheirando tão bem, e com aquele olhar de pidão, como poderia negar?
- Vou te ajudar a chegar em casa, mas sobre tirar suas roupas e banho, vou pensar.
Ohm o viu sair na frente, parou em um pequeno grupo, onde alguns garotos pareciam o parabenizar, balançou a cabeça, o que ele estava fazendo?
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Sim, eu gosto de clichês, como vocês adivinharam?
Obrigada pelos comentários, estrelinhas e etc. 🩷
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IT'S A MATCH
FanfictionOhm Pawat e Nanon Korapat não tem nada a ver um com o outro. Um é o milionário herdeiro de um conglomerado de hotéis de turismo na Tailândia, e o outro um universitário em seu último ano, que está atualmente trabalhando em empregos de meio período...