#16 - be my valentine

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Bom dia, boa tarde e boa noite.

48h sem dormir, mas já revisei 3 capítulos de Cause I love, em breve volta!

Comecei uma khaofirst, alguém leria?

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Ohm acordou pensando sobre como seu coração estava desesperado para gritar que queria Nanon em sua cama todos os dias.

Não só em sua cama para sexo, mas também para acordar ao lado dele e ver todos os dias ele acordando com um fiapo de cabelo em pé.

- Estou vendo você me encarar.

- Você é fofo.

Nanon revirou os olhos, se levantou e foi até o banheiro. Se olhando no espelho, pensou que aquilo era o que ele queria, mas como poderia dizer isso em voz alta?

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O medo de Nanon parecia real agora, não que Ohm o estivesse ignorando de propósito. As aulas estavam lhe tirando o tempo, fora as reuniões, eles não estavam com tempo para se encontrar, Nanon não podia dormir na casa de Ohm, era longe da faculdade, e não era nem próximo do caminho para o escritório.

- Você me parece meio irritado. - Mark jogou suas coisas na mesa, encarando o amigo que parecia estar prestes a matar alguém.

- Tente estudar, trabalhar e ser parte de um projeto enorme, do qual você ficou orgulhoso por desenvolver, mas agora é só um nome num Power point.

- Além de não conseguir ver o gostosão do seu namorado.

- Ele não é meu namorado.

- Mas é um gostoso. - Namtan disse e depois sorriu docemente. - Com todo respeito.

Ele amava os amigos, mas queria matar eles. Estava tentando não pensar em Ohm, e eles não ajudavam em nada.

- Vamos sair hoje? Só nós, sem namorados ou namoradas.

- Eu topo.

- Claro que topa, está querendo fugir do seu ficante pegajoso. - Chimon encarou Nanon e lhe mostrou o dedo médio. 

- Achei que você estava triste, mas pelo jeito continua o mesmo cuzão.

- Chega de discussão, hoje eu e vocês, cervejas e algumas doses de vodka, quem der pra trás vai ter que postar foto mostrando a bunda.

Nanon sempre ficava surpreso quando Namtan ficava no modo festa. E eram sempre os melhores momentos.

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Ohm estava quase saindo quando seu avô chegou, a gravata frouxa significava somente uma coisa, problemas.

- Estava saindo?

- Ia encontrar um colega.

- Colega? - Quando Ohm estava de frente com seu avô, ele sempre se sentia pequeno.

- O senhor precisa de algo?

O homem mais velho sentou na poltrona marrom no canto da sala, e encarou a vista.

- Ohm, meu filho. - Ohm se aproximou, reparando que o avô parecia mais velho do que alguns dias atrás. - Eu estou doente.

Três palavras, e o chão de Pawat parecia prestes a se abrir.

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Aos três anos, Ohm queria muito um pequeno passarinho azul, viu em um desenho e não parava de falar disso. Mas no lugar do pequeno pássaro, ele ganhou aulas de etiqueta.

Aos quatro anos, Nanon queria aprender bateria, eles não tinham dinheiro, mas seu avô pegou latas e baldes, e fez uma bateria no quintal.

Aos doze anos, Ohm pediu uma festa com um bolo decorado de baleia. E teve que passar seis horas em uma festa com champanhe e homens velhos com charutos fedidos.

Aos treze, Nanon quebrou o braço pela primeira vez, subindo em uma árvore para brincar de super-herói.

Ohm tinha roupas de marca, aos dezesseis já possuía quatro carros, e falava mais idiomas do que iria usar.

Nanon estava repetindo a mesma camiseta pela sexta vez naquele mês.

Ohm tinha trinta e quatro, Nanon era dez anos mais novo. Em nenhum momento da linha do tempo, antes do match que causou uma reviravolta em suas vidas, os dois se encontraram.

Mesmo assim, depois de ouvir que seu avô só tinha mais quatro meses de vida, Ohm só conseguia pensar no mais novo, em como sua vida havia mudado desde que ele chegou, com sua aura debochada, suas piadas ácidas, e suas coxas bonitas.

Não queria ligar, viu nas redes sociais como o mais novo estava sorrindo e se divertindo, ele não poderia ficar. Fosse hoje, ou em sua vida, mas queria muito mesmo abraça-lo.

Quase duas horas da manhã, ainda estava acordado, olhando para o teto, repetindo a conversa com seu avô em sua mente.

- Ohm?

Quase caiu do sofá, quando um Nanon com bochechas vermelhas, e cabelo levemente bagunçado, surgiu pela entrada da sala.

- Sr. Pawat. - Nanon estava se sentindo corajoso.

- Sr. Korapat.

- Eu tenho algo para falar.

- Sente-se, e fale.

- Quero ficar de pé.

Eles se encararam, Ohm podia ouvir a mente do mais novo trabalhando a todo vapor.

- Não sei o que é isso. - Apontou de um para o outro.

- Nanon...

- Escuta. - Ele parecia sério, então Ohm se calou. - Mas eu sei o que eu quero que seja.

- Nanon me escuta.

- Cala a boca, me deixa terminar. Eu estava com meus amigos, e estava muito divertido, mas eu só conseguia pensar em voltar e dormir com você. Abraçar você, e ouvir você roncando. Então, cheguei a conclusão que se eu não disser, você não vai dizer.

Nanon se sentou ao lado de Ohm, ele estava tremendamente fofo tentando parecer sério e decidido.

- Eu quero namorar com você.

Antes que Ohm pudesse ser responder, Nanon segurou seu rosto e o beijou.

- Por favor, namore comigo.

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Nanon assim pedindo o Ohm em namoro: 🥺🥺

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