#14 - me abrace.

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Bom dia, boa tarde e boa noite.

Quem não viu o anúncio sobre Cause I love you, vai lá ler.

⚠️ Conteúdo 🔞⚠️
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Nanon só estava com saudades, mas a voz do outro lado da linha parecia triste demais. Seus deboches e piadas ficaram para depois.

Ele tinha prometido que não iria mais fazer isso, precisava focar no projeto, e em seu estágio. Haviam provas chegando, e ele supostamente deveria estar estudando.

Só que ele não conseguia negar uma visita. Não bateu na porta, usou a senha e encontrou Ohm deitado no sofá, somente de moletom, cabelos úmidos e cheiro de pós banho.

Uma delícia de visão.

- Vai dizer que gente velha não deveria ficar de cabelo molhado?

Queria negar, mas realmente pensou nessa piada, a culpa não era dele, ficava nervoso com situações delicadas e sempre soltava uma piada.

- Claro que não. - Ohm se sentou e o encarou, levantou uma das sobrancelhas, desconfiado.

- Venha até aqui.

Os pés de Nanon obedeceram o comando antes mesmo de ele realmente compreender a frase. Sentiu os braços fortes ao redor de sua cintura.

- Você pode ficar hoje?

Não, ele não poderia, mas não conseguia dizer a palavra.

- Se você for bonzinho. - Sentou na mesa de centro, e ficou de frente ao mais velho.

Com os fios rebeldes, ele parecia mais jovem, não parecia um homem de negócios, que era conhecido por ser perfeccionista e crítico.

Ficaram em silêncio, Nanon desenhou o rosto do mais velho, contornando com os dedos cada detalhe.

Eles deveriam e tinham muita coisa a dizer, mas parecia melhor assim. Ohm segurou a mão de Nanon e a apertou em seu rosto.

Ele era lindo, Ohm só conseguia pensar nisso, seus olhos pequenos, que quase sumiam quando ele sorria, sua covinha fofa, e deu nariz que pareciam um botãozinho.  Ele tinha um rosto delicado, talvez pela juventude, e seu nariz sempre forma am ruguinhas quando ele franzia o rosto de forma marota. Ele era realmente bonito, sem maquiagem, sem um corte de cabelo muito elaborado.

Bonito e jovem demais para lidar com a merda que estava por vir, se eles continuassem ficando juntos, se esses encontros se tornassem algo que ambos sabiam que já havia se tornado, só ainda não tiveram coragem de dar um nome.

Nanon parecia pensar algo sobre ele também, seus olhos estavam brilhando de forma quase obscena. Ele precisava terminar isso tudo, mas não conseguia se impedir de se aproximar ainda mais.

- Pare de me olhar assim.

- Assim como?

- Não sei, desse jeito que está me olhando.

A covinha perfeita se fez no rosto bonito de Nanon e Ohm só conseguia pensar que queria muito beija-lo. Antes que tomasse a iniciativa, sentiu os dedos longos de Nanon em sua nuca, e sua boca foi consumida pelos lábios do mais novo.

Eles sempre pareciam pegar fogo, o toque, o cheiro, o olhar, tudo era combustível, e agora Ohm só queria se deixar queimar, expurgar todas as péssimas lembranças que passou horas remoendo. E todas as péssimas decisões que precisava tomar em um futuro muito próximo.

- Você quer conversar ? - Nanon tentava se manter a deriva.

- Aham, depois. - Se respondiam entre um beijo e outro.

As peças de roupa de Nanon sumiam conforme se tocavam. Estavam nus no sofá, se tocando e se provocando ao ponto de perderem a noção. Nanon se encaixou no colo de Ohm,  esfregando-se nele, querendo mais contato.

- Porra. - Nanon gemeu quando os dedos de Ohm o invadiram para prepara-lo.

Ohm mordeu o ombro, depois deixou um beijo sobre a marca dos dentes. Voltaram a se beijar de forma desajeitada, até que Nanon se levantou, e pegou a camisinha dentro de sua carteira. Voltou para o colo do mais velho, e o beijou. 

- Eu quero você, agora. - Ohm desceu os beijos pelo peito de Nanon, passando a língua em seu mamilo.

- Estou bem aqui. - Ohm se encaixou e se forçou para dentro de Nanon.

Era sempre quente, Nanon só conseguia pensar nisso. A dor lhe causava arrepios, e depois a sensação de preenchimento lhe dava mais necessidade, ele queria mais.

- Pode se mover.

Ohm segurou nas nádegas dele, e apertou, entrando fundo e depois saindo, para voltar e causar arrepios em sua espinha.

- Caralho. Você é tão quente.  - Ohm beijava e lambia toda a pele que conseguia, sem perder o ritmo das estocadas.

O mais novo começou a rebolar e se mover no ritmo, querendo mais, sentando com força, para tê-lo ainda mais fundo.

Estava sentindo a sensação já conhecida, os pés formigavam, seu corpo começou a se contrair, e o ponto exato onde Ohm lhe acertava estava pulsando.

- Eu vou gozar. - Segurou o rosto do mais velho, e iniciou um beijo afobado.

Ohm começou a masturba-lo, potencializando a sensação, o orgasmo veio segundos depois, trazendo um leve tremor e a sensação de saciedade que ele adorava.

Ficou sentado um tempo, sentindo Ohm ainda duro dentro dele, quando conseguiu controle sobre seu corpo, começou a se mover, usando a força e energia que tinha para fazer com que Ohm também se sentisse bem. 

- Assim. - Ohm segurou na cintura de Nanon, apenas o direcionando. - Porra, assim, Nanon.

A voz rouca de Ohm sempre entregava quando ele ia gozar, ela se tornava quase que um som seco, que arranhava sua garganta, segundos depois Nanon sentiu ele pulsar, e seu corpo se contorcer enquanto o mais velho gozava.

Se abraçaram, e se beijaram, sorrindo um para o outro.

- Eu tinha vindo para te consolar. - Ohm riu em seu pescoço, o abraçando mais forte.

- Gosto do seu método.

Ohm o colocou sentado no sofá, levantou descartar a camisinha e voltou com um pano e água morna.

- Eu posso fazer isso.

- Eu gosto de fazer isso por você.

O mais novo ficava tímido com esse tipo de cuidado, mas deixou que Ohm o fizesse. Depois se deitaram no sofá abraçados, Ohm ficando em um silêncio que era quase enlouquecedor para Nanon.

- Você quer falar sobre o que está acontecendo?

- Quero, mas não agora.

Ele apenas balançou a cabeça, e começou a alisar os fios escuros, cantarolando uma canção qualquer, sentiu o corpo de Ohm ficar cada vez mais relaxado, e um ronco baixinho sair dele.

- Você parece um ursinho quando fica assim. - Nanon sussurrou. - O que fez você ficar com esses olhos tristes?

Nanon estava curioso, Ohm parecia um adulto resolvido, com tudo sob controle. Ele até chegava a invejar isso nele, por isso se sentia livre para ser infantil e debochado. Mas agora sentia que algo estava errado, que Ohm estava querendo se afastar, ao mesmo tempo que o queria perto.

- Me diz o que fazer. - Ele  pensou, encarando os cílios perfeitos. - Não sei se estou pronto para deixar você ir. Não, eu não estou pronto, e eu não quero.

Acabou caindo no sono, rezando a quem fosse escutá-lo, para que Ohm o permitisse ter chances de lutar ao seu lado.

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continua...

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