17. Operação Cupido: Brincando de Princesa

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Um mês depois

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Um mês depois

Luke

Hoje foi um dia muito importante para mim, estava recebendo minha ficha de 13 anos de sobriedade. Um caminho doloroso e difícil que comecei a trilhar, um dia de cada vez, um passo de cada vez.

Por que entre dias bons e ruins, eu não estava sozinho e consegui chegar até aqui, queria compartilhar esse momento com ela, Stella que infelizmente não estava mais aqui, e que tinha me apoiado tanto na minha jornada.
Fiz uma promessa que continuaria trilhando esse caminho com esforço e dedicação a cada dia, para me manter limpo por ela, por meus filhos e por mim.

— Hey Luke! Como está? - Questionou Yarvis com um sorriso orgulhoso no rosto.
— Bem dentro do possível.
— Hoje é um dia especial amigo. Parabéns por chegar até aqui e muita força para continuar sua jornada.
— Obrigado. - recebi um abraço acolhedor.
— Luke, você deveria aparecer mais nas reuniões.
— Eu sei, eu sei, é que está tão difícil agora sem a Stella, o trabalho não facilita e eu estava muito omisso com meus filhos. Porém eu sei que preciso continuar.
— As reuniões são importantes, Luke, porque de repente o inesperado acontece e se não tivermos fortes podemos cair novamente.
— Eu sei.
— E quando a gente compartilha nossa história, damos forças e coragem e emotivação para outros seguir também com sua própria jornada, mas nós ganhamos muito mais por isso.
— Você está certo.
— Se as reuniões à tarde ou à noite são difíceis, tente fazer um esforço pela manhã antes do trabalho.
— Vou fazer isso, todo o esforço vai valer a pena.
Enquanto conversava alguém muito eufórico e feliz se aproximava.
— Chega pra lá, Yarvis. - Ela empurrou o irmão. — Luke, quanta saudade de você.
Nos abraçamos forte.
— Eu também estou morrendo de saudade de você, Melinda. Como você está bonita.
— São seus olhos.
Nesse momento alguém requisitou meu padrinho e ele pedeu licença e saiu.
— Como você está? E as crianças?
— Ainda nos recuperando do baque de perder a Stella.
— Meus sentimentos e forças. Tudo fica mais difícil quando é uma pessoa tão boa, que amamos tanto. A Stella eram maravilhosa.
— Queria tanto que ela estivesse aqui.
— E ela está.
Melinda disse apontando pro meu coração e eu assenti.
— Mas a vida segue, veja meus filhos como estão.
— Estão tão lindos e enormes.
— E implicantes, e levados e bagunceiros.
Nós rimos.
— E você uma pai babão, certo?
— Babão e orgulhoso, eu amo minhas crias, tão perfeitinhos como são.

Meu celular começou a tocar nos interrompendo.

— É do trabalho, está cada dia pior.
— Não deixe o trabalho te consumir, Luke. A vida passa tão depressa.
— Verdade.
— Vamos sair um dia desses?
— Por falar nisso... Tenho uma surpresa pra você.
Entreguei para ela um envelope e quando ela abriu fez o maior alarde.
Chamando a atenção de todos que passaram a nos olhar.
— Desculpe. - Pedimos.
— Não acredito que você fez isso.
— Sim, eu sabia que ia te encontrar aqui e que você ia gostar.
— Eu não gostei Luke, eu adorei!

Vermelho + Azul = AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora