49. Investigações

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Por Veronica

— Que mer-da é essa?

Podia ver o que parecia ser a cabeça de um cachorro e muito sangue encobrindo-a. Por isso Salazar gritava tão alto o nome de sua cachorra.

— Droga!

Peguei o celular e liguei para a polícia.

Depois procurei uma luva ou algo para que eu pudesse olhar dentro da caixa sem alterar evidências.

Em seguida sai correndo para falar com Salazar.

Havia uma movimentação das pessoas sendo retiradas do estúdio e o carro da Salazar já estava de saída. Fiz sinal para a Alex parar e assim que fez isso, uma das meninas abaixou o vidro.

— Salazar, fique calma, não é a Peaches, era uma pelúcia, alguém está querendo te assustar.

— Pois conseguiu, eu estou apavorada. - Seu rosto estava úmido das lágrimas e suas mãos visivelmente trêmulas.

— Vou mandar levar a Tori e a Peaches, em segurança, até seu apartamento.

Salazar assentiu.

— Quero ligar para ela, saber se está tudo bem.

— Deixe a Souza fazer isso.

— Está bem, acho que nem consigo encontrar o número dela na agenda...

— Sim, chefe. Vou ligar agora. - Souza pegou o telefone dela.

— Pronto, vai Alex. Tire ela daqui, vai, vai.

Fiz sinal com a mão para os outros carros também se apressarem.

— Que caos! - Sussurrei e suspirei em seguida.

Não vi a Jackson saindo... Entrei para procurar a empresária. A encontrei pegando suas coisas para ir embora.

— Harper, já chamei a polícia e estão a caminho, pode ficar? Queria te mostrar uma coisa.

— Acha que o invasor ainda está aqui?

— Acredito que não. Não sei como entrou e saiu. Inspecionei tudo ontem e estava tudo em ordem. Durante a noite nenhum alarme foi disparado.

A expressão da empresária mudou de séria para preocupada. Começamos a caminhar até a sala da minha protegida.

— É a tal caixa? - Disse ao avistá-la sobre a mesa, passando pela porta da sala.

— Sim, contudo é melhor não olhar, apesar de não ser real, a cena é bastante impactante.

— Okay... o que quer me mostrar então?

— Não mexi muito, mas... pelo cheiro o sangue é de algum animal e dentro encontrei isso.

— Uma carta? - A mensagem estava protegida por um plástico.

— E não é qualquer carta. Reconhece?

Entreguei e ela ficou analisando em silêncio por alguns segundos.

— Droga! Não acredito... O fã louco ou perseguidor da Cassie voltou?

— Eu não tenho a menor dúvida que é ele.

Vermelho + Azul = AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora