33. Carta Anônima

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Por Cassie



Na manhã seguinte

Ainda sonolenta, tentava abrir os olhos preguiçosamente. Eu me sentia maravilhosamente bem. Sorri tímida ao abrir os olhos e perceber que era observada. Corei levemente.

— Bom dia.

— Bom dia. - Ele respondeu com um sorriso bobo, igual ao meu.

— Minha noite foi maravilhosa. - Disse mordendo o lábio inferior, lembrando de todo o acontecido.

— A minha também. - Ele acariciou meu rosto. — Foi perfeita...

Luke me beijou e eu aprofundei o beijo, abraçando-o em seguida. Mas ele não correspondeu.

— O que foi? O velhinho já está cansado?

— Não. - Ele respondeu com uma carinha engraçada, mas segurei o riso, encarando-o. — E ... só duas coisas. A primeira, ontem a noite você me chamou de muitas coisas, menos de velhinho.

— Foi, é? Me faça lembrar. - O desafiei beijando-o em seguida, ele correspondeu, mas depois me afastou.

— Aí que implica a segunda coisa, - eu arqueei a sobrancelha. — Está tarde e você precisa se alimentar.

— Ai Luke, eu já tenho mãe, sabia?

Ele riu.

— É sério Cassie, você precisa comer alguma coisa.

Revirei os olhos.

— Certo mãe. - O beijei e me sentei em seu colo e ele me acomodou delicadamente. — Você poderia ter me trazido o café na cama?

— Eu juro que eu queria fazer isso, mas fiquei com medo de todo o seu feminismo se ofender e estragar a nossa noite maravilhosa.

Eu bufei. — Ah Luke, eu não acredito nisso, agora tudo seu é culpar o "meu" feminismo?

— Estou falando sério Cassie.

Revirei os olhos. — Certo Luke, não quero estragar tudo o que tivemos, porém eu aceito um café da manhã na cama pós coito da próxima vez.

Ele gargalhou.

— Anotado. Agora levanta, precisa comer.

Levantei resmungando.

— Vou tomar um banho rápido. - Falei enquanto observava o quarto. — Nossa, organizou tudo?!

— Você arrumou tudo, nós bagunçamos e nada mais justo do que eu limpar e organizar tudo no lugar.

— Está vendo como tudo flui quando os direitos iguais são colocados em prática?

Ele revirou os olhos e sorrimos, demos um selinho.

— Anda Cassie, vou preparar seu café.

— Certo mãe, vou correr pro banheiro.

Retirei a camisa dele, a única peça que eu usava, para provocá-lo. Em seguida abri o closet para pegar algo para vestir.

Vi pelo espelho que ele observava meu corpo nu. Entrei no banheiro, e tudo estava limpo e organizado também, apesar de achar que encontraria pétalas de rosas por meses ainda. Ri internamente. Tomei uma ducha e vesti uma roupa confortável.

Vermelho + Azul = AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora