Capítulo 34

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(Narrador)

Depois de três dias no hospital Olívia começa se questionar onde está seu amigo.

Como que ele se dizia um amigo presente se quando ela mais precisa ele não está.

-Com licença.Quando terei alta?_ Ela pergunta a enfermeira.

-Hoje mesmo senhorita, só estamos esperando o senhor seu marido terminar de preencher os documentos necessários.

-Meu marido? Eu não tenho mais marido.

-Como não? Senhor Fernando está agora mesmo na recepção preenchendo tudo.

Olivia a olha meia apreensiva.

-Será que pode me fazer um favor?

-Dependo do que quer, sim.

-Poderia olhar se tem um segurança na porta.

-Não.

-Sério? Que bom._ Ela respira aliviada.

-Não tem um, e sim dois.

-O quê?

-Eles se revezam entre dia e noite, não permite a entrada de ninguém a não ser os médicos e enfermeiros.

-Droga._ Ela só então entende por que Otávio não foi vê-la.

Olivia começa pensar em algo e logo como uma luz uma ideia surge.

-Que numeração você veste?

-Como?

-Eu quero suas roupas.

-Minhas roupas?

-Sim. As tire e me entregue._ Olívia fica de pé

-Senhorita Olívia eu não posso fazer isso.

-Olha eu estou te dando a oportunidade de escolha, ou você me dá por bem, ou eu vou arranca-las do seu corpo, e acredite você não vai gostar de como vou retirá-las .

-Senhorita...

-Agora.

Enquanto isso na recepção...

-Isso é tudo?_ Fernando pergunta assim que assinar os papéis

-Sim. Ela já será informada que terá alta._ A recepcionista fala.

-Eu mesmo informo._ Fernando vai a caminho do seu quarto.

-Ah, não! Eu sinto muito me desculpe._ Uma enfermeira fala ao trombar com ele e derrubar seu celular.

-Tá tudo bem. Você se machucou?_ Ele tenta toca-la mas ela se afasta.

-Não.Com licença!_Ela sai o mais rápido dali deixando Fernando com certa expressão.

-Essa voz..._ Fernando tem seu olhar na enfermaria que sai o mais depressa possível.

Ainda a olhando ele pensa em ir atrás dela quando...

-O senhor está bem? Precisa de algo?_ Um dos seguranças da porta se aproxima.

-Olívia saio do quarto?

-Não senhor.

-Tem certeza?

-Sim. Ela está dormindo.

Fernando então adentra dentro do quarto e logo vê um corpo deitado na cama.

Com leves passos ele se aproxima da cama.

Com uma das mãos ele retira o lençol de cima do seu rosto percebendo uma enfermeira e não Olívia no local.

-Merda!_ Ele olha sua pulsação para ver o se ela ainda está viva.

-Mas que droga Olivia!_  Ele grita com ódio, a enfermeira está bem só desmaiada.

-Algum problema senhor?_ Ambos os seguranças perguntam ao ouvir o grito.

-Ela fugiu! Mas que droga ela fugiu!_ Sua tonalidade de voz sai odiosa.

-Como? Ela não passou por nós.

-Ela está disfarçada de enfermeira._ Ela pega o celular com o ódio lhe tomando.

-Rodem cada canto desse hospital mais traga-me ela aqui! _ Ele grita com os seguranças

Ambos saem a sua procura quando...

-Arthur feche cada saída de carro a cada 300 quilômetros de distância do hospital onde Olivia estava.

-Por que? O que houve?

-Olívia fugiu! A desgraçado fugiu do hospital! Leve Débora para um lugar seguro.

-Tá achando que ela vai machuca-los?

-Olívia está com sede de vingança Arthur, você mais do que ninguém sabe como uma mulher revoltada é capaz de  fazer, mas Olivia pode ser ainda pior porque aquela demônio é treinada pela máfia._ Ele fala indo até o estacionamento.

-Débora está grávida Fernando, Olívia não machucaria uma criança.

-Débora matou sua filha, você acha mesmo que ele não é capaz? É da Olívia que estamos falando porra!_ Ele adentra do carro

-Mas que droga!_ Arthur parece correr.

-Desloque soldados a sua procura, nem que vão da terra ao  inferno eu quero que achem  Olívia.

-Como não?!_ Arthur grita do outro lado do celular.

-O quê foi Arthur? _ Fernando pergunta acelerando ainda mais.

-Débora não está na merda da casa!_ Sua voz ainda mostra que ele está correndo.

-Onde porra ela foi?_ Fernando ultrapassa vários carros.

-Ao médico fazer um consulta para saber do bebê.

-Qual hospital?_ Seu carro para bruscamente.

-Hospital Drumont velencar._ É o hospital onde estava Olivia

-Merda!_ Fernando faz a volta o mais rápido possível pensando que Olivia ainda pode estar lá.

O mesmo acelera o mais rápido possível quando seu celular toca .

-Onde você está Débora?_ O silêncio reina na outra linha.

-Não quero saber, seja lá onde esteja e o que esteja fazendo volte para casa agora.

Mais uma vez ela não fala nada.

-Débora você está me ouvindo?

-Está sim, mas em alguns minutos não estará mais._ A voz de Olivia demostra uma  imensa frieza.

-Olívia?

-26 semanas, uma semana a mais  que minha filha quando essa desgraçada a tirou de mim._ A mesma demostra seu rancor na voz.

-Olívia por favor! Por favor me desculpa!_ Débora se desespera chorando muito.

-Não quero suas desculpas, quero sua dor._

-Olívia! Olivia porra!_ Ele começa grita de raiva quando ela desliga o celular.

-Olívia por favor me desculpa, me desculpa Olívia._ Débora está com seu corpo tomado pelo medo ao observar seu ódio nos olhos.

-Suas desculpas não fazer minha filha voltar para vida  sua desgraçada!_ Um tapa forte decifrado em seu rosto a faz cortar os lábios.

-Olívia..._Debora  tenta levantar do chão.

-Eu vou acabar com sua vida._ Olívia tem um faca na mão quando seu lado negro e obscuro se faz presente .

-Não!_ Um grita desesperado de Débora se faz  presente no local  para onde foi levada.

O senhor Forttineli (MÁFIA)Onde histórias criam vida. Descubra agora