Êxodo

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Êxodo.

Significa "Partir", Emigração.
Saída de um país e/ou região.

[Giovanna]

— Sem atrasos hoje dona Giovanna, vamos levantar.

Alexandre busca de todas as formas fazer com que eu acorde.

— Vamos ficar só mais uns minutinhos.

— É sério. Quanto mais rápido a gente terminar hoje, mais rápido a gente some daqui.

Assisto o homem caminhar até o banheiro vestindo apenas uma cueca branca.

Poderia me acostumar com aquilo, com aquela visão matutina de tentar me acordar mais cedo mesmo sendo o motivo de eu ter pego no sono após às 3h, poderia me acostumar com a sua voz no pé do ouvido perguntando o que quero para o café da manhã.

Poderia me acostumar a acordar ao seu lado.

Me levanto com muito custo, e vou para o banheiro, escovo os dentes quase como um zumbi, pois o sono me dominava.

Alexandre brinca comigo, beijando meu pescoço enquanto nos olhamos no espelho do cômodo.

— Eu devo te amar bastante mesmo, pra deixar você me ver assim.

— Assim como? Linda?

O homem me vira com delicadeza grudando nossos corpos e levando nossos olhos a conversarem.

— A gente tá muito atrasado ?

Invisto na provocação alisando os seus braços em movimentos lentos, deixando meu nariz percorrer toda extensão de seu pescoço.

Alexandre não fez questão de responder minha pergunta mas é claro respondeu a provocação.

Deixou as mãos grandes descer por minhas costas, e me apoiou na pia do banheiro.

Iniciou um beijo lento, enquanto trabalhava seus toques nada suaves apertando minha cintura contra si.

— Temos tempo suficiente para o seu dia iniciar bem.

O sorriso de canto me fazia perder os sentidos, sentia sua mão invadir o tecido da blusa alisando minhas costas enquanto continuava a me beijar com uma lentidão perturbadora.

Me despiu da camisa preta, levou seus lábios aos meus seios chupando-os devagar.

Sua língua desceu por toda extensão do meu abdômen enquanto podia assistir os olhos do homem buscando os meus.

Novamente me tortura subindo a língua por meu quadril, diferindo mordidas na cintura chegando com os lábios ao meu pescoço e percorrendo todo caminho anterior pelo abdômen.

Alexandre usa as mãos para abrir as minhas pernas, deixando a sua língua marcar o meio de minhas coxas.

O homem afasta a renda vermelha para o lado e deixa sua língua iniciar movimentos lentos que me torturaram e já conseguia me despertar gemidos.

Ele empurrava meu corpo contra sua boca e usava uma das mãos para apertar meus seios, percorrendo um caminho até minha boca para que eu chupasse seus dedos.

Puxava os cabelos do homem enquanto realizava movimentos para frente e para trás, deslizando todo meu sexo por sua boca quente.

O homem interrompe me levantando e com rapidez me vira de costas.

Suas mãos pesadas me inclinam sobre a pia de mármore branco, ele inicia movimentos pressionando seu membro contra minha bunda.

Logo sinto sua mão direita atravessar minha cintura iniciando uma masturbação surreal enquanto o homem rebola fazendo com que eu sentisse sua ereção explodindo atrás de mim.

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