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A noite caiu, os gêmeos agora estavam a caminho da mansão de Kalay, estavam com roupas sociais e lindas mascaras negras tampando sua face do nariz para cima, ao chegarem no local e entrarem na festa foram recebidos com duas tacas de champanhe.
— Olha dessa vez ele realmente se empenhou. — Bill olhava a casa decorada.
Tom não dizia uma palavra, apenas observava as pessoas, as mulheres dentro de jaulas dançando, tentava conhecer os cavalheiros que percorriam pelo salão, era realmente algo mais chique, relembrava a era Vitoriana misturada com os tempos atuais, o encantava pois Tom adorava festas e em particular as de seu amigo sempre eram inesquecíveis em algum critério.

— Vejam se não são meus gêmeos preferidos! — Kalay desceu as escadas em direção aos amigos.
— Kalay, seu merdinha! — Tom sorriu e deu tapas nas costas de Kalay.
— Me surpreendeu em. — Bill olhou ao redor mais uma vez.
— Gostaram? Decidi fazer essa festa por que no meu aniversário não vou estar aqui, então isso é praticamente a minha festa de aniversário.

Tom, iria continuar a conversa com seu amigo, mas, algo chamou muito mais a sua atenção, entrava pelo salão uma bela mulher, seu olhar era marcante, cada passo que ela dava seu cheiro se aproximava como uma onda perfumada para cima de Kaulitz, as curvas marcadas no vestido longo negro a destacavam ainda mais, a mascara que cobria a lateral de seu rosto junto com os olhos, o batom vermelho aveludado causou água na boca do moreno, ele se perdeu, não a conhecia, não sabia quem ela era, nunca a viu, era um mistério para ele, algo que ele gostaria de explorar.

— Tom! — Bill estralou os dedos em frente ao rosto do mais velho. — Fecha a boca, se babar vai ficar feio.
— Quem é ela?
— Nunca a vi.. — Kalay se colocou em meio aos dois irmãos e se apoiou no ombro de cada um. — Mas gostaria de saber também.
— Digo o mesmo. — Tom a seguia com os olhos, até que ela desapareceu em meio a todos.

Precisava saber quem era aquela mulher, ele necessitava saber quem ela era.

[...]

Durante a festa toda o homem andava pelo salão a procurando, não conseguia disfarçar.
— Você vai pedir para alguém rastrear ela daqui a pouco? — Bill surgiu ao lado de seu gêmeo.
— Não enche.
— Ei.
— Que foi porra? — Tom o olhou.
— Não é a foragida?

E lá estava ela, a mulher estava em frente ao bar pegando um drink, Tom não perdeu tempo e caminhou em direção a desconhecida.
— Boa noite. — Ao que ficou ao lado da moça logo a cumprimentou.
— Boa noite Kaulitz.
Ele ficou desconfiado pela mulher saber seu nome.
— Ah, então você me conhece.
— Muita gente te conhece, e eu não sou diferente.
Ele acabou sorrindo e se virou para o bar, logo recebendo mais uma taça de champanhe.
— Por que não dançamos essa música?
Ela não o respondeu, apenas caminhou para a pista de dança, e ele encantado como um cachorrinho a seguiu, antes que ela se virasse as mãos de Tom domaram a cintura da bela dama, puxou o corpo desta que agora estava colada a seu corpo.
— Será que eu poderia saber seu nome? — A voz saiu como uma respiração no ouvido da mulher.
— Mahya. — Disse simples, deslizando os dedos delicados sobre a mão tatuada do mafioso.

Mahya, esse nome ecoou por sua cabeça, era quase musical, aquela voz, uma voz doce, girou-a pela pista e ao fazer isso sentiu a cinta-liga abaixo do vestido ao que passou a mão pela coxa de Mahya assim que ela subiu a perna e Tom a segurou, quando estava subindo sua mão sentiu que havia uma faca escondida ali por culpa da fenda do vestido, o toque na pele quente mais íntima quase se perdeu, mas a faca o chamou mais a atenção.
— Parece que me pegou. — Mahya sorriu.
— O que?

Não pode nem imaginar o que viria a seguir, daquele maldito sorriso.

𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐀 𝐖𝐎𝐌𝐀𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora