𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐀 𝐖𝐎𝐌𝐀𝐍

10

Bill estava sentado em uma das cadeiras no bar olhando para todos os lados do cassino procurando pelo homem, Tom estava em uma das mesas de Poker e Mahya em outra, atentos, quando a jogatina acaba o homem é visto por Mahya que no mesmo segundo olha para Tom, ele logo entende e assim vê o homem, logo vai a seu encontro, quando Petrova se levanta e vai atrás dos gêmeos Tom se vira para ela e a impede de continuar andando.
— O que foi? — Ela pergunta confusa.
— Você fica aqui. — Ele olha para Bill.
— Posso saber por que?
— É uma ordem, não um pedido.
Os dois entram na sala privativa junto do homem, e Mahya fica para fora, furiosa, não entendia o por que de não poder entrar junto.

[...]

Quando os dois saíram, Mahya andou rápido até eles, antes que Tom passasse pela porta da saída ela puxou o ombro do mesmo com força o virando.
— O que foi aquilo? — Ela não entendia ainda.
— Eu apenas não quis que entrasse lá dentro.
— Então por me me trouxe junto?
— Por que eu quis.
— Mas por que?
— Porra, por que você tem que fazer tantas perguntas?! — Ele voltou a andar, entrou no carro sozinho e saiu.
— Mas que merda.

Olhou ao redor, ele foi embora, como ela voltaria?
Então viu Bill na mesma situação que ela saindo de dentro do cassino.
— Ele foi embora, não foi?
— Ele foi, o que deu com ele? — Mahya olhava para Bill querendo alguma resposta já que ele era o único que falava algo para ela.
— Tom não fechou o negócio.
— Mas, o que aconteceu?
— O cara te elogiou e pediu que Tom disponibilizasse uma noite com você, ele simplesmente saiu e não disse nada.

Agora ela estava ainda mais confusa, o que levaria ele a sentir raiva por outro homem a querer?
Ela precisava saber, simplesmente pegou a chave de uma moto que estava pendurada no box do segurança, quando iria correr seu vestido a atrapalhou então ela puxou a barra e rasgou o tecido, quando achou a moto apertando o alarme na chave, subiu e com a moto furtada foi até a casa dos kaulitz, desceu da moto e chutou a porta entrando apenas com a vontade de encontra-lo e perguntar o que estava acontecendo, então, lá estava ele, sentado em uma poltrona olhando para a vista da cidade de cima da colina.
— O que veio fazer aqui? — Ele não a olhava.
— Eu vim te perguntar que porra tá acontecendo?
— Como assim Petrova?
— Nos últimos dois dias, você me segue, me observa, não deixa ninguém ter muito contato comigo e agora eu descubro que não fechou uma negócio bom pra caralho só por que o cara pediu para dormir comigo.
— O que você quer saber?
— A verdade.

Ele se levantou e caminhou até ela, os passos para trás de Mahya foram cessados quando seu corpo colidiu com a parede.
— Você não exige nada de mim, e eu não devo verdade nenhuma a você.
— Eu não estou exigindo, estou pedindo. — Sua voz era calma, e baixa, os olhos de Mahya fitavam os de Tom.
— Seu pedido, não vale de nada para mim, então se eu fosse você saia daqui, por que você está ultrapassando uma barreira que eu não recomendo avançar Mahya, por favor, vai embora. — Já o olhar de Tom não era doce, e sua voz não era suave, era rígida.

Mahya apenas desviou do corpo de Tom e saiu da casa,  estava desapontada com as palavras dele.

O que ela pensou?
Que Tom de alguma forma se importava com ela?