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Os dias se passaram, os gêmeos reforçaram cada um de seus locais de reabastecimento, o número de homens foi duplicado, não deixariam mais ninguém lhes fazer de idiotas, mas havia uma coisa que ainda estava na cabeça de Tom, algo que ele não parava de pensar, algo que invadiu sua mente como um parasita,  Mahya Petrova, ele lembrava quase a todo momento, de cada toque, da maciez de sua pele, do cheiro adocicado, dos lábios carnudos, os cabelos sedosos, ele alimentava seu desejo por mais daquela mulher, mas também alimentava sua raiva por conta dela estar ligada ao inimigo, mas qual?
Com quem ela estaria ligada, aos russos?
Não, ela está com outra pessoa.

[...]

Bill estava na base de comando e controle, uma nova carga estaria para chegar e não deixariam que ninguém os atrapalhasse.
— Será que nossa ruivinha da as caras hoje? — Bill sorriu e olhou para Tom.
— O que? — Tom não tirava os olhos dos monitores.
— Mahya.
— Ela morre, é simples.
Os caminhões entraram em sua área territorial e a partir daquele momento conseguiram controlar seu caminho.
— Certo, quero os carros, um a frente e um atrás da carga. — Disse Bill em um rádio, e nas imagens logo aparece dois carros nas posições ordenadas.
O transporte aconteceu com êxito, o caminhão estacionou em frente ao enorme galpão.
— Parece que não tivemos nenhuma surpresa. — Tom puxou um charuto de seu bolso e o acendeu.
— Pelo jeito não. — Apontou para o caminhão e então seus homens trataram de abrir as portas. — Vamos ver essas belezinhas.
Assim que a fechadura foi aberta, um enorme silêncio foi tomado no local quando fumaça começou a sair de dentro do caminhão.
— Bill... — Tom deu passos para trás.
— Merda. —
Foi tempo de correr antes que fossem atingidos por tiros, homens bem armados saíram de dentro do caminhão acertando dois dos capangas dos gêmeos, Tom abriu a porta do carro e conseguiu tirar dois fuzis do compartimento abaixo do banco, jogou um para Bill e então começaram a atirar.
— QUEM SÃO ESSES FILHOS DA PUTA? — Tom gritou.
— PERGUNTA PRA ELES TOM, PORRA, NÃO SEI BER EMBAIXO DE MÁSCARAS!
Todos os disparos eram contra os homens que saíam de dentro do caminhão, quando foram atingidos um assovio foi escutado de dentro do caminhão, todas as miras foram para aquela direção, Tom abriu a mão e a ergueu indicando que não deveria ser realizado nenhum disparo, se aproximavam lentamente.
E lá estava, Mahya Petrova, amarrada.
— Mas o que... — Bill estava completamente confuso.
— Vão ficar me encarando ou vão me tirar daqui de dentro? Essa merda esta fedendo.
— Levem ela lá para dentro. — Tom ordenou, ato que logo foi realizado pelos homens, assim que ela foi desamarrada Tom pode a olhar por inteira, os arranhões e marcas pelo corpo indicavam que ela não fez algo que agradou seus aliados.

— O que vai fazer com ela? — Bill segurou no braço do irmão antes que ele avançasse para dentro.
— Precisamos saber quem está por trás de toda essa merda, e pelo jeito ela sabe.
— Isso não está estranho para você?
— Ela deve ter feito merda e entregaram ela para nós, pois sabem que a mataríamos, mas as informações que ela tem são valiosas de mais para que eu a mate tão rapidamente.

É verdade Tom, e ela também, ela é muito valiosa para que você se quer pense em a matar.

𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐀 𝐖𝐎𝐌𝐀𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora