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Mahya se encontrava amarrada, muito bem amarrada em uma cadeira, Tom estava a sua frente, não falava nada apenas a olhava.
— Vai ficar me admirando ou vai falar alguma coisa meu amor?
— Bom, eu estou deixando você pensar um pouquinho, enquanto eu penso também nas possibilidades do que fazer com você. — Ele olha para um de seus homens e faz um sinal, o que faz um deles atirar um balde de água fria sobre Mahya.
— Filho da.. — Era congelante, a mulher fechou os olhos e tentou manter o controle mas agora seu corpo tremia.
— Mahya né? Bom, eu sou conhecido por não me importar muito em tratar de igual para igual o que faço tanto com homens quanto em mulheres, então se acha que vou pegar leve por você ter uma buceta entre meio as pernas, acho bom mudar seu conceito sobre mim.
— Fala isso por que estou amarrada, se é tão foda assim, Tom, por que não me desamarra e a gente altera seus critérios de igualdade. — Ela da um pequeno sorriso.

Tom se aproximou da mulher e se abaixou a altura de seu ouvido, e então sussurrou.
— Por que você não sabe o quão excitante é te ver amarrada, imóvel, indefesa e toda encharcada como está agora. — Ele se afasta.
— E vai ficar me olhando o dia todo?
— Já que insiste que eu agilize as coisas, sem problemas meu anjo. — Ele olha para seu irmão. — Bill me traga suas bebês.
Bill abre na mesa a tão amada coleção de facas.
— Então, quer começar a falar por vontade própria, ou vou ter que arrancar de você?
— Vai pro inferno Kaulitz.
— Ótimo.
Ele se aproxima da mulher com uma das facas, com a ponta da lâmina ele ergue o queixo de Mahya a fazendo o olhar nos olhos, e então passa a lâmina afiada lentamente na lateral da coxa, em seguida, o primeiro corte é feito, mas Mahya prensou os lábios para não gritar.
— Pode gritar, eu gostarei muito de ouvir você gritar, nem imagina o quanto. — Tom sorriu.
— Não vou dar esse prazer a você. — Mahya era firme.
Mas Tom era completamente maluco, e eram nesses momentos que ele perdia a cabeça, e assim aconteceu, um soco forte foi desferido no belo rosto da jovem que fez o sangue logo aparecer sobre a pele clara, ela cuspiu para o lado e sorriu, Mahya era louca, louca como Tom.
— Acho que agora quer falar alguma coisa, não quer?
— Quero. — Ela o olhou com uma expressão calma, passou a língua no canto dos lábios com o sangue e tombou a cabeça para o lado. — Você bate que nem mulherzinha.

Tom riu desacreditado pela audácia que ela tinha, mesmo sabendo que apanharia ela não se rendeu.
— Sério? aquele ali não achou isso. — Ele olhou para o corpo morto no canto da sala com o rosto desfigurado o que fez Mahya repensar um pouco.
— Você não me da medo. — Mahya disse ainda calma.
— E por que não te dou medo? — Ele se abaixou a frente da mulher.
— Por que sei que não vai me matar. — E ela tinha razão, ela tinha toda a razão.
Tom atacou o pescoço de Mahya a enforcando.
— Pra quem você trabalha? FALA! PRA QUEM VOCÊ TRABALHA PORRA?!
O rosto de Mahya ficava vermelho conforme a intensidade que ele apertava o pescoço da jovem.
— Par...para ni...ninguém!
— Tom se matar ela.. — Bill decidiu intervir.
— Cala boca! — Seus olhos não desviavam dos de Mahya. — Ultima chance.
— Eu.. — Ela não conseguia mais falar, então Tom soltou seu pescoço, o que a fez respirar desesperadamente, o oxigênio percorrendo por seu corpo novamente a fez revirar os olhos.
— Acho bom me dizer, ou não vai respirar nunca mais.
— Eu estou dizendo a verdade porra, eu não trabalho para ninguém, não conheço quem me contrata.
— Mas é claro.. — Bill colocou as mãos na cintura.
— O que? — Tom olhou para o irmão.
— Ela é a mulher que todos falam Tom, faz o trabalho sujo sem deixar rastros para quem a contrata.
— Você é a Serena.
— Muito prazer. — Mahya voltou a olhar para Tom.
— E por que te mandaram amarrada dentro daquele caminhão? — Bill a interrogou agora.
— Por que parece que quem me contratou para matar vocês não gostou que não finalizei o trabalho, então me mandou para vocês, achando que me matariam e não iriam atrás do verdadeiro mandante de tudo isso.
— E por que não matou a gente? — Tom se afastou dela parando próximo de seu irmão.
— Por que eu não quis.

No dia em que Mahya cruzou seus olhos aos dos irmãos, percebeu algo, algo que dizia dentro dela que aquele não deveria ser o fim dos gêmeos, então decidiu apenas cumprir com uma parte do plano, garantir que a carga deles fosse roubada, e de fato foi, mas a vida dos Kaulitz não fez mais parte do plano.

𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐀 𝐖𝐎𝐌𝐀𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora