11

979 92 9
                                    

Assim que a mulher acelera a moto, Kaulitz joga o copo de vidro contra a parede, chuta a mesinha de centro que voa para o outro lado da sala, o que ele sentia ele não saberia nunca explicar, ele nunca soube explicar nada que passava em sua mente, se sentou no sofá e apoiou o rosto em suas mãos.
— O que você está fazendo comigo?!
Os outros podiam não perceber, mas Tom estava se preocupando com Mahya, ele a observava por que a desejava, por que ele sabia que ela jamais o tocaria por vontade própria isso o deixava com tanta raiva e ódio que não cabiam em palavras, ele a mataria para se livrar disso, um sentimento que jamais sentiu, sempre se deitou com mulheres que eram descartáveis no dia seguinte, mas ela era diferente e ele sabia, sabia mais que tudo que ela era um troféu inalcançável.

Uma garrafa de vinho também voa contra a parede, ele iria quebrar tudo, mas então ele escuta o acelerar da moto que antes se afastava agora, se aproximando, Mahya desceu da moto e caminhou para dentro da casa mais uma vez.
— PORRA O QUE VOCÊ QUER DE MIM?! — Tom estava explodindo em pensamentos que ele não entendia, ele estava a beira de sua insanidade.
— Eu voltei por um motivo.
— Eu mandei você embora!
— Você não manda em mim, e sabe disso Kaulitz.

Então ele retira a arma de sua cintura e aponta para Mahya.
— Você me conhece o suficiente para saber que eu não me importo com quem está na mira.
— Então atira. — Ela se aproxima dele e segura a arma colocando o cano em sua testa, se ele puxasse o gatilho ela morreria no mesmo instante, mas ela sabia que ele não faria isso, e isso seria a prova, a prova que ela precisava para descobrir a verdade.
— Mahya. — Ele engatilha a arma.
— Atira Tom. — Ela olhava em seus olhos.

Tom estava firme até o momento em que ela firmou o contato visual, mas quando aqueles olhos encontraram os seus ele se sentiu fraco, Mahya tinha o controle dele, a desgraçada sabia que ele nunca puxaria aquele gatilho.
— Puxa a merda do gatilho Tom.

Ele estava enfurecido, simplesmente não conseguia puxar o gatilho, era como se perdesse o controle de seu próprio corpo, ele joga a arma no chão e a puxa pela cintura com força, os corpos se colidiram e os lábios de Mahya foram atacados, as mãos de Petrova agora puxavam a gola da camisa de Tom, ele estava extasiado, o beijo era algo feroz e esbaldava desejo um desejo sombrio, transmitia total posse, como um demônio se apossando do corpo de alguém, era como Mahya se sentia, Tom estava domando seu corpo, ela nunca aceitaria que ele tocasse um dedo nela, mas agora estava totalmente rendida a aquela maldito beijo, e porra, que beijo, a nuca de Tom foi arranhada após Mahya cravar suas unhas na pele e puxar com força, o homem gemeu contra os lábios de sua mafiosa pela dor que sentiu, ele causava dor aos outros durante suas torturas, nunca era ele que sentia qualquer tipo de dor e o que ela fez o despertou algo.

Kaulitz a empurou contra a parede próximo a janela, o beijo não foi interrompido um segundo, poderiam morrer sem ar, mas naquele momento não queriam parar, sem pausa, mas Tom precisava de ar estava ofegante, não se afastaria dela, ele conseguiu sua caça e não soltaria tão cedo, desceu beijos e mordidas pelo maxilar da jovem que por tão pouco gemeu e puxou a cortina com força a fazendo desprender e rasgar do teto, ele a segurou pelas coxas e a encaixou em seu quadril a levando até a mesa de vidro em meio a sala de jantar, a desceu de seu colo e a pôs de costas para sí, empurrou o corpo de Mahya contra o vidro a deixando de quatro mas ainda em pé, levantou o vestido, ou o que sobrou dele após ela rasga-lo mais cedo, pode admirar por um tempo a bela visão que tinha a sua frente, cada detalhe do corpo daquela mulher era perfeito, as tatuagens então, porra.

— Lembra do dia em que te torturei Mahya? — Ele pressionou o rosto de Petrova contra o vidro, a bochecha estava encostada e sua respiração fazia-o embaçar pela sua respiração pesada.
— Lembro Tom. — Mahya esfregava suas pernas uma na outra, estava completamente molhada, ele não precisaria fazer mais nada, ela poderia gozar apenas por estar sendo tão submissa a ele.
— Você disse que nunca gritaria..

Ele coloca a calcinha para o lado e agarra a cintura de Petrova que logo sente o membro de Kaulitz a invadir interiormente, ela tentou se mexer mas Tom a segurava com força contra aquele vidro, as expressões dela eram o que mais excitavam Tom, quase chorava enquanto ele surrava seu íntimo com estocadas fortes e sequentes, os gemidos altos de ambos ecoavam pela casa, aquela noite seria longa e mais do que inesquecível.

𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐀 𝐖𝐎𝐌𝐀𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora