𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐀 𝐖𝐎𝐌𝐀𝐍

14

Mahya naquela noite não conseguiu dormir, ela ficava em um mar de dúvidas e pensamentos, alguém demonstrar se importar com ela era um sentimento diferente e para ela, Tom estava querendo alguma coisa, bom, era o que ela achava e pensava sobre ele mas não era a verdade, Kaulitz estava se importando e isso era diferente para ele também, ambos não sabiam lidar com isso, vivendo uma vida como a deles é difícil lidar com um sentimento bom.

[...]

Os gêmeos chegaram logo pela manhã no armazém, e estranharam o silêncio, com passos lentos eles adentraram o local e se depararam com uma cena agonizante.
— O QUE ACONTECEU AQUI?! — Tom olhava ao redor em pânico, seus homens estavam baleados, alguns mortos e outros vivos e principalmente seus outros dois irmãos, Georg e Gustav.
— GEORG QUEM FEZ ISSO?! — Bill pressionava o ferimento de seu parceiro enquanto procurava desesperadamente por uma resposta, então finalmente recebe algo.
— Caesar....— Diz Georg fraco.
— Eu vou chamar os médicos aqui. — Tom tentava manter a calma enquanto ligava para os médicos ligados à máfia.
— Tom. — Bill tentava chamar a atenção de seu irmão, mas ele não o respondia. — TOM!

Finalmente Tom olhou para seu irmão que se aproximava de um dos carros, aonde continha uma jaqueta que Mahya havia deixado na última noite no galpão, a jaqueta estava estendida sobre o capô e uma faca atravessava o tecido cravando no metal do carro, claramente aquilo era um aviso, de alguma forma, quem dirigiu este ataque tinha conhecimento da existência de Mahya.
Naquele momento um grande arrepio percorreu pelo corpo de Kaulitz, ele correu até seu carro e deu partida fazendo com que as rodas gritassem sobre a estrada, ele desviava dos carros loucamente, seu único destino era chegar até Mahya.
— Por favor... — Ele temia, algo dentro dele temia pela vida de Mahya.
Estacionou em frente ao prédio da mulher e correu até o elevador, ofegante, assim que parou em frente a porta de seu apartamento ele sacou as duas armas de sua cintura e chutou a porta com tudo o que a fez abrir, o que seus olhos viram fez com que o pior dentro de sí despertasse, e por Deus, era algo que deveria continuar adormecido.
O apartamento estava revirado, as paredes continham manchas de sangue, o chuveiro ainda estava ligado, as roupas de Mahya estavam jogadas sobre o chão, tudo estava molhado, as pegadas marcavam todo o apartamento.
Ele socou a parede com tanta força que sua mão abriu cortes no mesmo instante, ele não controlava sua respiração, seus pensamentos, sua imaginação, seus medos, não controlava nada a sí mesmo naquele momento.
O corpo da garota não estava em parte alguma do apartamento, eles a levaram, era como se seu corpo por dentro se manchasse com o fogo vindo direto do inferno, até a última noite ele não sabia o que sentia com Mahya, mas agora ele sabia, ela despertava nele algo que jamais ninguém despertou, era sua propriedade, se ela iria morrer, ele iria a matar, se ela fosse sofrer, ele seria o culpado, se ela estivesse em perigo, ele a protegeria, se ela iria amar alguém esse alguém seria ele.

— Eu juro, que eu vou te achar, e quem quer que tenha feito o mínimo mal a você, conhecerá o inferno em terra.