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Quando ela iria de afastar de Tom ele agarrou o pescoço da jovem e andou até a cadeira aonde antes ela estava amarrada, puxou uma das cordas e passou pelo pescoço e mãos de Mahya, sorriu e fez um barulhinho com a boca como se chamasse uma cadelinha, puxou a corda e começou a andar para fora, ela estava se sentindo o mais humilhada o possível por realmente estar parecendo uma cadela naquele momento, Bill quando viu a cena negou com a cabeça pelo o que acontecia.
— O que vai fazer com ela?
— Vou deixar ela trancada, temos coisas a resolver, depois eu a solto.
— Filho da pu.. — Antes que terminasse o xingamento Tom deu um puxão forte na corda o que apertou seu pescoço mais ainda.

Chegou em uma sala pequena que tinha apenas uma janela minúscula, nada mais.
— Eu diria a você para descansar, não tem por que se esforçar para tentar fugir. — Ele soltou a corda no chão e ficou parado na porta a olhando. — Até logo.

Assim que ele fechou a porta ela se sentou no canto encostada a parede, nunca ninguém havia feito isso com ela, sempre contornava qualquer situação, por que ela não o atacou quando teve chance, por que ela deixou ele fazer isso com ela?

[...]

Depois de três horas lá dentro, acabou pegando no sono, mas acordou quando escutou a porta sendo aberta, não era Tom, mas sim Bill.
— Eu trouxe algo para você comer e beber. — Ele fechou a porta enquanto segurava um pacote de alguma coisa e uma garrafa de água.
— Não quero. — Olhava para ele.
— Você quer, pode ser durona para o meu irmão, comigo não precisa. — Começou a desamarrar ela com cuidado. — E por favor, não tenta nada.

Ela ficou parada, quando foi solta massageou os pulsos e o pescoço.
— As vezes Tom faz essas coisas, mas, acho incrível que ele não te matou. — Entregou a ela o pacote que continha um sanduíche e a garrafa de água.
— Obrigada. — Ela pegou e então começou a comer.

Ele se sentou a frente dela e ficou feliz por ela estar sendo dócil com ele.
— Por que ele não me deixa ir embora?— Ela decidiu tirar algumas dúvidas, já que Bill parecia ser o irmão mais sociável.
— Ele não me disse muita coisa, saiu para resolver alguns assuntos, mas o pouco que ele me falou deu a entender que ele quer que você trabalhe para a gente.
— Mas isso não vai acontecer. — Ela o olhou.
— Vai por mim Mahya, é melhor aceitar o quanto antes, ou ele vai continuar te tratando assim. — Bill segurou a corda.
— Por que eu iria querer trabalhar para vocês?
— Bom, além de sermos bem grandes, termos muito poder em vários lugares, e também não temos nenhuma mulher aqui, iria derivar um pouco, e você tem muita habilidade, provou isso na noite da festa, teria alguns privilégios que outros não tem.

Mahya acabou sorrindo, mas tentou voltar a sua defensiva.
— Andei pesquisando um pouco sobre você, você quase não existe, é um fantasma, e faz tantas coisas, contra gangues, máfias, contra o governo, e não tem nada sobre você, você é boa demais para deixar ir embora, entendeu? — Bill estava tentando a convencer usando da conversa, diferente de Tom. — única coisa que achei é seu nome, que você é russa, e é isso.
— Por isso me contratam, por que sou boa. — Ela amassou o pacote do sanduíche assim que o terminou.
— Eu te garanto que vamos te pagar muito bem. — Bill sorriu e lhe estendeu a mão. — Será que podemos fechar acordo?
— Eu gostei de você, então eu vou aceitar, por enquanto, então por enquanto eu aceito trabalhar para vocês. — Apertou a mão de Bill.

[...]

Depois de mais algumas horas, Tom chega a sua base de comando, já era noite então quando ouviu as risadas vindo de dentro do local ficou desconfiado então já puxou a arma junto com os homens que estavam com ele, quando entrou e apontou a arma pode ver todos sentados sobre os carros e cadeiras e encima do capo de seu carro, estava Mahya com uma lata de cerveja.
— Boa noite cavalheiros. — Ela acenou para Tom.
— Mas, MAS QUE PORRA QUE TA ACONTECENDO AQUI? — Ele caminhou furioso até ela, puxou seus cabelos para trás e olhou em seus olhos furioso. — O que pensa que está fazendo?

Ela não falou nada, apenas levantou o pulso mostrando a tatuagem recém feita com o símbolo da máfia dos Kaulitz, estava vermelha ainda por conta de que havia sido terminada a alguns minutos atrás.
— É assim que vai dar boas vindas a mais nova integrante da sua máfia? Tom.

𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐀 𝐖𝐎𝐌𝐀𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora