Como assim, ela simplesmente não quis?
Isso era estranho tanto para Tom quanto para Bill, a vontade que vinha de Tom era de machuca-la até que ela o dissesse a verdade, mas, e se essa fosse a verdade, ela apenas não quis mata-lo?
Eram perguntas, duvidas que passavam pela mente de Tom como relâmpagos, uma nebulosa nuvem que se formava acima de seus pensamentos, um desejo atormentador de fazer todas as atrocidades possíveis com a mulher a sua frente, mas não, ele não faria isso.Pois algo dentro dele alfinetava-o incansáveis vezes, algo o dizia para não tocar em mais um fio de cabelo de Mahya, e foram estas pequenas alfinetadas que o fizeram soltar a faca que estava em sua mão em cima da mesa.
— Pois bem, soltem ela. — Tom olhou fixamente aos olhos da ruiva, mas a ordem foi a seus homens.
— Tom? — Bill questionou a decisão do irmão.
— Soltem..ela. — Nada mais foi questionado, apenas feito.
Mahya o olhou confusa e desconfiada, foi solta mas não se levantou, permaneceu sentada.
— Me deixem sozinho com ela, agora.
Todos saíram da sala, e Tom de maneira alguma desviava seu olhar de Petrova, a sala agora estava sendo ocupada apenas pelos dois, o silêncio logo foi quebrado pelas duvidas de Tom.
— O que significam essas tatuagens? — Se escorou na mesa.
— Não posso gostar de me tatuar apenas? — Mahya cruzou as pernas.
— Pode gostar, mas elas significam alguma coisa.
— Algumas são símbolos que representam a história da minha família, algumas são símbolos antigos que representam várias coisas.
— O que representam?
— Mas por que quer tanto sa..
— Eu fiz uma pergunta, e gostaria que ela fosse respondida. — Tom a interrompeu arrogantemente.Mahya se levantou e caminhou até Tom agora irritada pela forma como ele a tratava, como mandasse nela.
— Poder, força, inteligência, feminilidade, sedução, paixão e amor. — Ela ficou a sua frente, mas sentiu a ardência em sua perna o que a fez olhar para baixo vendo o corte feito pelo homem que estava a sua frente.
— Não foi difícil. — Ele olhou para o machucado.
— Espero que esteja feliz, agora posso ir embora?
Ele sorriu e a segurou pelo braço com força colando o corpo da menor ao seu.
— Você não vai embora.
— E por que eu não iria? — Ela agora o olhava, mas não como se sentisse medo dele, ela não sentia nenhum pingo de medo dele, bom, talvez um pouco mas não demonstrava.
— Por que você agora trabalha para mim.Assim que ele termina de falar, ela ri, riu com total deboche, não acreditava que ele achava de verdade que teria qualquer direito sobre ela.
— Faça-me um favor Tom, faça a sí mesmo um favor, pare de achar que tem algum poder sobre mim, você não ordena nada a mim.
— Faça um favor a sí mesma Mahya...pare de fingir que não tenho poder sobre você.E foi ali que ela paralisou, não movia um músculo, naquele mesmo instante ela pode com mais atenção agora com outro olhar ver o rosto de Kaulitz mais detalhadamente, o hálito de cigarro certamente de canela ou algum tipo de charuto, um perfume forte que mesclava de um amadeirado para um cítrico, subiu o olhar dos lábios úmidos para os olhos castanhos claros, mas então lembrou, o quanto o odiava naquele momento.
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𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐀 𝐖𝐎𝐌𝐀𝐍
FanficOs gêmeos Kaulitz desde pequenos foram afastados de seu pai biológico por conta da vida que o velho vivia, a mãe sempre jurou proteger os filhos da herança perigosa que eles carregavam, porém todos os esforços acabaram sendo em vão quando eles desco...