marlboro nights. ❨ tom kaulitz ❩

eighteen.

𝐂𝐀𝐒𝐒𝐈𝐄'𝐒 𝐏𝐎𝐕.

Assim que cheguei da rua, fui direto tomar um banho quente. Meu corpo estava frio por culpa dos ventos gélidos que cobriam a cidade, não havia saído com as roupas adequadas e quase congelei lá fora.

Me enrolei na toalha e sequei meus fios loiros, guardando meus pertences após usá-los e indo direto para o meu quarto. Abri a gaveta, a procura dos meus pijamas quentinhos, mas virei rapidamente para trás assim que ouvi um barulho estranho vindo da janela. 

— Está congelando lá fora. — Tom disse enquanto fechava a mesma, de costas para mim e, assim que se virou, um sorriso malicioso tomou conta dos seus lábios. Senti minhas bochechas queimarem, não sabia como reagir, apenas conseguia me sentir acanhada com toda a situação. — Pelo jeito cheguei na hora certa. — O moreno focou seus olhos em meu corpo coberto pela toalha.

— Fala baixo Tom, meus pais estão dormindo nesse mesmo corredor. Você precisa parar de invadir o meu quarto como um bandido, é só mandar mensagem que eu abro a porta para que você possa entrar. — Respondi em um tom de voz baixo, me virando para pegar o pijama logo. Queria sair dessa situação antes que meu rosto explodisse. — Vou colocar uma roupa logo.

— Não, linda.

Ouvi os passos do garoto se aproximarem e suas mãos tocarem a minha cintura, seus lábios deram de encontro com o meu pescoço, depositando selares lentos por toda a minha pele. Como de costume, tombei minha cabeça para o lado, sentindo a minha respiração falhar. 

Kaulitz tinha tanto controle do meu corpo que chegava a me assustar, nunca deixei alguém me tocar dessa forma, mas ele tinha algo diferente, algo que me conquistava fácil demais.

— Eu sei que você gosta que eu entre no seu quarto escondido desse jeito. — Sua voz rouca e baixa estava perto demais do meu ouvido, me fazendo agradecer mentalmente assim que o mesmo prosseguiu com a sua fala. Sua voz já era o suficiente para me levar a loucura. — Eu faço você se sentir viva, não faço? Do jeitinho que você gosta.

Pude sentir o cheiro de cigarro agora que ele estava tão perto de mim, depositando seus beijos pelo meu ombro nu. No dia anterior havia confessado o quanto aquilo era nojento e o quanto eu odiava esse cheiro, mas agora tudo o que eu queria era me afogar em seu gosto de nicotina e sentir seu aroma pelo resto da noite.

Suas mãos frias tocaram a parte de cima da minha toalha, fazendo com que meu corpo se arrepiasse pelo seu toque frio, o mesmo soltou o tecido do meu corpo lentamente e eu não tive forças para impedi-lo, eu não queria que ele parasse. O gélido do ambiente atingiu o meu corpo totalmente descoberto, no fundo eu sentia uma grande timidez, mas eu o queria tanto que consegui ignorá-la facilmente.

— Seu corpo é lindo, Cass. — Tom me virou de frente para ele, roçando seus lábios nos meus levemente. Suas mãos trilharam as curvas do meu corpo pedacinho por pedacinho, até chegar em minha bunda, ele apertou a carne com vigor, me fazendo soltar um gemido baixo. — Me deixei fazê-lo só meu durante essa noite, linda.

Tentei dizer algo, mas nada saiu da minha boca, então apenas assenti com a cabeça. Kaulitz não demorou um milésimo de segundo para colar seus lábios nos meus em um beijo intenso, como sempre. Tudo era intenso, seus beijos, seu toque, suas palavras e eu amava a sua intensidade que conseguia fazer eu me arrepiar por completo.

Levei minhas mãos para a barra de sua camiseta, a puxando para cima. Ele me ajudou e agora seu abdômen estava totalmente a mostra. Toquei sua pele nua e quente enquanto nossos lábios ainda se encontravam colados, arranhando de leve o local. Seu suspiro em resposta sempre que eu fazia isso me dizia que o garoto gostava da dor das minhas unhas cravadas em sua pele, então eu sempre fazia mais.