𖡃AVATAR FANFICTION
➳ Após ser escalada para uma missão de campo em outro planeta, a bióloga da RDA Corine Sigrid, embarca para o mundo de Pandora.
Ela está a procura de grandes descobertas, focada na exploração da fauna local e busca entende...
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As memórias não me abandonaram, Anelyz dessa vez estava correndo comigo na direção contrária da quadra de basquete que o menino que ela gostava estava, o seu cabelo ruivo liso balançando, a franja grudando em sua testa; havíamos sido pegas assistindo o treino de seu crush da escola, e minha irmã, como a péssima admiradora secreta que era, colocou tudo a perder.
— Já te falei que ele é três anos mais velho?
— Idai, não é uma grande diferença. Qualquer coisa você usa a frase em que Einstein diz que tempo é relativo, ele não vai contestar um gênio... — digo ofegante, também correndo junto a ela pela rua.
— Ew, eu não vou falar isso Corine ele vai achar que eu sou uma nerd igual você. — ela começa a rir.
— Hey, qual o problema comigo ser nerd em? — paro de correr, estávamos longe — É graças a isso que pagamos as contas mocinha.
— O problema não está em você ser nerd, o problema está em eu tentar ser também!
— Ora mas você é inteligente.
— Mas não levo jeito para a ciência irmã... — diz, parecendo chateada consigo mesma. — Eu queria tanto ser mais como você, trabalhar em uma multinacional grande, ganhar bem, estudar coisas vindas do espaço! Cara... Digo, você é real?.
Era isso.
Era o sorriso e olhar orgulhoso da minha irmã e mãe que fazia todas as minhas noites em claro no laboratório fazerem sentido. Realmente valerem a pena...
— Não fique assim. — apoio a mão em seu ombro — Tenho certeza que vai achar sua área de atuação um dia também!. Você ainda é jovem, não se apresse.
— É, mas você desde o treze anos estuda sobre micro-organismos e astrologia.
Respiro fundo me abaixando na sua altura e seguro em seus ombros.
— Anelyz Sigrid. Você não é eu. E está tudo bem com isso. Você é você e vai ter seu próprio tempo de buscar o que gosta de fazer... Além de — me levanto — É claro, correr atrás de atletas suados na escola.
A gente começou a rir fazendo o caminho de volta para casa. E eu só queria que a minha folga durasse e se prolongasse mais...
— Ah mas ele é bonitinho vai...
Não completo a sua frase por ter ouvido barulhos, aterrorizantes e súbitos barulhos, sons de pancadas, gemidos dolorosos. Eu agarro ainda mais a mão e ombro da ruiva mais nova, colocando a cabeça na direção de um beco sem saída onde vinha o som.