.፝֯֟⋆˖❛◌ ༾ཻུ۪۪⸙ 032 Linguagem Na'vi

1.8K 157 25
                                        

Acordei com os raios solares em minha face, o canto dos pássaros ressoando pelo céu e a claridade evidenciando o dia que nascia. Abro os olhos com preguiça e lentidão fazendo careta pela forma que as íris ardiam com a luz excessiva.
Sinto Neteyam adormecido ao meu lado, minha cabeça estava deitada no peito dele, e prontamente pego suas tranças compridas e tampo meu rosto novamente. Gostando do escuro temporário para relaxar as vistas novamente. Sorrio ficando escondida embaixo de seu cabelo.

O azulado ressoa enquanto dorme, seu corpo é macio e quente, apoio as bochechas em seu peito como antes estava e tento voltar a dormir. Mas a calda dele bate algumas vezes na minha coxa e e eu murmuro emburrada.

— Neteyam.... — arrasto seu nome de forma rouca e respirando fundo.

O azulado toca em minhas costas descendo até a minha lombar, fecho os olhos novamente aproveitando a carícia sutil e passo o nariz pela sua pele sutilmente. O cheiro límpido e viril da pele rajada. Beijo seu peitoral algumas vezes.

Ele estava acordando. Ressoando.

— Não acredito que dormimos aqui.... — sua voz estava mais grave e rouca que o normal, preguiçosa.
— Ontem eu apaguei.

— Não achei ruim não.... — sorrio fechado, saindo debaixo de seu cabelo para olhá-lo. — Você é um ótimo travesseiro.

— Eu devia tê-la levado até seu Marui.... — ele bocejou fechando os olhos, as orelhas se encurvando para trás.
Foi impossível não associá-lo a um felino acordando e bocejando. — Mas ontem eu estava tão cansado. — negou.

— Não devia... Eu preferiria dormir com você como ficamos.

— É?

— Uhum...

Se ele ler realmente meus relatos no livro, vai descobrir que esse era um desejo muito mais antigo do que ele imagina. Quantas vezes eu não descrevi o quanto queria dormir com ele, não é?.

E CARAMBA, agora dormimos juntos mesmo. Passamos a noite com o corpo próximo e colado, esquentando um ao outro, na tranquilidade de um sono profundo, dormindo melhor do se que estivéssemos sozinhos.

O Sully mais velho foi até a beira do rio lavando o rosto. Eu olho para meus pés e a grama abaixo de mim. Em seguida me atento a ele de costas novamente. A trança comprida em suas costas, a calda se movendo no ar.

— Vai fazer patrulhas com os outros do clã hoje? — chego perto dele.

— Eu preciso me reunir com meu pai, não sei ao certo o que faremos. — murmurou pensativo. — Ouvi algo sobre o carregamento do vagão ser radioativo, estão averiguando o que pode ser. O porque estariam transportando aquilo pra usar contra nós....

— Ak'rot estava com fortes dores de cabeça por conta desse gás.

— Lo'ak também. — ele murmurou em preocupação. — O que a RDA está planejando?.

— Posso tentar descobrir.... — sibilo.

— Não, seria arriscado. — ele me olha condescendente.

Faço uma feição entediada.

— Eu tenho meus contatos. — pisco sutilmente. — E ainda tenho o Notebook, se eu conseguir me conectar com alguma rede Wi-Fi perto dos Bankers posso tentar entrar nos arquivos....

— Acha que consegue?

Acenei olhando para ele.

— Eu tenho que tentar.

Ficar sentada de braços cruzados, vendo eles atacarem, ser atacados e não fazer nada não é uma opção. Usar o que tenho a meu favor pode ser a chave para muita coisa.

❖ 𝐓𝐡𝐞 𝐖𝐨𝐫𝐥𝐝 𝐨𝐮𝐭𝐬𝐢𝐝𝐞 𝐄𝐚𝐫𝐭𝐡 | 𝐍𝐞𝐭𝐞𝐲𝐚𝐦Onde histórias criam vida. Descubra agora