10. Bad idea

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oi, sejam bem-vindos ao segundo capítulo da semana! está mais curtinho, me perdoem D:

na capa, a Ahri dessa fanfic

tw: menção a assassinato, acidente de carro.

boa leitura!

*

Sentindo-se tonto, sentou-se no sofá ao lado da irmã, a cabeça apoiada no ombro dela. Falar sobre seus pais era algo que ainda o deixava mal, uma vez que não fazia tanto tempo.

Até onde sabia (já que, aparentemente, as coisas estavam prestes a mudar), eles haviam falecido após uma batida de carro em uma avenida, sendo declarados mortos na hora.

— Atreus, você tem certeza? Não foi um acidente? — Diana parecia preocupada. Hígia era, sobretudo, sua irmã mais velha. Saber que não havia sido algo acidental e sim proposital parecia ter sido um choque.

— Tenho. — afirmou ele. — Trouxe Soraka para prestar auxílio psicológico.

— Isso... O senhor tem certeza que vai ser tão pesado? — Alune estava tremendo enquanto falava. Aphelios agarrou a mão dela e entrelaçou os dedos.

— Não pesado, mas um choque, eu imagino. — Atreus suspirou. — Eu, Camille e Caitlyn estivemos estudando rigorosamente o caso de Kalliope e Hígia desde fevereiro. Caitlyn é nova na equipe, mas nos ajudou muito. Ela conseguiu coletar algumas evidências de que alguém cortou os freios do carro. — Aphelios prendeu a respiração ao ouvir aquilo. Suas tias e sua irmã arregalaram os olhos e Soraka, parecendo apreensiva, baixou a cabeça.

— Por que alguém faria isso? — indagou Leona. — Até onde nós sabemos, eles não tinham inimigos.

— Nós, Lunaris, sempre temos inimigos, Leona. — Diana se pronunciou, apreensiva. — Eu e você já não somos a ordem natural das coisas. Os solari sempre vão odiar os lunari, não há o que fazer.

— Esse é o problema. Não foi um solari. — Pantheon rebateu, deixando todos em choque. — Com Jhin preso, não sabemos quem pode ter sido. O modus operandi do caso também não é compatível com o dele. — explicou.

— Vocês o interrogaram? — Alune tremia muito. Aphelios sabia que ela estava prestes a chorar.

— Camille o interrogou. Ele é um sádico, um assassino, mas, se for a quarta pergunta, Jhin não mente. É isso que também é incompatível com a morte deles: Jhin só mataria se fossem quatro pessoas. Alune e Aphelios nem sequer estavam presentes no dia. — disse Atreus.

— Mas dois é um múltiplo de quatro, não? Isso não contaria? — Diana.

— Para ele? Não. Quatro sempre foi seu número de assinatura. Não houve nenhum dos casos que houveram menos de quatro vítimas. Isso é, foram exatamente onze casos. Quarenta e quatro mortes.

— Isso é aterrorizador. — Leona proclamou. — Vocês realmente não tem nenhuma pista?

— Não. Boa parte do carro foi queimado, como bem sabem. Tivemos o auxílio de muitas pessoas para determinar isso, e ainda sim foi difícil chegar a conclusão de que foram os freios. — Atreus parecia cansado. — Eu precisava contar isso o quanto antes a vocês. Não esconderia dos meninos, eu não acho certo e nem penso que Kalliope gostaria disso.

— Hígia também não... — murmurou Diana. De repente, ela pareceu lembrar de alguma coisa e levantou a cabeça. — Já experimentou perguntar a Zoe? Ela é muito sábia. Deve saber sobre algo.

— É-é, a tia Diana tem razão. — a esse ponto, Alune se segurava para não chorar. — Zoe sempre foi a mais sábia de nós.

— Está em missão com Veritas e Gaspar, a mando de Aurelion Sol. Não sei quando retorna. Tentei falar com todos de Targon, mas sem sucesso. — lamenta Pantheon.

Limiar da Noite [SettPhel]Onde histórias criam vida. Descubra agora