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VOCÊ ERA apenas uma criança de oito anos. Não tinha pais, parentes ou família, tinha como companhia apenas um "ser" que estava em "sua casa". Na verdade, a casa era abandonada, mas como você não tinha um lugar para ir, acabou por se hospedar nela, só não imaginava que seria cuidada por uma "criatura".
A casa tinha vários retratos. Homens e mulheres, crianças e adultos. Isso não importava. Na primeira vez que você entrou ali, agarrando seu urso de pelúcia, você olhou em volta, e mesmo estando com medo, se apegou ao lugar, sem mais escolhas, mas então, ele apareceu.
Longos braços, alto, longo pescoço, corpo incomum e cara deformada. Você tinha medo dele, até ele apenas esticar o braço e fazer um cafuné em sua cabeça. Mesmo assim, você continuava com medo, e evitava andar pelos corredores. Estava trancada em um quarto, até que você ouviu uma batida na porta. Você escondeu seu rosto em seus braços. Você ouviu denovo. Com medo, abriu a porta, apenas para encontrar um prato com comida ali.
Você pegou rapidamente e se trancou novamente. Você estava com medo de comer aquilo, e mesmo que suponha que estivesse envenenado, você comeu porque a fome era maior do que seu medo. Depois de comer, você foi até um canto afastado da porta, se sentou ali e agarrou seu ursinho, com medo do que vem a seguir.
Eram tempos passados, e com um lento tempo, ele conseguiu sua confiança. Ele amava tanto. Era para um "ser" como ele não ter nenhum tipo de sentimentos e matar a criança, mas seu sentimento de proteção falou mais alto, e cada vez mais ficava mais alto, mais alto...
Ele não tinha nome, mas você acabou por chama-lo de Teddy, pois com o tempo, ele lhe lembrava seu ursinho, que estava sempre ali com você, e Teddy fazia o mesmo, então você acabou por chama-lo assim. Ele te dava tudo, comida, água, roupas, brinquedos, carinho e amor. Você brincava com ele, abraçava ele, andava com ele, e as vezes, até ia atrás dele. Ele não ia querer algo melhor que isso! Sua pequena S/n finalmente confiava nele!
Você era como uma "filha" a ele, e como um "pai", ele deveria proteger e amar você, mas ele fazia isso além da conta. Não deixando você sair sem ele, sem objetos que possam machucar, ao lado dele sessenta segundos por minutos, vinte e quatro horas por dia, e sete dias por semana. Você não devia desaparecer de sua vista, nem por um segundo, você era a coisa/ser mais precioso de seu vida, estava apenas te protegente. Sim?
[...]
— Teddy! Eu fiz pra você!— Você falou, entregando um papel com um desenho para ele.— É eu e você!— Que adorável! Você era a coisa mais amável do mundo!
— ...— Ele não falava muito, mas se conseguisse, diria repetidamente "eu te amo". Elogios nem se fala...
— É para que você se lembra de mim quando eu for embora!— O que...? Embora? Ele endureceu com essa frase...
Desde quando você iria embora? Ele prefere morrer do que deixar você ir embora, e olha lá se ele não voltar e te levar com ele. Uma coisa tão preciosa, nunca deveria andar sozinha.
— Você... nunca... embora...— Ele falou parando por alguns segundos. Era verdade.
— Hum? Sim! Eu irei! Um dia eu vou me tornar adulta e— - Você foi cortada por ele te abraçando apertado.— Eu não vou viver aqui pra sempre, Teddy! Daqui alguns anos eu vou embora!— Cada palavra sua machucava ele por dentro. Ele não podia mais ouvir isso.
— Nunca...— Ele não aceitava, e nunca iria. Você não iria embora nem que ele tenha que te prender em casa. Você era sua filha! E ele devia protege-la!
— Hum... vamos parar por hoje...— Você começou a se sentir desconfortável. Talvez seja pela proteção excessiva dele.— Eu estive pensando... será que um dia eu vou ter uma família de verdade?— Sua pergunta o quebrou por dentro. Por que tudo isso? Você não gostava mais dele?
— O que... eu... você...?— Ele perguntou, era para dizer "O que eu sou para você?". O bom é que você entendeu.
— Você é meu melhor amigo! Mas as vezes, nem sempre os melhores amigos costumam ser família. Você cuida de mim por que não tem outra escolha?— Que diabos de pergunta era essa? E de onde você tirou isso?
— Não...— Nunca! Se ele quisesse, já teria te matado! Mas ele se encantou por você, então por que diz isso?
— Você é obrigado a cuidar de mim?— Você levantou se olhar, olhando para seu rosto. Você tinha um olhar diferente, como se estivesse a beira de um colapso...
— De... você... isso...?— "De onde você tirou isso?", ele queria dizer isso. Você, com um pouco de dificuldade, sorriu.
— São só alguns pensamentos...— Você se levantou e foi até a sua cama, se deitando e se cobrindo.— Eu estou com sono, então vamos dormir, Teddy! Boa noite...— Você disse antes de agarrar seu ursinho, se virar de costas para ele e assim, finalmente, cair no sono.
Ele ficou tão magoado com suas palavras. Esses eram seus pensamentos? Ele começou a temer o que você pensava. Desde aquele dia, todas as vezes que você ficava quieta, pensando em algo, ele atrapalhava seu momento. Ele não queria que esses pensamentos cruzassem sua mente novamente. Ele também começou a temer de como seria o futuro. Você iria deixa-lo? Não! Isso não poderia acontecer! Nunca! Logo agora que ele conseguiu uma família, você queria deixa-lo? Sinto-me lhe dizer, mas você, provavelmente, nunca irar embora, e também sempre será a princesinha dele, mesmo quando completar vinte anos... S/n e Taddy! Para sempre! Só os dois!
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𝓘𝓶𝓪𝓰𝓲𝓷𝓮 𝓼𝓬𝓮𝓷𝓪𝓻𝓲𝓸𝓼 [𝐹𝑒𝓂𝒶𝓁𝑒!𝒮/𝓃] (🇧🇷) - YANDERE
Fanfiction🌙》imagine scenarios 🌙》Female!S/n 🌙》Hétero e Lésbico (mais Hétero do que lésbico) 🌙》Sem data para postar 🌙》Sem intenção de ofender 🌙》× Sem hot × 🌙》Conterá mais conteúdos Yandere (Romântico e Platônico) 🌙》Imagens, gif's e etc não pertecem a...