☕》Yandere Platonic!Death

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A VIDA você nunca voltou. Quando morreu, era apenas uma criança de seis anos. Não era muito alegre, e os problemas em casa não ajudava para melhorar seu humor. As vezes esquecia de fazer algumas coisas em casa, que despertava o ódio de sua mãe. You were just a child. Ela te culpava por muitas coisas. Como? Você não tinha culpa se ela engravidou. Ela nunca entenderia. Também não era sua culpa se seu pai chegava bêbado todas as noites e batia em sua mãe. Se ele traía ela e deixava apenas dinheiro em suas mãos. Você contou a história para si próprio e sentiu que ia vomitar.

Naquela noite, você tinha esquicido apenas de tirar a louça, por que ela estava tão furiosa? Pegou seu pai a traindo denovo? Ela lhe puxou pelos cabelos, lhe arrastando até ao quintal, onde lhe jogou no chão e pisou em seu braço. Você grunhiu de dor, mas não permitiu-se chorar. Você era apenas uma criança. Ela lhe matou a machadadas depois de você se recusar a chorar. Ela não acertou seu pescoço ou cabeça, mas seu corpo, onde nenhuma parte foi cortada para fora pois a força que ela colocou foi o suficiente apenas para cravar o machado em você. Com toda a dor, você acabou falecendo.

Você conheceu ele. A morte. Você estava ensanguentada, e insistia em se afastar dele. Talvez pelo seus problemas como "filha ruim", você nunca fosse pro céu, e o inferno lhe aguardaria, mas era melhor evita-lo por um momento. Ele ficava na sua cola, insistindo em leva-la, mas você nunca agarrou sua mão. Dizendo para si mesmo não ter medo, sendo que no fundo, você era medrosa pra caralho e fingia estar pouco se fudendo. Afinal, você era apenas uma criança e sua mente não crescia.

Por que não ficar com você? Talvez fosse errado adotar a alma de uma criança, mas ele não se importaria no momento, contando que ninguém tente tirar você dele, ele não ira sujar sua foice com sangue imundo. Pequena, esse sangue em sua roupa é seu? Você ainda se recusava a chegar perto dele, e sua confiança diminuía, mas com pouco de esforço, ele conseguiu aumentar sua confiança nele. Lhe dando pequenos presentes e tempo para tentar te torna uma "criança feliz".

Você agarrou sua mão, e pela primeira vez, ele sentiu seu medo. Não era pouco, era muito, muito mesmo. O que mais sua mãe fazia com você? Ele teria que lembrar de ir busca-la quando ele conseguir fazer você acalmar sua mente, porque seu coração não batia mais. Você não era nova demais para ter passado por isso? Você cometeu apenas um pequeno erro.

"VOCÊ ERA APENAS A DROGA DE UMA CRIANÇA". Alguns humanos realmente não merecem a preciosa e mentira vida. Ele prometeu a si mesmo que você iria permanecer ao seu lado. Com um tempo, você se tornou como uma filha, a mais adorada de todos os tempos. A filha da morte...! Em sua busca por almas perdidas, ele sempre te levava. Ele não iria lhe dar o castigo de não lhe ver, ele sempre necessitava saber se sua filha estava bem, por mais que agora, não sentisse dor ou nunca morresse.

- Aqui, criança, uma flor para outra flor.- Ele lhe entregou. Você a pegou, analisando bem antes de olha-lo novamente.

- Flores são úteis, mas são odiadas por muitas pessoas. Você me odeia?- Você o olhou com uma expressão neutra. Ele se assustou um pouco.

- Não...! Flores são bonitas e amadas. Você é bonita e amada. Eu nunca te odiaria, um pai de verdade nunca iria desprezar seu próprio filho.- Você pensou enquanto sentia ele tocar seu cabelo. Se era isso, então por que seu pai lhe desprezava?

- Você não é o meu pai... o meu sai todas as noites e as vezes, só volta de manhã.- O que mais doeu foi o "Você não é o meu pai". Você queria mata-lo e assumir seu lugar?

- Não fale assim. Eu sou seu pai. Ele não era seu pai, e se você odia-lo, podemos ir lá e mata-lo agora mesmo! O que acha, pequena?- Ele fez uma pequena trança em seu cabelo, logo em seguida beijando sua nuca.

- Não. Você é meu pai?- Você finalmente o encarou com seus olhos que parecem pedras preciosas.

- Para todo sempre. Eu irei cuidar e mima-la para sempre, além de protege-la, é claro! Então me chame de "pai"!- Ele já lhe pediu isso várias e várias vezes, mas você nunca respondeu.

- Pai...? Pai... pai... hum...? Pai.- Você falou com firmeza, antes de senti-lo abraçar você com força.

- Isso!! Pai!! Você é minha filha! E como pai, devo lhe proteger! E sim! Vamos até sua casa antiga, temos algumas coisas para resolver com seus antigos responsáveis.- Ele lhe pegou no colo e lhe cobriu com sua capa preta, lhe esquentando dessas noites sempre frias, antes de desaparecer com você por completo.

É, você, agora, tinha um pai superprotetor, mas era um pai, algo que você desejou todas as noites quando ainda estava viva. Você era apenas uma criança. É, uma criança. Desejou amor e carinho, até morrer. Não confiava nele, mas passou a confiar, e agora, dar a ele o prazer de lhe ver o chamando de "pai". Você não tinha uma mãe, e não precisava, talvez ele já fosse o suficiente. S/n, a filha da morte...!

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𝓘𝓶𝓪𝓰𝓲𝓷𝓮 𝓼𝓬𝓮𝓷𝓪𝓻𝓲𝓸𝓼 [𝐹𝑒𝓂𝒶𝓁𝑒!𝒮/𝓃] (🇧🇷) - YANDERE Onde histórias criam vida. Descubra agora