☕》Yandere!Another dimension

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VOCÊ ESTAVA em sua casa, depois de um longo dia sem fazer nada, indo dormir. Era para dormir, e acordar no outro dia, na sua casa, com alguns arraios de sol batendo em seu rosto. Por que continua escuro? Cadê a Lua? Você esfregou seu rosto enquanto se olhava no espelho. Tinha algo estranho e você sentiu que devia tomar cuidado. Em passos curtos e silenciosos, você acenou com a cabeça e voltou para a sua cama, se deitando em seguida.

Só pelo fato de ainda estar escuro e o relógio parecer louco, você já sabia que devia tomar cuidado. Não era a primeira vez... você se sentou na beirada da cama, e colocou o pé esquerdo no chão —.....— nada... você colocou o direito e se levantou. Andando devagar, com calma, você foi até a cozinha. Não abriu a geladeira, foi até o armário e pegou algo para comer. Tudo bem, você só teria que manter a calma. Você voltou para seu quarto, e certificando que a porta da cozinha não se fechou sozinha, você subiu para seu quarto, foi para sua cama e comeu o lanche, jogando o plástico no lixinho que tinha ao lado da cama, você se cobriu.

Não importa quem te ajudou, eles, um dia, se precisarem de sua ajuda, seria melhor ajuda-los. Você tinha um jeito "certo" de ser, mas sabia quando devia levar as coisas a sério, e só as vezes quando não queria morrer. A escapatória é de baixo da cama. Você rezou/orou, e assim, fechou os olhos, fingindo estar dormindo. Você ouviu algo acertando sua janela, você continuou com os olhos fechados, fingindo dormir, o barulho ficava cada vez mais alto. Aquilo iria quebrar a sua janela? Você lembra de nunca abrir os olhos. É final do mês, e você foi uma azarada.
—Silêncio— Você passou.

Você passou algumas horas na cama, até se levantar com cuidado e ir até o espelho, se sentando a cadeira a frente, você pegou sua escova, penteando seu cabelo enquanto murmurava "eu sou eu". Você terminou. É hora de sair. Checando o relógio, 01:27, comparado aos horários que não existe quatro para cima e meia noite para baixo, esse seria o melhor horário. Foi até a saída.

— Obrigada. Logo estarei de volta.— Você falou, antes de sair pela porta e ouvir algo como um "clique" se trancando.

Você foi direto para a calçada. As ruas estavam vazias e só as luzes dos postes iluminavam aqueles locais. Não é a primeira vez que você estava ali, e mesmo que não fosse, não é bom agir como um familiar. Desda primeira vez, você se saiu muito bem. Sendo sempre educada e silenciosa. Vamos dizer que eles amaram você, e te trouxeram mais uma vez. Para se distrair, você tinha apenas uma música em sua mente. Era para estar tudo bem, até sentir ser seguida. Respirando fundo, você parou e disse:

— Não, hoje não, talvez amanhã.— Voltou a andar. Aliviada por não sentir mais nada. Ainda guarde o suspiro para depois.

O vento soprou forte para a direção que estava indo, você mudou para a direção com menos vento. Na próxima vez, você se lembra de levar seu cachorro com você, por mais difícil que será para pedir permissão. Sentindo a vontade de voltar, você parou pelo caminho, cobrindo os olhos, se virou para trás e seguiu para casa com os olhos cobridos. Você tinha que confiar em sua memória até chegar em casa. Seguir reto e pela calçada. Não parando nem quando sentiu uma mão em seu ombro. Você chegou ao seu destino. Bater na porta três vez. Entrou, fechou a porta e foi para a sala. Você tinha algo para falar? É melhor dizer algo logo, eles querem ouvir sua voz.

— Na próxima, permita-me trazer meu cachorro?— Perguntando ao máximo no som de dúvida. Um vento passou pelo seu rosto. Isso era um "sim".— Obrigada. Eu irei me retirar por agora. Boa noite.— Você subiu para seu quarto. Antes de dormir, rezando/orando. Esse foi o fim de sua noite. Você sobreviveu.

Pela primeira vez que foi levada para lá, você tinha apenas quatorze anos. Você sempre foi inteligente, então todos os sinais de anormal se encaixavam, você foi educada, gentil e agradável. falava pouco, mas tinha uma voz suave. Você foi mais do que agradável. Você era a pessoa mais sortuda do mundo, eles amaram você, e assim, você sobreviveu todas as vezes que foi para lá. Até agora, você foi levada para cá. Todas as vezes, para ouvir e ver você. Até a última vez que você foi, quando apareceu totalmente machucada. Você usava uma faixa em volta do seu peito, estava sem camisa. Usava uma calça preta e meias de listras e brancas e pretas.

Você tinha faixas em seus braços e cabeça, além de algumas cobrirem seu rosto. Você quase não conseguiu levantar da cama, mas na sua visão, isso seria falta de educação. Ninguém queria que você se levantasse, e era melhor você não fazer isso. Você colocou o pé esquerdo do chão, foi ouvido um barulho. Você tirou rapidamente. De um jeito, talvez agora, esse fosse seu fim, mas nada atravessou aquela porta. Você entendeu aquilo como sinal para não levantar, já que nada apareceu ali para te matar. Até um momento.

A porta se abriu devagar. Você confessa que estava com medo de que poderia ser, mas em vez disso, apareceu seu cachorro ali. Ele subiu na sua cama, indo até você, lambendo seu rosto. Era mentira, seu cachorro havia morrido esses dias. De qualquer jeito ou de outro, você ainda sente falta dele e provavelmente sente falta desse, por mais que ele ainda não tenha ido embora. Fazendo um movimento que doeu seu braço, você grunhiu e segurou seu braço, mas o outro também doeu.

Você abaixou a cabeça. A verdade é que você sofria bullying na escola, mas de um nível pesado. Sendo espancada a maioria das vezes, você escondia os hematomas com maquiagem, mas agora não tinha como. Você acreditava que aquilo tudo só vai parar quando você for embora."Seu" cachorro, sendo um deles, queria saber o que aconteceu. Você viu uma expressão confusa surgir. Você tinha medo de falar e parecer um incômodo para eles, já que todos estariam ouvindo. O cachorro se sentou a sua frente.

— Você quer saber o que houve?— Por incrível, você viu ele acenar. Você ficou sem graça.— Hum... não é o certo se incomodar com problemas inúteis, então não se preocupe, Rox, certo?— Você acariciou a cabeça de Rox, o cachorro. Ele foi até seu colo e se deitou ali.— Obrigada.

Seria uma má idéia um deles começaram a observar sua vida fora dessa dimensão? Era a primeira vez que você aparecia assim, e não poderia deixar-se repetir. Você caiu? Ou alguém fez isso? Do jeito que falava, parecia que queria esconder algo... ou alguém? De um jeito ou de outro, que Deus tenha piedade do ser que lhe fez mal. Primeiro, você teria que se cuidar. Você não voltaria para sua dimensão tão cedo, até que esteja melhor, eles não vão te deixar voltar.

— Desculpe-me, mas preciso ir ao banheiro, eu preciso trocar as faixas.— O cachorro saiu de seu colo. Colocando o pé esquerdo primeiro. Nada foi ouvido. Você foi até ao banheiro.

Você pegou algumas faixas. Com um pouco de vergonha, tirou a faixa que cobria seus seios e costelas. Você pegou um pano, álcool, algodão e uma pomada. Molhando o local e secando em seguida, você pegou o algodão com álcool e limpou o corte. Ele era grande e fundo. Passou uma pomada em seguida nele e nos hematomas, logo faixando novamente. Fez a mesma coisa com os outros, até chegar no rosto. Você tinha um corte no canto da boca, um perto do olho e outro na testa, além de alguns pequenos hematomas. Quem te visse, diria que os que te bateram estavam com facas, mas era só caco de vidro mesmo, e algumas pedras. Você ia cuidar de suas pernas depois.

Eles observaram sua situação. Quem ousou fazer isso, felizmente morrerá, ninguém mandou mexer com a querida deles. É mais do que justo, faça algo de errado a ela, e morra por causa disso? Eles são entidades, demônios, nunca poderiam ter sentimentos, mas você foi tão gentil e amável, como não? Você era a humana deles, eles deveriam proteger desde então. Prometer nunca mais te ver machucada por motivos de seres inúteis. Isso é tão desrespeitoso, bater em alguém sem motivos, ainda mais nela? Vamos dizer, você tem um novo guarda-costas, você nunca o verá, mas ele estará constantemente fazendo um relatório sobre você.

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𝓘𝓶𝓪𝓰𝓲𝓷𝓮 𝓼𝓬𝓮𝓷𝓪𝓻𝓲𝓸𝓼 [𝐹𝑒𝓂𝒶𝓁𝑒!𝒮/𝓃] (🇧🇷) - YANDERE Onde histórias criam vida. Descubra agora