Kornkarmon é uma mãe solteira que tem passado por dificuldades em sua vida profissional e com sua filha (Rebecca), que tem apresentado várias crises de pânico e ansiedade. A mãe acaba conhecendo a pediatra Samantha Anuntrakul, que a ajuda não apenas...
Eu a beijaria agora se possível, neste exato momento. Posso estar louca mas senti uma corrente elétrica passar pelas nossas mãos enquanto nos tocamos. Ela parece tentar ignorar e tira sua mão por cima da minha sorrindo tímida pelo seu ato.
Me sinto apreensiva pela atitude de Becca, mas um pouco aliviada por Sam entender. Minha pequena tem sido um pouco arrogante com suas ações e isso tem entristecido meu coração.
- Desculpe por isso Sam, ela tem estado assim a um tempo como eu tinha te dito - a pediatra balança a cabeça concordando e pega seu celular, direcionando o aparelho com a câmera ligada para minha filha. - Becca, olhe para mim - chama minha criança enquanto sorri.
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Após comermos a sobremesa entre risadas e histórias engraçadas que Sam contava sobre seus "mini" pacientes, como ela chama. Percebemos que ficamos até tarde e Becca começa a coçar os olhos cansada e sonolenta.
Antes que eu diga algo, Sam se levanta e tira Becca da cadeira a colocando em seu coloco. Tento evitar o sorriso e chamo o garçom para fecharmos a conta. Sam insistiu tanto que deixei que ela pagasse a conta. A mesma me entrega seu cartão e diz a senha saindo em seguida com Becca.
Após pagar, saio do restaurante indo em direção ao carro da pediatra que me esperava encostada no carro. Me aproximo tentando evitar sorrir, porém não consigo a vendo sorrir também.
- Obrigada Sam - ela se afasta do carro. - Não precisa agradecer Mon - pisca para mim e se distância indo abrir a porta do carro para que eu entrasse. Uma dama cavalheira, não?.
[...]
Ao chegarmos na porta da minha casa, Sam sai do carro dando a volta em seguida e abrindo as duas portas para mim e Becca.
- Sam, não preci- tento interrompe-la mas não adianta. A pediatra tira o cinto da minha filha e a pega no colo. Observo tudo em silêncio e... admirada talvez?
Ninguém além da minha irmã e amigos tratou minha filha dessa maneira. Me lembro de que quando dei uma chance para um garoto a um ano atrás, saímos e ele sequer cumprimentou minha filha. Isso me revoltou completamente e no dia seguinte bloqueei ele de todas minhas redes sociais e fingi não conhece-lo.
