SAM'S POV
Me desvencilho de Becca quando sua mãe chega, a mesma corre até os braços da mais velha que a recebe, Mon fecha seus olhos controlando sua respiração e aproveitando o aconchego. Aflita, era isso que eu me sinto, triste, por toda essa situação. Pensar que ela é apenas uma criança de seis anos que está passando por isso é doloroso.
Espero o abraço das duas acabarem e Mon leva sua filha até o sofá. Eu que ainda estou sentada sobre no tapete da sala me aproximo, ficando em uma altura baixa perto das duas que estavam sentadas no sofá.
Meus olhos encontram os de Mon, aflitos como os meus. Consigo sentir uma sensação diferente, uma que nunca senti antes por qualquer criança. Já escutei muitos relatos tristes, porque busco sempre o melhor é descobrir as situações das crianças.
Porém com becca é diferente e eu não sei explicar.
- Filha... - Mon chama a atenção de Becca que está em silêncio nos observando curiosa. - você pode me contar o que contou para Sam? sobre a escola... - pergunta e a pequena alterna seu olhar em nós duas e relutante acente contando em seguida e finalizando sua fala:
- E a professora pegou a régua e - becca bate sua mão na outra, refazendo o ocorrido. Meu coração agora bate mais forte agora, meus olhos novamente voltam a ficar marejados e Mon não esta diferente. A mulher sem reação levanta-se chorosa, não conseguindo conter as lágrimas.
Becca é apenas uma criança e isso é aterrorizante.
- Eu vou matar aquela desgraçada - não ouso corrigi-la por falar palavrão na frente da sua filha, depois irei falar com ela. Mon está na sua razão de ficar com ódio, eu também estou. - Foi a Anny filha? - franze o cenho quando a filha nega. - quem?
- A professora que vai quando a tia Anny fica doente. - Mon se aproxima novamente da filha que responde apreensiva. Minha mão acaricia sua pequena e suada mão, demonstrando que estou aqui. Mon está com as mãos no rosto, tentando engolir tudo, com toda certeza seu coração está pior que o meu.
- me fale o nome dela filha, por favor...
MON'S POVSinto meu sangue ferver, minhas mãos suarem. Não sei como vim parar aqui novamente, mas não consegui resistir, o ódio que percorre as minhas veias, talvez sejam o motivo pelo qual estou aqui.
Derrepente me vejo andando em passos rápido pelo mesmo corredor em que eu estava a uma hora atrás.
- Senhorita? o que faz aqui de novo? - perguntou Billy ao me ver novamente pelo corredor.
- Eu vim resolver algo com a professora substituta de Becca, você sabe se ela está aqui?
- Sim sei, ela é substituta da sala dela e de mais outras, mas hoje ela está na sala dos professores.
- Pode me levar até lá senhorita Billy?
- Claro senhorita - o mais velho encosta sua vassoura na parede verde e desenhada do corredor. - me siga por favor.Sigo o mais velho até a sala dos professores.
- Senhoritas, licença, a mãe de becca está aqui e queria falar com a professora substituta - as quatro mulheres que estão sentadas se entre olham, porque parece que todos eacondem algo aqui?
- Becca? qual becca? existem várias senhor Billy - pergunta uma mulher loira dos olhos verdes.
- A garotinha que fica comigo no recreio senhorita - responde o senhor. Uma mulher morena dos cabelos castanhos e longos parece assustar e se levanta. a estreito meus olhos, algo me diz que é ela.- Ela é a professora substituta de becca senhorita konkarmon - o senhor indica a mulher e agora me concentro apenas na mulher. Sem pensar duas vezes me aproximo e vejo a mulher tentar se afastar, porém sou mais rápido e ergo minha mão acertando um tapa certeiro em sua face e assustando todos presentes ali.
- Senhorita! o que é isso?! - perguntou a loira assustada.
- Essa vadia - aponto para a morena que está com os olhos arregalados - bateu em minha filha, e anda xingando e humilhando ela em frente a todos os colegas! - as duas outras três mulheres se entre olham assustadas.
- Isso é verdade? - pergunta outra mulher que provavelmente é uma professora assim como todas presentes.
- eu jamais faria isso - respondeu a professora substituta cinicamente.
- jamais? como uma criança diria isso? hein? - me aproximo da mulher que a todo custo tenta se afastar. - sua sorte, é que não levarei isso a fundo porque não quero dor de cabeça, mas saiba que se você cruzar o caminho da minha filha- aponto novamente para ela - eu juro que eu te quebro, e não duvide de mim, eu quebro você aonde nós duas estivermos - meus olhos com toda certeza estão vermelhos de raiva.Nunca sequer fui de fazer algo assim, não sei explicar o que sinto, porém se eu pudesse a quebraria aqui e agora, sem medo de nada, que a polícia vá para a casa do caralho!
Saio em passos rápidos até a diretoria, deixando todas ali sem saber o que dizerem ou agirem. Não consigo controlar minhas ações e as emoções. Algo dentro de mim grita, por toda essa situação, eu me odeio por não ter cuidado da minha filha direito. Bato na porta da direção e sou atendida pela diretora que me franze o cenho por me ver novamente ali.
- Oi? - a diretora franze o cenho.
- Eu apenas vim te dar uma informação senhora - me aproximo e assim como a professora que bati, a diretora se afasta - cuide das crianças que estão aqui - aponto para ela - e escolha bem a merda dos seus funcionários! minha filha irá sair dessa escola. Irresponsáveis!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dois Amores - Monsam
FanfictionKornkarmon é uma mãe solteira que tem passado por dificuldades em sua vida profissional e com sua filha (Rebecca), que tem apresentado várias crises de pânico e ansiedade. A mãe acaba conhecendo a pediatra Samantha Anuntrakul, que a ajuda não apenas...