Capítulo 17

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[...]

POV KORNKARMON

Espero Sam estacionar seu carro em frente a minha casa e olho para Becca que está dormindo no banco de trás, presa na cadeirinha. Percebo olhos sobre mim e me viro encarando Sam, sequer sei distinguir tamanha vontade de beija-la, porém minha filha está dormindo. A mulher a minha frente sorri, mostrando seus lindos dentes. O carro tem seu cheiro por toda parte, doce mas nada enjoativo, o ambiente se torna tranquilo quando ela está.

- Vou te ajudar - avisa virando-se e abrindo a porta do carro, saindo em seguida. A sigo e espero ela tirar Becca da cadeirinha, colocando minha filha sobre seu peito e envolvendo seus braços ao redor da mesma. Nada invasivo, parece que Becca é uma boneca de porcelana pela maneira que a mulher age com ela. - tranque para mim, por favor - pede estendendo a chave do carro e a pego, trancando o carro em seguida. Seguimos até a porta de casa, entramos e levei Sam até o quarto de becca, para deitar ela em sua cama.

- Obrigada Sam - agora estamos em frente do quarto de Becca. Sam quase se escorando na porta enquanto estou a sua frente.
- Não precisa agradecer tanto assim Mon, eu gosto de becca - responde sorridente. Ambas estão susurrando para não acordar a criança.
- Mesmo assim... obrigada. Você tem feito muito por ela - a pediatra direciona seus olhos aos meus, consigo ver o brilho deles, inalo seu cheiro novamente, é viciante. Sam bate continência em brincadeira.
- As suas ordens - engrossa a voz, me fazendo rir negando com a cabeça.

>> DESERT ROSE - Lolo Zouaï <<

Não quero que ela vá...

- Sam - a chamo como se já não tivesse sua atenção. Meus olhos instantaneamente caiem sobre seus lábios.
- Pode falar - responde. Não consigo responder nada. Minhas mãos passam sobre seus ombros, descendo até seus braços, esperando sua resposta. Sinto suas suas mãos suaves tocar minha cintura, me trazendo para perto. Nossos rostos estão quase colados, a milímetros de distância. Seus olhos fecham, sinto sua respiração misturar com a minha, causando me inúmeras sensações boas na barriga.

Com um impulso Sam me deixa colada a ela, fazendo nossos lábios chocarem, sinto a macies e delicadeza de seus lábios ao meus, abro a boca dando passagem para aprofundar o beijo. O beijo e lento sem pressa, minhas mãos passam pelos seus ombros, apertando devagar de acordo com a pressão de seus dedos a minha cintura. Nossas cabeças tombam em ritmo. Pode-se ouvir apenas o som dos beijos pelo corredor. Quando nos faltou ar, desgrudo nossas bocas e tento controlar minha respiração, meu coração bate tão forte que temo que Sam esteja escutando.

Eu não quero parar por aqui, para que ela vá embora e nos falemos apenas por mensagem até nos encontrarmos de novo.

- Você precisa ir? - encosto minha testa na sua, respirando fundo e soltando. A mulher sorri de canto, ainda com os olhos fechados e nega balanço a cabeça.
- Se quiser que eu fique... - susurra. Me afasto a encarando. Desço minhas mãos até as suas, tirando da minha cintura e ando em passos lentos de costas, me virando e a levando em passos rápidos e silenciosos até meu quarto.

Entramos aos beijos, Sam tentava desajeitadamente procurar a maçaneta da porta para fechar, enquanto minhas mãos passeam pela extensão de seu pescoço. Nosso beijo é desesperado, nada calmo. Minhas mãos descem para seu ombro, o apertando de acordo com o aperto de sua mão em minha cintura. Nessa altura do campeonato a porta já está fechada, mas me sinto tão atordoada que sequer consigo sair daqui.

Sam coloca sua outra mão em minha cintura, desgruda nossas bocas e coloca nossas testas recuperando o fôlego. Meus olhos estão fechados, não ouso abrir, não quero que esse momento acabe.

Sinto as mãos da pediatra me empurrar levemente, conduzindo-me até a cama. Meus olhos abrem quando sinto seus lábios colados aos meus novamente. Ela está curvada, com as mãos em minhas coxas. Céus sinto que irei desmaiar de tamanha tesao.

Ela passa por seus ombros caindo ao chão. Nossas bocas não desgrudam sequer um segundo enquanto a ajudo a tirar o casaco preto que a mesma usava. Sam me ajuda a tirar as minhas peças de roupa, deixando-me apenas de roupas íntimas.

Em minutos estávamos deitadas na cama, Sam ao meu lado, beijando e dando leves mordidas em meu pescoço, ombros e clavícula. Minhas unhas cravam em seus ombros quando sinto sua mão direita passar por minha coxa livre de qualquer pano que poderia dificultar a sensação que suas mãos gélidas causam em mim. Meu corpo se arrepia por inteiro quando Sam olha em meus olhos e sorri de canto, aproximando seu rosto em meu ouvido.

- Você é linda - susurra passando a mão em meu cabelo. No quarto silencioso pode-se apenas escutar o som de sua respiração descompassada. Sinto sua mão gélida subir até meu quadril e passar por dentro da minha roupa íntima. Céus, todas as sensações malucas que nunca senti por ninguém passou por mim. Tento fechar as pernas porém a mão de Sam já está dentro o bastante, impedindo-me de fechá-las. Seus movimentos lentos dentro de mim faz-me arfar de prazer.
- Sam... porra - rebolo sentindo seus dedos adentrarem mais e seu ritmo lento intensificar. A mulher morde levemente minha orelha e depois geme arrastado em meus ouvido deixando-me mais louca. Quando sinto uma imensa vontade de gemer mais alto mordo os lábios.

Seu ritmo agora acelera, me fazendo contorcer e apertar mais o lençol branco da cama.
- Sam, ah... - meu gemido sai abafado. - continua, assim - seus olhos agora estão fixados em mim. Me sinto sem direção quando meu corpo se contrai, estou quase lá. - Sam eu vou - minha fala é cortada pelo meu próprio gemido, que saiu um pouco alto por agora minhas duas mãos estarem cravadas no lençol. As estocadas ficam cada vez mais fortes e rápidas, meu peito sobe e desce sem parar. A mulher morde os lábios quando sente meu líquido descer por seus dedos. Arfo de satisfação a vendo sorrir maliciosa.

[...]

Faço cafune nos cabelos de Sam, enquanto a mesma está deitada com a cabeça em minha barriga. Estamos em silêncio a alguns minutos, controlando nossas respirações.

Sequer sei distinguir o que sinto, meu corpo está formigando e estou sentindo um leve sono. Provavelmente Sam dormiu, já que sua respiração está tranquila e a mesma não disse nada.

- Mon? - me enganei. Sua voz está rouca e a mesma sequer saiu do lugar.
- Sim?  - volto a fazer cafuné em seus cabelos levemente ondulados.
- hm... eu percebi que estava um pouco triste, você ainda está? - acabo deixando um sorriso de canto brotar de meus lábios, então Sam andou me observando?.
- Ah Sam... estou tendo apenas alguns problemas financeiros, mas irei resolvê-los.
A Tailandesa levanta seu rosto em minha direção, fazendo o lançou branco cair até sua cintura, olhando em meus olhos.
- Problemas financeiros? desculpe se eu estiver sendo invasiva - tiro os fios de seu cabelo que estão grudados pelo suor de em seus ombros.
- Não está sendo invasiva Sam. Estou tendo alguns problemas no serviço, estou tentando dedicar minha vida um pouco a mais a Becca, mas sabe como é... preciso de dinheiro.
- A casa não é sua? - se aproxima, deitando-se ao meu lado e me encarando com suas mãos juntas, ao lado de seu rosto. Seus olhos brilhantes me fitam.
- Não, quem dera se fosse, eu estaria melhor - recebo um rápido beijo na ponta do meu nariz.
- Mon... - começa. Levanto as sobrancelhas esperando que ela continue.- Eu posso te ajudar... - imediatamente nego.
- Não, não, nada disso. Eu sempre me virei, não é agora que não irei, mas agradeço. - forma-se um bico em seus lábios, como um bebê. - Sam... eu me viro, sério.
- Tudo bem, mas se precisar de ajuda pode pedir, okay? - nego com a cabeça segurando o riso, fingindo estar brava. A Tailandesa fecha a cara virando de costas para mim. Acabo rindo e me aproximando da mesma que tenta se afastar mas desiste quando a envolvo em meus braços.

Acabamos adormecendo enquanto conversávamos sobre coisas banais e em tom baixo.

Dois Amores - MonsamOnde histórias criam vida. Descubra agora