Kornkarmon é uma mãe solteira que tem passado por dificuldades em sua vida profissional e com sua filha (Rebecca), que tem apresentado várias crises de pânico e ansiedade. A mãe acaba conhecendo a pediatra Samantha Anuntrakul, que a ajuda não apenas...
Após comentar na postagem da minha irmã, leio os comentários e começo a seguir as pessoas que comentaram também, parecia ser amigos de Sam, já que tee também comentou e os segue.
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SAM'S POV
Três dias após o meu beijo com Mon, não nos falamos mais. Talvez por timidez pelo ocorrido, ou talvez ela tenha se arrependido. Não sei ao certo, mas não irei invadir seu espaço.
Chego em casa após um longo dia de trabalho, não tive tempo sequer de olhar o celular pois atendi muitas crianças hoje. Teve um ataque de gripe em várias, com toda certeza por conta do tempo que tem mudado drasticamente.
Após me despir, entro no chuveiro embaixo da água quente e tomo um longo banho para me esquentar e relaxar meu corpo, que está exausto por estar desde deis da manhã acordada e agora são dez horas da noite, horário em que cheguei.
Saio do banheiro enrolada na toalha e com os cabelos molhados, os pingos de água caiem sobre meu quarto enquanto meu corpo, mesmo quente, treme um pouco pelo vento frio que sai da minha janela aberta. Ando em passos rápidos até a janela e a fecho rapidamente.
- Uh, quase congelei - falo para mim e vou em direção ao meu grande closet, abrindo-o a procura do meu pijama com vários desenhos de coelhinhos espalhados pelo pano. Após me vestir, me preparo para deitar e me enrolo no cobertor quente da minha cama de casal. Sinto meus olhos pesando e o sono me domando, pouco a pouco me entrego a ele até estar completamente adormecida.
[...]
Me assusto com o som estridente do toque do meu telefone que está ao meu lado, na escrivaninha. Me sento pegando o aparelho e vendo o nome de Mon brilhando, me apresso em atender.
- Sam! Sam, graças a deus - me preocupo com sua fala e tom de voz rouco, parecia estar chorando. - Oi Mon, o que- a mais nova por estar desesperada me atropela e se apressa em falar. - Becca, Sam ela está tremendo e chorando como nunca antes, por favor me ajuda, já tentei de tudo, por favor...- me levanto rapidamente indo em meu closet e pegando a primeira roupa que vejo, ainda com o celular em mãos. - Estou indo Mon, mantenha a calma e tente acalma-la, sim? - coloco no viva voz e me visto rapidamente. - Certo - Mon desliga e eu pego o celular após vestir meu sapato.
Corro desajeitada até meu carro após sair de casa e entro sem sequer colocar o cinto, já dando partida no automóvel.
Ao chegar na casa de Mon, saio rapidamente do carro, fechando a porta e correndo até a porta batendo na mesma. Mon a abre rapidamente e eu, sem sequer cumprimenta-la entro a procura de Becca.
- No quarto dela - avisa Mon indo atrás de mim, andando em passos rápidos como eu. Encontro já no local, uma becca chorosa e tremendo, parece estar agoniada.
Me aproximo e tento tocar seu rosto, porém ela se afasta.
- Becca sou eu, Sam... - encosto em seu ombro acariciando com meu polegar. Os soluços da criança se intensificam, seus braços estão gélidos e a boca seca, fora que está tremendo e sequer está fazendo frio... ansiedade...
Mesmo que becca reluta, sento-me ao seu lado e acaricio seus cabelos lisos que caiem sobre seus ombros, sendo observada por Mon, que esta com os olhos vermelhos por ter chorado.
Não consigo imaginar tamanha dor e agonia que ela deve estar sentindo por ver a filha dessa maneira, céus, se eu pudesse mudaria tudo agora por elas.
Após mais dez minutos, os soluços da criança diminuem, de pouco a pouco ela para de tremer e tenta limpar as lágrimas com suas pequenas mãos, mas falha.
Aproveito que ela está mais tranquila e passo minhas mãos por suas costas e a envolvo em meus braços desajeitadamente. Eu mataria quem estivesse fazendo becca chorar, mataria sem pensar duas vezes.
- Quer contar o que está acontecendo minha pequena? - susurro em seu ouvido para que ela se sinta confortável caso não queira que a mãe saiba. - Porque as crianças são más tia Sam? - pergunta chorosa com sua voz abafada pornestar com o rosto em meu pescoço. Sinto meu coração apertar. - Me diga... - susurro - me diga o que está te deixando assim meu amor - acaricio seus cabelos. Becca não me responde fazendo com que a agonia cresça em mim, porém o melhor é respeitar seu espaço e esperar que ela fale quando se sentir melhor.
Percebo a respiração da pequena se tranquilizar e seu coração bater com mais calma, ela dormiu... a coloco na cama e afasto a franja que cai sobre seu lindo rosto, acabo sorrindo enquanto olho seus traços parecidos com sua linda mãe. Olho para Mon que sorri de canto e limpa uma lágrima que cai sobre seu rosto.
Quando estou prestes a levantar, sinto a mão de becca segurar firmemente minha blusa, impedindo que eu saia. Volto meu olhar para Mon pedindo permissão em silêncio para que eu fique. Tudo tem que ser permitido por ela, com toda certeza.
Penso um pouco e decido não dormir com becca, é o melhor. Não sou próxima o bastante e não é certo para mim. Tiro a mão dela calmamente deixando uma Mon confusa me vendo aproximar da mesma.
- Pode ficar Sam, tudo bem - susurra para não acordar sua filha. Nego balançando a cabeça. - Melhor não, esse papel é seu, sim? - sorrio sem mostrar os dentes - podemos... falar sobre isso? - aponto para becca indicando o ocorrido - Claro, vamos para sala - diz saindo e andando na minha frente, a acompanho até sua sala e me sento no sofá. - desculpe por isso Sam... - pergunta tímida e sem jeito.
