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Eu não sabia o que havia de errado comigo

Até que seu beijo me fez descobrir

— Bom dia!!! — exclamo quando Jasmine abre a porta de seu apartamento

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— Bom dia!!! — exclamo quando Jasmine abre a porta de seu apartamento. — Tem dois dias que não a vejo, meu doce açucarado.

— Jensen... — ela limpa os olhos. — É domingo de manhã.

— E eu vim tomar café da manhã com você, podemos?

— Como consegue ser tão animado no domingo de manhã? — seu corpo pequeno, envolto em um robe que não cobre suas pernas, se afasta da porta para que eu entre com todas as sacolas.

— Não fiz café ainda.

— Me perdoe por tirá-la da cama — coloco tudo em cima de sua ilha e ela fecha a porta.

Aproximando-se de seu corpo, eu controlo minhas mãos para não a esmagar contra o meu corpo e passo o polegar por seu queixo.

— Bom dia, meu doce açucarado — beijo sua testa carinhosamente e ela fecha os olhos, sinto o peso de seu corpo praticamente se apoiar no meu. — Está linda.

— Tem, realmente, algum tempo que você não me vê para dizer isso, hein? — sorri jogando os braços ao meu redor em um abraço e eu perco o resto de controle, passando os meus por sua cintura, trazendo-a para perto de mim até estarmos colados. — Minhas costelas...

Afundo meu rosto em seus cabelos louros.

Jasmine é como um anjo essa manhã.

O robe branco, os pés descalços, os cabelos lisos um pouco bagunçados, esvoaçantes e cheirosos fazem meus dedos coçarem para enfiar minhas mãos ali. Os olhos azuis, inchados pelo sono, brilham alegremente hoje, sem aquele sentimento podre de tristeza que eu vi pela última vez.

— Você está sempre com cheiro de homem, Jensen — sussurra no meu ouvido e meu corpo se arrepia por inteiro.

Não consigo controlar a maldita ereção ao ter seu corpo tão próximo, envolto de algodão. Não consigo controlar o pensamento ao imaginar passar a língua por todo o seu corpo.

Porra...

A aperto mais contra mim e ela solta uma espécie de gemido que faz minha cabeça rodar a mil por hora.

— Não me torture.

— A sua barba está fazendo cócegas no meu pescoço — eu me afasto para olhar em seus olhos e ela faz o mesmo, ficando próxima demais do meu rosto assim.

Ela fecha os olhos, refém dos meus braços e gostando disso como ninguém.

— Se você vai me beijar agora, eu... — não espero duas vezes e grudo nossos lábios.

Minha mão se enfia nos cabelos de Jasmine e outra segura sua cintura firmemente quando enfio minha língua em sua boca. Tudo que é homem em mim implora por essa mulher, grita para arrancar sua boca e coloca-la em cima dessa ilha.

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