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Você é minha segunda-feira, você é o melhor dia da semana

Tão subestimada e um novo começo

Eu sou praticamente obrigado a voltar para a polícia, de justificar o quase tiro que tomei e pegar mais um caso em mãos para investigar

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Eu sou praticamente obrigado a voltar para a polícia, de justificar o quase tiro que tomei e pegar mais um caso em mãos para investigar. Bufo por estar enferrujadíssimo quanto a isso, mas com as mãos já coçando em antecipação para prender alguém.

O primeiro nome que eu leio, de algum desembargador, me remete ao Nicolas e a Diana imediatamente, o que me faz seguir até a empresa, ciente que uma hora dessas a loura está enfiada em algum tribunal e que meu amigo está em seu escritório.

Conforme subo os elevadores com os papéis em mãos, uma senhorita entra em alguém andar e reclama alguma coisa quando vê que estou subindo e que ela só conseguirá descer depois, porém permaneço quieto.

Chega de arrumar confusões, Jensen. Chega.

Mas é praticamente impossível. O perigo sempre, sempre, vai atrair os meus olhos, a ideia de conseguir me safar sempre me excitará e a adrenalina que irei sentir é sempre o que me move.

— Dia ruim? — as palavras saem de meus lábios sem que eu pense duas vezes.

A moça se assusta. Se assusta mesmo.

Eu quase me arrependo, mas, ao colocar seus cabelos lisos e dourados atrás da orelha, ela suspira fundo.

— Bom dia — é tudo que me responde, consertando sua postura como se lembrasse que há alguém ali.

Eu reconheço esse tipo.

São mulheres que foram criadas na linha o suficiente para sequer levantarem os olhos em direção a algum homem, muito menos conversar com eles em elevadores.

Sozinha com ele.

Porra, que tipo de pessoa eu sou em coloca-la nessa situação?

— Bom dia — murmuro de volta e volto a respirar quando saio de meu elevador, movendo os olhos para trás somente para vê-la teclando rapidamente em seu aparelho celular.

As portas se fecham e eu bufo, ainda me sentindo culpado, mas um culpado disposto a tirar algumas dúvidas com Nicolas.

Caminho até seu escritório e não encontro ninguém, sequer uma alma, somente os brinquedos de Lourenço espalhados pelo chão, saio dali direto para a sala de Jade e dou duas batidas na porta.

— Jensen? — ela franze o cenho e Leon levanta os olhos do outro lado. — Bom dia?

— Bom dia, Jade. Leon... — os cumprimento. — Eu preciso perguntar uma coisa pra vocês.

— Pode perguntar — ela solta encostando-se em sua cadeira.

— Eu ganhei um outro caso da polícia, mas o investigador é um desembargador. Preciso que me digam se o conhece... — eu começo a abrir os papéis após encostar a porta.

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