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Pois um homem de verdade conhece uma mulher de verdade quando a vê

Pois um homem de verdade conhece uma mulher de verdade quando a vê

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Nós somos tão iguais. Mas, tão diferentes.

Jasmine cresceu em um maldito berço de ouro, vestia as melhores roupas, morava em uma casa boa, com uma "família", comeu a melhor comida e dormiu em uma cama macia e quentinha. Ela nunca teve que dividir o cobertor com alguém no inverno para tentar usar a temperatura corporal do outro para se esquentar, nunca vomitou o almoço servido no reformatório porque tinha algo estragado no meio, ela nunca...

A troco de que?

De crescer em uma família desestruturada, de ver o irmão apanhando de quem deveria protege-los, de ter o conhecimento que em quatro paredes o pai, praticamente, torturava a mãe. Se ele batia nos filhos, o que ele fazia com a esposa?

— Eu sou o melhor cozinheiro que você vai conhecer — me gabo e ela enruga a sobrancelha encarando o que estou fazendo.

— Vai queimar a omelete — eu viro as costas para pegar algo e quando volto, ela está com a colher junto da frigideira em mãos. — Eu faço.

— Você quer ter o controle de tudo — resmungo tal qual uma criança pirracenta e vejo um sorriso se formar em seu rosto.

— Eu tive um vislumbre do contrário essa noite — porra, meus olhos me traem diretamente para as pernas expostas dela. Para as marcas de meus dedos, mordidas e chupões, para um pedaço da pele de sua bunda que está exposta após a minha blusa se erguer um pouco com seus movimentos.

Eu nunca mais encontrarei outra mulher como Jasmine se ela me deixar.

Além do prazer, outras coisas foram trocada de lugar dentro de mim.

Jasmine foi meu anjo, meu porto seguro, meu doce de mel, meu ­­amuleto da sorte, como ela quis me chamar certa vez. Ela é a calmaria após a tempestade de uma vida me contentado com migalhas, é a primavera depois do inverno, florida e colorida.

É a organização da minha bagunça.

Voilá — me tira de meus devaneios. — Pelo menos alguém de nós sabe fazer algo decente.

— Minhas habilidades estão restritas apenas quando você está nua — sinto seu corpo enrijecer, mesmo de costas, suas coxas se arrepiam e ela arranha a garganta antes de engolir em seco. — Eu mexo com você, Jasmine?

— Vamos tomar café da manhã, seu porco — a gargalhada que escapa de meus pulmões é estridente, forte e quase como se eu nunca tivesse a soltado antes.

— Eu fui de bode pra porco? — rindo, eu puxo seu quadril quando ela desliga o fogo, enfiando uma de minhas mãos em seus cabelos e cheirando seu pescoço.

— Jensen... — ela se remexe contra mim, mesmo antes de eu mordiscar sua pele sensível detrás da orelha.

— Você parece gostar desse porco quando ele te toca, Jasmine — enfio minha mão dentro da blusa para roçar o bico de seus seios. — Já estou com tanta fome de você de novo.

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