Capítulo 3

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No horizonte o sol seguia seu trajeto final, deixando para trás a aquarela de cores que se misturavam com à noite que se aproximava pelo leste.

As grandes fábricas encerravam seus expedientes. A movimentação aumentava pelas ruas e o tráfego de carros estava um caos naquele horário. Aproveitando do alvoroço, três homens disfarçados de encanadores deixaram o prédio, a qual tinham acabado de assaltar. Levando grandes quantias em dinheiros e jóias nas supostas maletas de ferramentas que carregavam nas mãos. E também, uma carta tinha sido furtada de um dos cofres do embaixador hospedado no local.

Sem nenhuma suspeita, o trio de criminosos  se infiltraram na multidão entre os demais. Menos para a silhueta misteriosa que os observava atrás de um poste.

— Chefe? — chamou.

Um chiado ecoou no ouvido direito. Em seguida, uma voz feminina falou em resposta.

— Já avistei os três. Devo da seguimento a segunda parte da missão? — perguntou, acompanhando o trio entre os transeuntes.

— "Oh, muito bem agente! Permissão concedida."

— Obrigada, senhora.

— "Só tome cuidado. Existe um documento importantíssimo em jogo. Se ele cair em mãos erradas pode gerar um golpe de estado, desencadeando uma guerra entre nossos países vizinhos. E não é isso que queremos, certo?"

— Afirmativo.

— "Sua missão impedir que isso ocorra. Então boa sorte, agente."

Usando um sobretudo e um chapéu estiloso, Anya de codinome "Star Princess" deixou seu posto, e infiltrou-se entre os transeuntes.

...

Em uma parte pouco movimentada, um carro luxuoso estacionou no meio fio, onde os três homens aguardavam pacientemente. O vidro do automóvel baixou, e um dos homens se aproximou da janela com cuidado.

— Aqui está como combinamos. — entregou uma pasta ao indivíduo.

O desconhecido dentro do carro, analisou o conteúdo entregue e sorriu em seguida.

— Muito bem. Vocês serão devidamente recompensados. — os três homens se entreolham, sorrindo entre si — Mas não dá maneira que esperam. — mirou a arma na direção do mais próximo, que recuou um passo.

— O que é isso?! — pigarreou — Isso não estava no combinado.

— Sinto muito. Mas é assim que as coisas devem ser. — atirou.

O homem foi ao chão,  com apenas um disparo. Já seus companheiros recuaram assustados, até por fim saírem correndo. Mas antes que pudessem iniciar a fuga, foram baleados pelos dois indivíduos armados que desceram do carro.

— Lixos não andam. — disse Ewen.

— Testemunhas devem permanecer na cena do crime. — concluiu Emile.

Ambos voltavam para o carro, até serem atingidos por uma bomba de fumaça que caiu aos seus pés, envolvendo-os por completo. Atrapalhado seu campo de visão. Desnorteados, não sabiam o que fazer. Quando ouviram passos ecoando pelas costas. Por instinto, apontaram as armas na mesma direção.

— Quem está aí? — perguntou, Emile.

Mas o que recebeu de volta, foi uma risada.

Quando a fumaça se dissipou, revelou-se um homenzinho de macacão azul e de um bigode engraçado. Apontando uma pistola com silenciador na direção de ambos.

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