18 - Sonhe (HOT)

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Ela dirigiu, Mikey tinha as mãos impacientes em suas coxas, deslizando-o vez ou outra para perto de sua intimidade, mas nunca a tocando prontamente, parecia querer fazê-la pedir, como uma súplica. Os vidros abertos traziam um pouco de frio para o calor que ambos sentiam, mas não era suficiente, a estrada vazia denunciava o horário, tarde demais para se arrepender.

A morena estacionou em frente a um portão de artesanato antigo, havia comprado aquela casa pensando que talvez um dia todos seus amigos quisessem se reunir, relembrar o que haviam vivido durante a adolescência, mas ela estava solitária desde que a comprara. O portão abriu quando clicou num dos botões e ela conduziu o veículo com cuidado para uma vaga que ficava logo a frente da entrada, Mikey saltou para fora com pressa, a tomando nos braços assim que a mesma abriu a porta.

Ela notara o quão mudado estava, ou o quanto agora seus olhos reparavam no corpo do namorado. Manjiro tinha braços fortes e um abdômen definido devido aos treinos, quando moravam na mesma casa, ela já o tinha visto sem camisa, dezenas de vezes, mas nunca olhando com malícia, saber que abaixo daquela roupa existia algo tão... saboroso lhe causava arrepios. Eles adentraram a casa juntos, o loiro ainda deslizava as mãos pelas coxas e nádegas da menina quando podia, certificando-se que o clima entre eles não fosse mudar.

Não havia muitos móveis por ali, no entanto, a sala era adornada por um imenso sofá que comprara pensando na quantidade de pessoas que abrigaria, agora ele parecia muito útil.

— Você é tão pequena... — ele pronunciou baixinho, envolvendo-a num abraço. — Mas sempre gostou de coisas grandes...

Ele falava do sofá, mas o olhar que tirou da morena o fez compreender que pensava em outra coisa. Não precisou de muito esforço para deitá-la no sofá, aproveitando que já estava sem as botas o loiro a livrou da calça, expondo suas roupas íntimas inferiores: uma calcinha preta rendada. E sorriu quando imaginou quantas possibilidades teria, quantas fantasias a faria vestir, quantas posições a colocaria, encará-la era como mergulhar no êxtase do prazer.

Rukia deslizou o pé até a coxa do mais velho, que ainda em pé encarava seu corpo estirado no sofá, subiu calmamente acariciando a coxa do mesmo, até que finalmente alcançou sua ereção, era visível em seus olhos o quão estava rígido. Mikey tirou os próprios contornos e se debruçou sobre a amada, encarando-a de perto, sua mão livre deslizou pela barriga da garota, subindo e levantando lentamente a regata que a mesma usava. Expôs seus seios, pequenos, redondos, duros de desejo, possivelmente a parte que ele mais admiraria nela.

— Cada pedacinho seu parece ter sido feito a mão... — ele sussurrou manhoso, deslizando a boca pelo pescoço exposto dela.

A mão que antes segurava a regata tomou seu seio direito, apertando-o levemente, arrancando da mais nova um gemido sincero. Por que nunca tinham experimentado algo assim? Rukia pensava que eram ingênuos demais antes, mas que agora teriam tempo suficiente para explorar o desejo que sentiam um pelo outro. Ela esticou a mão cuidadosamente, deslizando a jaqueta dele para afastá-la de seu corpo, expondo seus ombros largos e fortes, a visão a fez pulsar involuntariamente, seus olhos tinham gostado do que via.

Manjiro terminou de tirar a própria camisa segundos depois, fez o mesmo com ela assim que lembrou da imagem de seus seios, encarava-a com o olhar de mais puro amor já visto, mas sentia o desejo mais depravado de toda sua vida, pulsando tão forte que parecia querer saltar para dentro dela. Seus lábios tocaram a perna da mais nova, trilhando beijos até sua barriga e da barriga para o seio esquerdo, deslizando a língua tão lentamente que ela precisou apertar a mão contra a espuma do sofá, havia se apaixonado pela força dela, e agora se apaixonava pelo corpo, pela alma.

Rosa Negra - Tokyo Revengers (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora