Cap 23

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— Droga! — resmungou.

— O que foi? — notando a agitação dele, ela se aproxima.

— Vamos... atende! — andava nervoso.

Ligando novamente, a chamada cai na caixa-postal.

— Merda!

— O que aconteceu?

— A Charlotte precisa de ajuda. — ele vai para o quarto.

— Era só o que faltava, agora ela vai ficar aborrecendo? — ela o segue.

Trocando de roupa, Romeo coloca o casaco, senta na poltrona e põe o sapato.

— Onde você vai?

— Ela está precisando de ajuda.

— Não acredito que você vai cair nessa.

— Eu nunca a ouvi tão desesperada como estava, tenho certeza que não é mentira, você pode vir comigo.

Saindo às pressas, ele procura a chave do carro.

— Você não deveria ir. — reage chateada.

— Se não quiser ir okay, mas eu vou.

Ao pegar a chave do carro, sai batendo a porta deixando-a sozinha.

Irritada com aquilo, Anne acaba cedendo e o segue, por sorte o alcança. Tentando ligar novamente para Charlotte, se frustra ao cair na caixa-postal.

— Que droga, agora não consigo falar com ela.

Entrando no carro sai a mil em direção a casa dela.

— Afinal, o que ela falou?

— Ela estava chorando, pediu minha ajuda, falou para ir até à casa dela, nunca a vi tão agitada.

— Que conveniente, choro e um pedido para ir à casa dela. — Anne revira os olhos.

— Tenta ligar novamente. — ele entrega o celular.

Pegando o mesmo, ela o encara, porém, faz o que foi pedido.

— Nada, está desligado. Ela não tem outra pessoa para pedir ajuda não?

Ao falar aquilo ele lembra-se de Celine.

— Liga para o Wallace, a Celine pode saber de algo.

Anne tenta a nova ligação, porém é sem sucesso.

— Parece que todos decidiram desligar e sumir.

Preocupado, Romeo respira fundo, se aproximando do prédio dela, ele estaciona de maneira brusca o carro sobre a calçada.

— Vem, é aqui.

Os dois saem do carro, conseguindo entrar no prédio, ele sobe rapidamente para o apartamento, ao abrir o elevador corre em direção à porta dela.

— Está aberta. — franze a sobrancelha.

Puxando Anne para trás dele, ele empurra lentamente.

— Charlotte? — lhe chama ainda da porta.

— Estou aqui! — uma voz rouca ecoou do banheiro.

Os dois se entreolham e seguem até o cômodo, entrando no quarto à procura.

— Cadê você?

— Aqui dentro. — responde em prantos.

Passando a frente dele, Anne empurra a porta que estava entreaberta.

Destino e VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora