Cap 30

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Encostada na porta Anne sorriu simpática.

— Você chegou, entra aí! — se afastando da porta.

— Peguei o gelo que você pediu.

Brian coloca o balde sobre a mesa.

— Aceita vinho?

— Claro!

Preparando uma taça Anne entrega ao advogado, voltando para a varanda senta onde estava.

— Conseguiu falar com o Romeo? — se aproxima dela.

— Ainda não.

— Ainda iremos amanhã à empresa?

— Não foi para isso que viemos?

Virando o último gole que havia na sua taça ela pega a garrafa e a coloca ao seu lado.

— Já conheceu a cidade? — pergunta ele.

— Não tive oportunidade.

— Podíamos sair para jantar fora. — a olha concentrado.

— Pode ser outro dia?

— Como desejar!

Durante quase toda noite os dois continuaram na varanda.

No outro lado da cidade Charlotte recebia sua visita.

— O que faz aqui? — sorridente não esconde sua surpresa.

— Precisava te ver. — diz Romeo.

— Entra! — seu olhar acompanha Romeo.

— Vai sair?

— Iria!

— Desculpa, deveria ter ligado, posso voltar em outro momento.

— Tudo bem fica, é só um drink com amigos, posso remarcar.

— O happy hour dos Mills?

— Esse mesmo, você não vai?

— Wallace me convidou, mas não estou no clima. — com as mãos no bolso do casaco, olhava para os lados parecendo nervoso.

— Senta um pouco. Que algo, uma bebida?

— Não obrigado! Estou bem.

— Posso saber o que faz aqui?

Tirando o cabelo que cai sobre o rosto, o movimento de amarrá-lo deixa o CEO vidrado, lhe olhando umedecia os lábios sem desviar o olhar dela.

— Então? — ela o encara.

— Achei que seria correto responder às mensagens ignoradas pessoalmente.

— Nossa! — sorriu — Confesso que já havia desistido de receber as respostas.

Ele riu, um sutil silêncio toma conta, em pé próximo à porta eles se encaravam como desconhecidos perdidos sem assuntos.

— Não quer mesmo beber algo? — vai à cozinha e deixa-o só.

Está diante dele lhe causou uma onda de calor, pegou a garrafa com água na geladeira e retornou a sala, bebendo da própria oferece.

— Não quer um pouco? — com o polegar deslizou em seus lábios enxugando a água que cai da boca.

Observando o gesto ele suspirou, mordendo o lábio inferior ele tenta se concentrar no que ia falar.

— Vim por um motivo. — se aproximou — Desde a última vez que nos vimos você não sai da minha cabeça. Apareceu até quando não deveria. — parou diante dela.

Destino e VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora