Encostada na porta Anne sorriu simpática.
— Você chegou, entra aí! — se afastando da porta.
— Peguei o gelo que você pediu.
Brian coloca o balde sobre a mesa.
— Aceita vinho?
— Claro!
Preparando uma taça Anne entrega ao advogado, voltando para a varanda senta onde estava.
— Conseguiu falar com o Romeo? — se aproxima dela.
— Ainda não.
— Ainda iremos amanhã à empresa?
— Não foi para isso que viemos?
Virando o último gole que havia na sua taça ela pega a garrafa e a coloca ao seu lado.
— Já conheceu a cidade? — pergunta ele.
— Não tive oportunidade.
— Podíamos sair para jantar fora. — a olha concentrado.
— Pode ser outro dia?
— Como desejar!
Durante quase toda noite os dois continuaram na varanda.
No outro lado da cidade Charlotte recebia sua visita.
— O que faz aqui? — sorridente não esconde sua surpresa.
— Precisava te ver. — diz Romeo.
— Entra! — seu olhar acompanha Romeo.
— Vai sair?
— Iria!
— Desculpa, deveria ter ligado, posso voltar em outro momento.
— Tudo bem fica, é só um drink com amigos, posso remarcar.
— O happy hour dos Mills?
— Esse mesmo, você não vai?
— Wallace me convidou, mas não estou no clima. — com as mãos no bolso do casaco, olhava para os lados parecendo nervoso.
— Senta um pouco. Que algo, uma bebida?
— Não obrigado! Estou bem.
— Posso saber o que faz aqui?
Tirando o cabelo que cai sobre o rosto, o movimento de amarrá-lo deixa o CEO vidrado, lhe olhando umedecia os lábios sem desviar o olhar dela.
— Então? — ela o encara.
— Achei que seria correto responder às mensagens ignoradas pessoalmente.
— Nossa! — sorriu — Confesso que já havia desistido de receber as respostas.
Ele riu, um sutil silêncio toma conta, em pé próximo à porta eles se encaravam como desconhecidos perdidos sem assuntos.
— Não quer mesmo beber algo? — vai à cozinha e deixa-o só.
Está diante dele lhe causou uma onda de calor, pegou a garrafa com água na geladeira e retornou a sala, bebendo da própria oferece.
— Não quer um pouco? — com o polegar deslizou em seus lábios enxugando a água que cai da boca.
Observando o gesto ele suspirou, mordendo o lábio inferior ele tenta se concentrar no que ia falar.
— Vim por um motivo. — se aproximou — Desde a última vez que nos vimos você não sai da minha cabeça. Apareceu até quando não deveria. — parou diante dela.
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Destino e Vingança
RomanceCom a morte de Enrico, Anne se tornou a herdeira do maior CEO de Nova York. A jovem pôde dizer que a vida foi boa e grata para ela. Diferente de Mateo, que precisou se virar em um mundo quebrando preconceitos e estereótipos. Como uma ironia do desti...